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Mostrando postagens de novembro, 2017

ANIVERSÁRIO DE PARACATU, O ARRAIAL IMAGINÁRIO E A LOUCURA

Por José Aluísio Botelho Este texto é uma interpretação livre da história de Paracatu. Oficialmente Paracatu comemorou 219 anos no dia 20 de outubro de 2017. Eu disse oficialmente, porque há alguns anos se deliberou que a data do aniversário da cidade deveria ser comemorada naquele dia em virtude do Alvará emitido por dona Maria I, a rainha louca, no dia 20 de outubro de 1798 incrustado em um rico pergaminho real. Não poderia haver tanta loucura nisso; nunca imaginaria que os nossos intelectuais do século vinte, seriam orates a tal ponto, jogando a existência do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu às calendas, tornando-o uma povoação imaginária.   Pois bem, um alvará criou a vila de Paracatu do Príncipe naquele ano, e no entendimento dos criadores de tal data de aniversário, ele foi o marco iniciador da cidade do mesmo nome. Ocorre que, durante um ano, pouco mais, a vila só existiu virtualmente no papel, sobrepondo ao arraial dito imaginário (criação nossa), porque

SÉRIE DOCUMENTOS HISTÓRICOS - NOMEAÇÃO DO VIGÁRIO MELO FRANCO - 1805

Por José Aluísio Botelho Pouco se sabe sobre a preparação para Aplicação Sacerdotal do padre Joaquim de Melo Franco, o vigário Melo, que comandou os desígnios da igreja católica de Paracatu durante 36 anos. Filho de família abastada, não foi à Coimbra estudar, como seu irmão mais velho, Dr. Francisco de Melo Franco. Segundo Afonso Arinos, “fez estudos preliminares no arraial de Paracatu, sendo seus professores o latinista padre Francisco Moreira Rebordões e o solicitador de causas de São Romão José Guedes da Silva Porto”, que na idade madura também se tornaria padre, digo eu. Segue Afonso Arinos: “Joaquim de Melo Franco não fez regularmente os estudos eclesiásticos”. Tanto no seminário de Olinda, quanto no de Mariana, não se encontrou nenhuma referência a seu nome; o mesmo ocorreu na arquidiocese de São Paulo, que ordenava, à época, padres do sertão mineiro, acrescento; porém hoje se sabe que as investigações de genere e moribus, na maioria das vezes eram realizadas pelo Juiz de

NOTAS GENEALÓGICAS - MARTINS TEIXEIRA

Por Eduardo Rocha Família pioneira estabelecida no antigo arraial de São Sebastião, iniciada com o casal: 1- Mathias Martins Teixeira, falecido em 10/03/1835; casado com Joana Paula, moradores no arraial de São Sebastião. Inventário: 2ª Vara 1835/1836. Filhos: 1-1 Justiniana Martins Teixeira casada com Manoel da Silva, sem filhos.Filhas descobertas de Justiniana no estado de solteira: 1-1-1 Ana Teixeira casada com Antonio da Silva Freitas:" Aos vinte e dois de janeiro de mil oitocentos e trinta e sette na capella do Amparo, filial da Matriz d esta Frequesia d e Santo Antonio d a Manga De Paracatu, corridos os banhos, e sem empedimento algum canonico, em presença do reverendo coadjutor Francisco Pereira Tavares se recebeo em matrimonio por palavras de presente Antonio d a Silva d e Freitas, filho legitimo de Manoel d a Silva d e Freitas, e sua mulherLauriana d e Sousa ja f alecidos com Anna Teixeira, filha natural de Justiniana Martins Teixeira, ambos naturais desta freques