Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2012

MARECHAL PEDRO DE ALCANTARA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

Por José Aluísio Botelho Nascido em 26 de novembro de 1883 em Salvador, Bahia. Filho do Desembargador Francisco Manoel Paraíso Cavalcante de Albuquerque e Aragão, dos Caramurus da Bahia, também natural de Salvador, e de Dona Ana Pimentel de Ulhoa, natural de Paracatu, Minas Gerais. Fez o curso primário, a começo em Salvador, depois na capital de Goiás, novamente em Salvador, e, por fim, em Uberaba, no estado de Minas Gerais. A razão explicativa desse ciclo do seu curso primário está em que, Desembargador da Relação da Bahia, foi seu pai em 1887 removido para a Relação de Goiás, donde retornou a da Bahia em 1889, aposentando-se em seguida e indo residir em Uberaba, onde faleceu em 1899. Justiça una no tempo do Império, os magistrados ficavam sujeitos a tais remoções, enfrentando os maiores sacrifícios dadas às distâncias a vencer, sem meios rápidos de locomoção. Vale salientar que seu pai fez-se acompanhar de sua mãe e seus filhos nessas longas viagens. Terminados os estudos

CAPITÃO JOSÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA VILELA

Por José Aluísio Botelho José Gonçalves de Oliveira Vilela Júnior nasceu em Pimenta, oeste de Minas, e veio para Paracatu por volta de 1860. Aí casou com Adelina Pimentel de Ulhoa, filha do abastado fazendeiro e chefe político local, o tenente-coronel Domingos Pimentel de Ulhoa, a 30 de novembro de 1861. Desse consórcio houve os filhos: 1 – Cândida casada com Franklin José da Silva Botelho; 2 – Luís Vilela; 3 – Estefânia casada com o Dr. Sérgio Ulhoa, filho do capitão Romualdo Gonçalves de Andrade e de Franscelina Pimentel de Ulhoa (1836-1909); 4 – Augusta casada com Estanislau Loureiro Gomes; foram os pais da poetisa Zenóbia Vilela Loureiro; 5 – Arthur casado com Luísa Loureiro Gomes. Comerciante de tecidos acompanhou o sogro na política, tendo sido vereador municipal por duas legislaturas entre os anos de 1873 e 1880. Capitão da 7ª companhia da Guarda Nacional sediada na cidade, foi um dos fundadores do Partido Republicano local em 1889, sendo eleito seu primeiro pres

MUNÍCIPIO DE PARACATU - ANOS 1860/1869

  IMAGES TRANSCRITAS DO ALMANAK ADMINISTRATIVO, CIVIL E INDUSTRIAL DE MINAS GERAIS RELATIVO AOS ANOS DE 1860 -1869, COM A RELAÇÃO DOS HOMENS PÚBLICOS, PRINCIPAIS COMERCIANTES E PRODUTORES RURAIS DE PARACATU E SEUS DISTRITOS. SITE: htpp://memoria.bn.br - HEMEROTECA DA BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL. Nota: as datas de criação da vila e da cidade de Paracatu estão equivocadas: onde se lê 1758, leia-se 1798, e onde se lê 1849, leia-se 1840.

GUARDA NACIONAL EM PARACATU - 1864 - 1874

Esse post elenca duas listas elaboradas e editadas em épocas distintas, dos ocupantes de postos de comando na Guarda Nacional do município de Paracatu, entre 1864 e 1874.Além de ocuparem cargos nas chefias militares da corporação, eram também chefes políticos na região, e se revezavam nos respectivos cargos, tanto no poder legislativo quanto no executivo, bem como detinham o poder econômico local. Oriundos das principais famílias da cidade desde os descobertos do ouro, formavam a elite social de então. (Imagens digitalizadas extraídas do site - http://memoria.bn.br - periódicos - Almanack de Minas - Biblioteca Nacional do Brasil. José Aluísio Botelho Julho de 2012 

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

DONA BEJA E O TESTAMENTO DO PADRE

Por José Aluísio Botelho O vigário Francisco José da Silva foi um padre típico do sertão mineiro: fazendeiro abastado, político influente, e mulherengo, como quase todos os padres de seu tempo. Teve participação decisiva na evolução político-administrativo e social da Araxá na época em que lá viveu, entre 1815 e 1845, ano de seu falecimento. Participou, mesmo que discretamente, da Revolução Liberal em Araxá, apoiando seus sobrinhos liberais, liderados pelo coronel Fortunato José da Silva Botelho, no embate político que se travava em Minas nos anos de 1842.  Para saber mais: clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.