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Mostrando postagens de 2022

MEMÓRIAS CRISTALINAS LEMBRANÇAS E HISTORIETAS

José Aluísio Botelho “ Saudade – palavra da língua portuguesa única e concreta que se anima em nossa pele ao desfazer-se em lágrimas rosto abaixo” (Luiz Turiba) Lembro-me de tudo isso: Dos anos 60 do século passado em Cristalina. Anos dourados, amores platônicos e impossíveis. Cedo descobri que o mundo não é como minhas vontades e fantasias. Dançar com nossas musas Mary Grant e Remy Bitencourt era suficiente, uma dádiva dos céus. Mary Grant foi embora cedo. Saudades de minha doce colega de ginásio. Não podia esquecer de Remy Bitencourt, linda, envolta sempre no manto diáfano do idílio que enleva e da fantasia que sublima. Creio que elas não sabiam que eram parentes próximas, tanto na belezura, quanto de sangue. Musas foram, para mim, na suave fase da vida, as meigas criaturas que acalentaram os ingênuos sonhos sonhados na infância, despertados para as inocentes carícias e confidências do primeiro amor. Lembrança terna. O mundo pedia mudanças no comportamento da juventude, que se to

CRISTALINA: CONFESSO QUE LÁ VIVI

Por José Aluísio Botelho Reminiscências Tomo e faço minhas as palavras do professor Antônio Ribeiro Júnior (que assim como o autor desse ensaio, viveu parte de sua vida em Cristalina), imortalizadas em seu livro – Algumas Saudades Apenas. “ Paracatu é a terra saudosa por excelência, além de ser o repositório de minhas mais gratas reminiscências, coração agradecido, posto na bandeja das oferendas e elevado a Deus pela ventura de ter nascido lá. Cristalina é a terra encantada dos meus sonhos deslumbrantes. Foi lá que descobri a vida e experimentei os encantamentos que fascinam a infância veloz e a juventude fugaz. Pequena, mas airosa, não cabe a cidade na maior metrópole do mundo. A lua cheia cabe inteira num caco de cristal de rocha, no dizer do Dr. Otto Mohn, dos muitos que ornam as ruas da cidade e seus campos majestosos, em cujos cimos rondam sem cessar numes protetores que velam por quantos lá residem e guardam quantos por lá passarem. Representa ela o Parnaso excelso ond

ORIGENS: ASCENDÊNCIA DE LEVINDA CARLOTA LANGE DA CUNHA

 Por José Aluísio Botelho Levinda Carlota Lange da Cunha por seu casamento com Teófilo José de Santana ocorrido em Catalão em 1875, pouco mais, pouco menos, forjou um dos numerosos troncos da família Santana de Paracatu. Era filha do tabelião Isaac lange da Cunha e de Matilde Carlota Rodrigues de Sousa. Teve como irmãos: 1 Coronel Elyseu Rodrigues da Cunha; 2 Antônia Olímpia da Cunha; 3 Olímpia Carlota da Cunha; 4 Carlota Olímpia da Cunha; 5 Amadeu Lange da Cunha; 6 Philoteu Lange da Cunha; Disponibilizamos sua ascendência e descendência no link abaixo: Acessar:  Isaac Lange da Cunha e D. Matilde Carlota Rodrigues de Souza | Historiografia para Catalão (historiografiaparacatalao.blogspot.com

FRAGMENTOS DE GENEALOGIA 2

  Por José Aluísio Botelho Distrito de Rio Preto, atual Unaí, Minas Gerais Nestes fragmentos de troncos familiares pioneiros que contribuíram para a consolidação do distrito de Rio Preto, atual Unaí, cujos nomes, ora disponibilizados, extraídos de listas de eleitores da comarca de Paracatu entre os anos de 1874 e 1878, são na sua maioria homens, cabeças de casal, que estavam aptos ou não para votar nos pleitos eleitorais que ocorriam conforme o calendário vigente à época. Naquele período as mulheres não tinham ainda conquistado o direito de votar, direito de cidadania só alcançado na década de 1930, portanto, não foi possível nomeá-las nas descendências, seja como esposas, seja como filhas. José Souto Nos tempos do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, viveram pelas bandas do registro de São Luís, Joaquim José Souto, Francisco José Souto e Luís José Souto e outros, de naturalidades desconhecidas. Com a consolidação do distrito do Rio Preto como importante zona agrop

TRONCOS PIONEIROS - SOUSA DIAS

  Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Em 1756 um certo João de Sousa Dias mantinha um estabelecimento comercial no então arraial de São Luiz e Santana de Paracatu e era considerado um dos homens ricos da povoação. Certamente seu sobrenome perpetuou na região do vale do Paracatu, dando origem a outros troncos familiares, como os Sousa Mundim, pelo lado materno. É característico em Paracatu a dissipação rápida das “fortunas” amealhadas na época da mineração, como ocorreu com esta família pioneira; e para não fugir à regra, tornou-se pelas uniões subsequentes, totalmente miscigenada. 1 Tenente João d e Sousa Dias, casado em 1.ª nú pcias c om Tomásia Ribeiro. Em 1805, declara ter 45 anos, em estado de viúvo e exercia o ofício de ferreiro. F ilhos: 1.1 A ntônio de Sousa D ias, 3 4 anos; f alecido em 6/5/1848. C asado com Maria Rodrigues Ferreira. F ilhos: 1.1.1 Amâncio de Sousa Dias, 24 anos; casou-se com Maria do Espírito Santo (Inhá), irmã de Fernando Caetano de Sousa. Filhos