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Mostrando postagens de 2019

PARACATU - PADRES DE ANTANHO: MANOEL DE ASSUMPÇÃO RIBEIRO

Por José Aluísio Botelho O padre Manoel de Assumpção Ribeiro foi um dos inúmeros padres paracatuenses afrodescendentes, oriundos da miscigenação com o branco europeu, ocorrida em Paracatu desde os descobertos. No seu assento de batismo, ele é referido como CABRA, denominação dada ao fruto da união entre um indivíduo negro e um mulato (o mulato era decorrente da união entre um indivíduo branco e um negro), o que significa que o padre teve um caldeamento entre dois terços de negro e um terço de branco. O Padre Manoel de Assumpção Ribeiro foi um prelado bastante popular e querido entre a população de Paracatu em seu tempo. Nascido em 07/05/1845, filho de mãe solteira, Joana da Cruz Rodrigues Teixeira, e pai ignorado, teve uma infância e adolescência pobre, e desde cedo, se dedicava aos exercícios da religião católica e apostólica romana. Em 1866 ingressou no Seminário colateral da diocese de Diamantina, ordenando-se padre em 1873. Dele ou sobre ele escreveu Olímpio Gonzaga, suci

PARACATU - PADRES DE ANTANHO: DR. ANTÔNIO JOAQUIM DE SOUSA CORREIA E MELO

Por José Aluísio Botelho Padre Antônio Joaquim de Sousa Correia e Melo. Natural da freguesia de São Pedro de Merelim do Couto de Tibães, cidade de Braga, Portugal, onde nasceu em 29/05/1742. Ordenou-se sacerdote, presbítero secular do hábito de São Pedro, em 1764, com carta demissória de 1768; veio para o arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, na década de 1770 e lá viveu até sua morte em 22/09/1800, quando ocupava o cargo de vigário-geral e provisor da freguesia de Santo Antônio da Manga e capelas filiais; tronou-se conhecido após a célebre “ * Oração Gratulatória na Exaltação do Paracatu. À Villa do Paracatu do Príncipe”, por ocasião da elevação do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu à condição de Vila, por decreto de Maria I, a louca, em 14 de dezembro de 1799. ( * Oração de Ação de graças ). Batismo do padre Antônio Joaquim  O padre Antônio Joaquim em testamento solene, instituiu como herdeiros de seus bens na vila de Paracatu do Príncipe

A RAPOSA DA CHAPADA: TRIBUTO A EDUARDO ROCHA

Homenagem ao notável pesquisador e colaborador deste blog, Eduardo Rocha. (Reprodução/YouTube)

NOTAS GENEALÓGICAS - RODRIGUES BIJOS

Por José Aluísio Botelho O sobrenome composto Rodrigues Bijos, de origem judaica provável, é originário do Alentejo, região central de Portugal, mais precisamente na vila de Castelo de Vide, distrito de Portalegre. Os Bijos, ao longo dos séculos, entrelaçaram com os Carrilho (Carrilho Bijos), Fernandes (Fernandes Bijos), Fernandes Sarzedas, Vaz (Vaz Bijos) e Dias (Dias Bijos), configurando uma vasta gama de parentesco entre eles. Outrossim, a maioria desses sobrenomes são oriundos da Espanha que passaram a Portugal fugindo da perseguição implacável da inquisição espanhola contra os judeus, iniciada em fins do século quinze: o edito de 1492 (expulsão ou o batismo de conversão dos judeus), promulgado pelos reis católicos Fernando e Isabel, provocou uma fuga maciça de famílias judias para as regiões fronteiriças de Portugal: Castelo de Vide era uma dessas regiões, em busca de sossego para cultuar seu credo em paz. Infelizmente, Portugal também criaria em seus domínios os tribunais inqu

SÉRIE BIOGRAFIAS: PADRE ZEFERINO BATISTA DO CARMO

21 de julho de 2015/em ESPAÇO MEMÓRIA / Homem culto e precursor da dramaturgia em Uberaba, Padre Zeferino Batista do Carmo, o Padre Zeferino, tem pouca coisa registrada de quando esteve no município. Porém, realizou ações importantes. Nascido em Paracatu, em 1791, Padre Zeferino foi ordenado sacerdote, e foi para o Desemboque em 1818, como escrivão interino do Juízo Eclesiástico da mesma comarca. Transferiu-se para Uberaba, como coadjutor do Vigário Antônio José da Silva, o Vigário Carlos, e estabeleceu-se na “Chácara do Comércio”, local onde esteve a Velha Estação da Companhia Mogiana. Historiadores registraram que, em 1827, padre Zeferino morava na praça da Matriz, em uma casa localizada na esquina da praça Rui Barbosa com a rua Artur Machado, do lado esquerdo de quem desce a rua Artur Machado. Padre Zeferino era um apaixonado horticultor e sua chácara era riquíssima em plantações das mais finas. Plantou a primeira vinha de Uberaba e foi o primeiro a fabricar vinho no município.

PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 27: OLIVEIRA CALDEIRA

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Família paulista quatrocentona, derivada pelo entroncamento de pioneiros da ilha de São Vicente, e de povoadores de São Paulo, região de Cotia, que estava entre as muitas que se aventuraram na busca do ouro e de riqueza no sertão das gerais em meados do século dezoito. Antônio de Oliveira Caldeira, descendente de portugueses indianos - Cruz Caldeira, e dos Oliveiras, primeiros povoadores da capitania de São Vicente, e Josefa Nunes da Costa, também descendente de antigos povoadores de São Vicente, e de bandeirantes paulistas, os Borba Gato. Migraram para o nascente arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, descobertos de 1744 por José Rodrigues Fróes. Antônio de Oliveira Caldeira foi um dos principais homens do arraial tanto na governança quanto na fortuna; parece ter falecido ca. 1780, já que existe no Arquivo de Paracatu referência sobre seu testamento/inventário, datado de 1784, cujo documento desapareceu. A sua filha primogênita

NOTAS GENEALÓGICAS - FAMÍLIAS PIONEIRAS

Por José Aluísio Botelho FURTADO DE MENDONÇA (ILHA DO FAIAL, AÇORES) 1 Antônio Furtado de Mendonça, natural da ilha do Faial, Açores, filho de Francisco Furtado de Mendonça e de Francisca da Luz, casou nas Minas do Paracatu com Teresa Maria do Carmo, filha de José Gonçalves Chaves e de Maria Gonçalves; pais de: 1.1 Rosa, batizada em 02/06/1774; vide imagem: Foi casada em 1791 com Miguel Pereira Furtado, pais de: 1.1.1 Manoel, batizado em15/05/1815 e nascido em 15/08/1814; 1.2 Suzana ou Cesarina Furtado de Mendonça, casada com Antônio de Sousa Oliveira, pais de: 1.2.1 Antônia, nascida em 09/01/1814 e batizada aos 03/02 do dito ano; 1.2.2 Júlio, nascido em 19/12/1815 e batizado em 01/07/1816. OUTROS SEM VÍNCULOS A Manoel Furtado de Mendonça casado com Clara de Oliveira Braga, pais de: A1 Rosa, nascida em 01/07/1816 e batizada em 27/12/1816; A2 José, nascido em 07/12/1814 e batizado em 15/05/1815; A3 Antônio, batizado em 22/09/1817; Fazenda Saco d