Por José Aluísio Botelho
Colaborou Eduardo Rocha
Família pioneira no arraial do ouro, formadora da elite
local e que floresceu durante o decorrer do século XIX. Iniciou-se com as
uniões de João da Costa Pinto e Dona Domingas Rodrigues da Conceição, e do
coronel Antonio José Pereira** e dona Maria Tereza de Castro Guimarães. Desses
casais, nasceram dentre outros, Antonio da Costa Pinto e dona Francisca Maria
Pereira de Castro, que se casaram no milésimo do século XVIII.
*Nota: o coronel Antonio José Pereira foi administrador dos Dízimos entre 1789 e 1807; faleceu em 1812.
*Nota: o coronel Antonio José Pereira foi administrador dos Dízimos entre 1789 e 1807; faleceu em 1812.
O coronel Antonio da Costa Pinto nasceu em Paracatu por
volta de 1775 e aí faleceu a 06 de agosto de 1827. Na política local foi aliado
dos Pimentéis Barbosa, tendo sido ouvidor interino da vila de Paracatu do
Príncipe em 1820, época de grandes turbulências na política local, bem assim em
todo o Brasil, precedendo a independência. Deixou grande fortuna: Olímpio
Gonzaga, que parece ter tido acesso ao inventário, relacionou os seguintes bens
de raiz do falecido:
1 – Três mil reses e um mil e setecentos equinos;
2 – Diversas sesmarias, sendo as mais importantes, a
fazenda “Fala Verdade”, com 10 léguas de extensão, arrematada em 22/05/1813, que foi vendida ao Major José de Rezende Costa em 08/01/1840, bem como a fazenda da Forquilha, com 4 léguas de
extensão;
3 – Numerosos escravos;
4 – Outras propriedades diversas;
Do casamento com dona Francisca Maria Pereira de Castro,
falecida em 22 de agosto de 1852, nasceram os filhos:
1 – Maria Cecília da Costa Pinto, nascida em 1800 e falecida em 08/12/1882 em Paracatu; foi casada com Joaquim Manoel da Silva e Oliveira, Procurador de Barrete da Câmara em 1818;
Filhos:
1.1 - Francisca da Silva e Oliveira, casou em Paracatu na matriz de Santo Antônio em 1845 com o professor de primeiras letras Fidêncio de Sousa Lobo, natural de Formosa, onde foram moradores; filhos:
1.1.1 - Adelaide de Sousa Lobo;
1.1.2 - Coronel Herculano de Souza Lobo (1847 – 1928), foi Presidente da Província de Goiás;
1.1.3 - Manoel de Sousa Lobo;
1.1.4 - Honório de Sousa Lobo;
1.1.5 - José Fidêncio de Sousa Lobo;
1.1.6 - Francisco Alexandrino de Sousa Lobo;
Filhos:
1.1 - Francisca da Silva e Oliveira, casou em Paracatu na matriz de Santo Antônio em 1845 com o professor de primeiras letras Fidêncio de Sousa Lobo, natural de Formosa, onde foram moradores; filhos:
1.1.1 - Adelaide de Sousa Lobo;
1.1.2 - Coronel Herculano de Souza Lobo (1847 – 1928), foi Presidente da Província de Goiás;
1.1.3 - Manoel de Sousa Lobo;
1.1.4 - Honório de Sousa Lobo;
1.1.5 - José Fidêncio de Sousa Lobo;
1.1.6 - Francisco Alexandrino de Sousa Lobo;
1.1.7 - José de Sousa Lobo;
1.1.8 - Joana de Sousa Lobo;
1.1.9 - Altina de Sousa Lobo;
1.2 - Joaquim Manoel da Silva e Oliveira, sem mais notícias;
1.2 - Joaquim Manoel da Silva e Oliveira, sem mais notícias;
2 – **Dr. Antonio da Costa Pinto, notável paracatuense,
nascido em 25 de novembro de 1802 e falecido em 20 de março de 1880, no Rio de
Janeiro. Formado em direito pela Universidade de Coimbra em 1827, ao retornar
ao Brasil foi nomeado juiz de direito na Vila do Príncipe (1831), Cerro (1833)
e Ouro Preto (1834); chefe de polícia de toda a Província de Minas Gerais, e
por fim desembargador em Pernambuco e da Corte, culminando sua carreira de
magistrado, como ministro do Supremo Tribunal de Justiça do Império, onde se
aposentou. No legislativo foi deputado geral do império por duas legislaturas. No executivo foi Presidente das províncias de Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. Obteve os seguintes títulos honoríficos:
- Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, 1847;
- Comenda da Ordem de Cristo, 1854;
- Conselheiro do Império, 1861;
Foi casado com
dona Teresa Amália Rodrigues Fróes, filha do comendador Vicente Rodrigues
Ferreira Fróes e dona Tereza Fróes. Filhos:
2.1 – Agostinha da Costa Pinto;
2.2 – Dr. Antonio Pedro da Costa Pinto, advogado e
conselheiro do império;
2.3 – Maria Antonia da Costa Pinto que foi casada com o
desembargador Manoel Jorge Rodrigues;
2.4 – Ana Cristina da Costa Pinto, solteira;
2.5 – Emília Clementina da Costa Pinto;
**Ver biografia
completa neste blog – Um vulto Paracatuense no Império;
3 – Padre Vicente da Costa Pinto;
4 – Capitão João Batista da Costa Pinto, nascido em 1810 e falecido em 30/04/1881; advogado e fazendeiro, foi casado primeira vez com dona Maria Lupércia Alves Ribeiro, falecida no dia 07/06/1838, filha de Manoel Alves Ribeiro e de Joaquina Romana Lopes de Ulhoa. Filhos do casal:
4 – Capitão João Batista da Costa Pinto, nascido em 1810 e falecido em 30/04/1881; advogado e fazendeiro, foi casado primeira vez com dona Maria Lupércia Alves Ribeiro, falecida no dia 07/06/1838, filha de Manoel Alves Ribeiro e de Joaquina Romana Lopes de Ulhoa. Filhos do casal:
4.1 – João Carlos da Costa Pinto, morador em Rio Preto
(Unaí); foi casado com Antonia Josefina de Carvalho da Costa, filha de Henriqueta
Lourenço da Costa e de João José de Carvalho, alferes da Guarda Nacional;
filhos:
4.1.1 – Henrique da Costa Pinto, nascido em 1854; foi casado com Leonor Augusta
Viana; em 1894 residia em Coromandel, MG e exercia o ofício de Ferreiro;
4.1.2 – Maria da Costa Pinto casada com Antonio de
Siqueira Torres;
4.1.3 – Roberta da Costa Pinto casada com seu primo
Miguel Fabião Guimarães;
4.2 – Adelaide Josefina da Costa Pinto, nascida em 1833; casada em 09/01/1851 com
Luiz Rodrigues de Oliveira, de 28 anos, filho de outro Luiz Rodrigues de Oliveira e de Ana Alexandrina de Melo Franco. Este casal faleceu simultaneamente em 1865. Filhos:
4.2.1 – Hermínia Rodrigues de Oliveira casada com Ovídio
Batista Franco;
4.2.2 – Maria da Costa Pinto, casada com sucessão;
4.2.3 – Adelaide da Costa Pinto, casada com sucessão;
João Batista da Costa Pinto casou segunda vez em 1838 com sua cunhada Ana Alves Ribeiro; filha:
4.2.4 - Ana Costa Pinto;
João Batista da Costa Pinto casou segunda vez em 1838 com sua cunhada Ana Alves Ribeiro; filha:
4.2.4 - Ana Costa Pinto;
4.2.5 - Joaquina Jesuína da Costa Pinto;
João Batista da Costa Pinto casou terceira vez em 14/09/1851 com outra sua cunhada Carlota Alves Ribeiro, nascida em 1817; não encontramos filhos deste casamento;
João Batista da Costa Pinto casou terceira vez em 14/09/1851 com outra sua cunhada Carlota Alves Ribeiro, nascida em 1817; não encontramos filhos deste casamento;
5 – Francisco Manoel da Costa Pinto, sem mais notícias;
6 – Dr. Manoel Frederico da Costa Pinto, nascido em 27/02/1817; advogado formado
nas Arcadas em 1839. Faleceu casado aos 40 anos de idade;
7 – Joaquim Manoel Pereira Pinto, casado em 08/07/1838 com Maria Cândida da Costa, filha natural de Maria da Costa Braga;
8 – Ana Carolina da Costa Pinto, solteira;
9 – Luiza da Costa Pinto, professora pública em Paracatu.
Casou duas vezes: 1ª vez com o coronel Inocêncio Soares de Aguiar Montalvão; 2ª vez com
Antonio Jacinto de Carvalho, sem sucessão. Descendência do 1º casamento:
9.1 - Maria Aguiar Montalvão;
9.2 - Dr. Inocêncio Aguiar de Montalvão.
9.3 - Virgínia Costa Pinto, nascida em 1830.
9.1 - Maria Aguiar Montalvão;
9.2 - Dr. Inocêncio Aguiar de Montalvão.
9.3 - Virgínia Costa Pinto, nascida em 1830.
1 - Baseado em Olímpio Gonzaga - Artigo: Uma heroína na revolução de 1842 em Minas Gerais, in Correio Paulistano, edição de 7 de junho de 1942.
2 - Inventário do coronel Antonio da Costa Pinto, 1827, Acervo do Arquivo Público de Paracatu.
2 - Inventário do coronel Antonio da Costa Pinto, 1827, Acervo do Arquivo Público de Paracatu.
Olá! Se a página ainda estiver administrador, quero tirar uma dúvida
ResponderExcluirOla, descobri que sou descendente de Joao da Costa Pinto, que deu inicio a familia em Paracatu. Os autores saberiam dizer onde os pais de Joao da Costa Pinto moravam? Seria importante pra mim pois estou tirando cidadania portuguesa. Obrigado!
ResponderExcluirComo posso tirar duvida?
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