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Mostrando postagens de 2015

CASAIS PIONEIROS NO ARRAIAL DO OURO - MINAS DO PARACATU

  Por José Aluísio Botelho Devido à falta de fontes primárias do arquivo da matriz de Santo Antonio da Manga de Paracatu, com o sumiço dos livros paroquiais, bem como a fragmentação dos existentes, notadamente do século dezoito, não se consegue elaborar na sua plenitude, a descendência de diversas famílias lá geradas pelos casamentos ou pelo concubinato. Famílias estas, formadoras da pirâmide social sob o ponto de vista político e econômico, do tipo social relativo à cor da pele, notadamente a partir do processo miscigenatório, que lá se iniciou já no núcleo povoador primitivo. Importante também salientar, que a maioria absoluta do homem branco europeu que acorreram às Minas do Paracatu, era composta de portugueses do norte do país, da região do Minho; não menos importante, foi a migração interna, desde o homem branco paulista, até o homem já mestiço vindo de regiões mineradoras exauridas do norte da capitania mineira, como Serro do Frio, Vila do Príncipe e Minas Novas, e também d

TRONCOS PARACATUENSES: SOUSA OSÓRIO

Por José Aluísio Botelho Família iniciada em Vila Rica (atual Ouro Preto) na segunda metade do século dezoito, com ramificação em Paracatu. O tronco paracatuense deriva do tenente coronel José Januário de Sousa Osório, militar de linha (carreira) do regimento de cavalaria de Minas Gerais, para lá transferido entre 1823 e 1824, ainda com a patente de Sargento mor. Em Paracatu, além do exercício do cargo militar, foi vereador entre 1841 e 1848, tendo inclusive ocupado o cargo de Presidente da mesma. Em 1852 ele ainda vivia, quando batiza uma criança na Matriz de Santo Antonio. Terceiro entre quatro irmãos, nasceu ele em Vila Rica, aonde foi batizado em 06 de novembro de 1774, filho legítimo do português Silvério Anacleto Vilar e Sousa, natural da freguesia de Santa Engrácia, Patriarcado de Lisboa, e de Ana Joaquina de Miranda de Sousa Osório, natural de Vila Rica. Neto paterno de João de Sousa Vilar e de Maria Caetana Osório; neto materno de Manoel Nunes dos Reis Miranda e de Jose

FAMÍLIA SEVERINO BOTELHO

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Família com origem no Portugal continental, e iniciada em Campanha do Rio Verde, Sul de Minas Gerais, na primeira metade do século dezoito. Um dos filhos passou para o Arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu na década de 1780, onde casou e deixou descendência. Não descobrimos as ascendências do casal tronco, abaixo nomeado: Manoel Severino Botelho, natural de Campanha do Rio Verde, casou no arraial do Paracatu, com Izabel Antunes Moreira, natural desta terra. A descendência se espalhou por todo o noroeste de Minas, bem como para os municípios limítrofes de Goiás, tais como Cristalina, Luziânia, Pires do Rio, Ipameri e Catalão. Filhos: 1 – José Severino Botelho, com 58 anos em 1847; casado com Joana Francisca da Piedade, filha natural de Rita Teresa Coutinho, moradora no arraial de Carmo da Bagagem; filhos descobertos: 1.1 – José Severino Botelho Júnior, nascido em 07/07/1816; casado com Gertrudes de Oliveira Barreiros,

FAMÍLIAS PARACATUENSES E CATALANAS 3 - COSTA PARANHOS/COSTA PORTO

Por José Aluísio Botelho SILVA PARANHOS/COSTA PARANHOS/COSTA PORTO - Família iniciada em Paracatu com o casamento do português Antônio da Silva Paranhos em 28/07/1845,

FAMÍLIAS PARACATUENSES E CATALANAS 1

Por José Aluísio Botelho CÔNEGO  LUIZ ANTONIO DA COSTA  O cônego Luiz Antônio da Costa nasceu em Paracatu por volta de 1830 na Ribeira de São Januário, filho legítimo do Alferes Luiz Antônio da Costa, morto em 1841 e de Angélica de Affonseca Souto Costa, falecida em 17/10/1879 aos 69 anos; neto paterno do português João Antonio da Costa e de Rufina Caetana de Moura (família Moura Portela, neste blog, queira ver); neto materno de João Peres Souto e de Josefa de Affonseca e Silva. Ordenou-se padre no seminário de Goiás Velho em 1852, seguindo para Catalão, aonde se fixou; além de cuidar da paróquia, foi professor de primeiras letras e inspetor de ensino por vários anos, e se tornou politicamente influente naquela localidade goiana, sendo eleito deputado provincial em 1866; em 09/10/1872 obteve mercê de Cônego da Catedral de Goiás, importante título honorífico eclesiástico. Como a maioria dos padres de seu tempo, constituiu família em união consensual com Maria Cristina Rodrigues da

CONEXÃO PARACATU - ARAXÁ: FREDERICO AUGUSTO MONTANDON

 Por José Aluísio Botelho FREDERICO AUGUSTO MOTANDON - UMA AÇÃO DE DIVÓRCIO EM 1845 O suíço Frederico Augusto Montandon foi o tronco da tradicional família Montandon que vicejou em Araxá e alhures.

ARRAIAL DE SÃO LUIZ E SANTANA DAS MINAS DO PARACATU - SÉRIE TRONCOS PIONEIROS 7

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Palhano (Vazante, MG) Vicente da Silva Palhano, natural da vila de Ericeira, Concelho de Mafra, distrito de Lisboa, Portugal, veio para o Brasil, tendo como porta de entrada a Bahia, e de lá pela rota da mineração chegou ao arraial de São Luiz e Santana, aonde casou com Ana Pereira da Silva, natural da vila Risonha de São Romão. Na década de 1770, era morador juntamente com os filhos na fazenda da Vazante, Ribeira do Escuro. Descobrimos três filhos do casal: 1 – Quitéria Pereira da Silva, casada com Francisco de Araújo Silva, natural da vila de Jundiaí, São Paulo, filho de João de Araújo e de Mariana da Silva; 2 – João da Silva Palhano, natural da freguesia de Santo Antonio da Manga das Minas do Paracatu; casado com Ana Maria da Paixão, filha de José Gomes Correia e de Gertrudes Maria do Espírito Santo; filhos descobertos: 2.1 – Joaquim, nascido em 02/09/1772, na fazenda da Vazante; 2.2 – Francisco, nascido em 28/11/1774, na fazenda da vazante;; 2