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Mostrando postagens de maio, 2017

A INQUISIÇÃO EM PARACATU - RELATO DE UM CASO

Por José Aluísio Botelho PADRE JOÃO DE SOUSA TAVARES Desde que foi criado o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em fins do século quinze em Portugal, milhares de denúncias foram recebidas pela promotoria do Tribunal tanto de Portugal continental, como das colônias de além-mar, sendo que, a esmagadora maioria dos processos foram arquivados, porque não atendiam os requisitos para o prosseguimento das ações. Localizei na Torre do Tombo, no arquivo denominado Cadernos do Promotor, um desse processos, relativo ao arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, datado de 1776, em que um padre foi acusado de possíveis crimes alcançáveis pelos braços da inquisição. O HOMEM Padre João de Sousa Tavares, era natural da cidade da Bahia (assim era a denominação, muitas vezes, dada à cidade de Salvador, na Bahia, então capital do Brasil colônia), bacharel em leis pela Universidade de Coimbra, aonde matriculou no curso de Leis em 01/10/1729, formando em 01/10/1734. O padre João de

PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 23 - SOARES CHAVES

Por Eduardo Rocha Introdução (texto escrito por José Aluísio Botelho) Soares Chaves – sobrenome originário da ilha de Santa Maria, Açores. Antonio Soares Chaves, natural da freguesia de Santo Espírito, Município da Vila do Porto, ilha de Santa Maria, Açores, passou as partes do Brasil na década de 1730, fixando em região mineradora no norte da capitania de Minas Gerais. A primeira notícia sobre ele, foi um documento de compra de um sítio em Rio das Pedras, distrito do Serro do Frio, datado de 1736; em 1739 ele requer e obtém carta de sesmaria do dito sítio, com quarto de légua em quadra. Só iremos encontrá-lo novamente em 1751, já morador no arraial de Paracatu, no sopé da serra da Contagem, região do ribeirão São Pedro, onde estava afazendado e vivia de sua roças, e fabricava telhas; o documento em tela se trata de um volumoso processo de devassa movido contra ele por juramento falso, injúria e difamação, decorrentes de uma pendenga de dívida não paga, de uma sorte de telhas fei

TEXTOS INÉDITOS DE OLYMPIO GONZAGA - ÚLTIMA PARTE

Por José Aluísio Botelho Disponibilizamos os derradeiros textos do autor paracatuense. 6) Litígio entre Minas e Goiás. Fonte: Biblioteca Nacional do Brasil, manuscritos. 7) Sobre Paracatu.  Fonte: Biblioteca Nacional do Brasil, manuscritos.

TEXTOS INÉDITOS DE OLYMPIO GONZAGA - SEGUNDA PARTE

Por José Aluísio Botelho Dando prosseguimento as publicações de Olympio Gonzaga, trazemos os artigos: 3) Criação da Prelazia de Paracatu: 4) Sobre ele mesmo e suas obras:  5) Notícias de Paracatu: Fonte: Biblioteca Nacional do Brasil, manuscritos.

TEXTOS INÉDITOS DE OLYMPIO GONZAGA - PRIMEIRA PARTE

Por José Aluísio Botelho Olympio Gonzaga e o Mimeógrafo (lembram-se dele?, ancestral das impressoras modernas) Olympio Gonzaga foi professor primário por longos anos, coletor federal, jornalista, fotógrafo, escritor, e por último comerciante: foi proprietário de um Armazém de secos e molhados (como se dizia à época) em Paracatu: no seu estabelecimento comercial vendia-se de tudo, desde um simples urinol até, eventualmente, automóveis. Lá instalou seu mimeógrafo, com o qual prestava serviços à comunidade a preços módicos, inclusive cópias de seus escritos. Fonte: Afonso Arinos na intimidade, Biblioteca Nacional do Brasil, divisão de manuscritos. A seguir, alguns destes textos: 1) Reclame. 2) Biografia do Dr. Afrânio de Melo Franco, seu protetor político, a quem professava profunda admiração.  Fonte: Biblioteca Nacional do Brasil, manuscritos.