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Mostrando postagens de maio, 2007

OUVIDOR FRANCISCO GARCIA ADJUTO

Por José Aluísio Botelho MAGISTRATURA E POLÍTICA O Dr. Francisco Garcia Adjuto, bacharel em Direito Canônico pela Universidade de Coimbra em 1808 (vide abaixo), habilitou-se para os Lugares de Letras, obrigatório para o exercício da Magistratura no Reino Português, em 14 de novembro de 1809 (1). A partir de então exerceu cargos no judiciário de Lisboa no decorrer da década de 1810. Não sabemos a data exata de sua vinda para o Brasil, mas, em 13 de maio de 1821 foi nomeado ouvidor geral de Vila Rica (Ouro Preto). Contudo, diante das incertezas políticas que antecederam a independência do Brasil, em 18 de novembro do mesmo ano de 1821, ele é suspenso do cargo com as justificativas de “não haver jurado a para saber mais: Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

FESTA DE ACLAMAÇÃO DE DOM JOÃO VI EM PARACATU ( 1817)

Por José Aluísio Botelho Ao analisarmos um ofício enviado pela câmara de vereadores de Paracatu ao Governador da Capitania Manuel de Portugal e Castro, comunicando as festividades ocorridas na Vila por ocasião da aclamação de D. João VI, como rei de Portugal, após a morte de sua mãe D. Maria I, em abril de 1817, deparamos com elementos preciosos para compreendermos a sociedade colonial local da época, através de suas manifestações culturais, religiosas e profanas. A notícia chegou à Vila em 20 de dezembro de 1816, porém os festejos só foram realizados entre os dias quatro e dezesseis de abril de 1817, pois as festas duraram doze dias ininterruptos. A boa nova foi anunciada “tão logo se patenteou o ofício”, “procedeu-se a publicar a faustíssima notícia da aclamação Régia de Nosso Augustíssimo e Amabilíssimo Soberano que se havia celebrar no dia designado”, por meio de um bando (aviso) lançado ao som de “caixas e instrumentos militares”. “Uma guarda Miliciana puxada por um Tenente,