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O CORONEL MANOEL FERREIRA ALBERNAZ E SEUS DESCENDENTES

Por Eduardo Rocha
Mauro Cézar da Silva Neiva
Colaborou José Aluísio Botelho
(Última atualização em 23/09/2024:
1 A família inicial
2 Outros Albernazes, in fine).

Família iniciada em Paracatu na era de 1830, quando lá se estabeleceu o alferes/capitão Manoel Ferreira Albernaz, vindo da região de Aiuruoca, sul de Minas, com esposa e filhos, adquirindo a fazenda da Capetinga. Manoel Ferreira Albernaz, o velho (vamos chamá-lo assim), era natural de Taubaté, São Paulo, onde nasceu em 1780, pouco mais (declarou 49 anos em 1832, branco, negociante em processo matrimonial no Porto do Turvo, onde era morador). Tem ascendência ainda ignorada, embora se possa afirmar ser ele descendente do mestre de campo Sebastião Ferreira Albernaz. Casou na capela de Santana do Garambéu, termo de Barbacena, porém ligado ao Turvo (30 km), com Mariana Victória de Jesus, por volta de 1810.

Mariana Vitória de Jesus, nascida e batizada na capela de Santana do Garambéu,  filha de Vitoriano Moreira de Castilho, nascido em 06/03/1753 e batizado em 14/03 do dito ano na Bertioga, filial da matriz de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena, e de Mariana Tereza de Jesus; neta paterna de Manoel Moreira dos Santos, natural de São Pedro Canedo, Porto e de Maria de Oliveira, natural de Taubaté, São Paulo e casados na Matriz de Barbacena em 22/08/1742; Maria de Oliv
eira foi filha de João Delgado de Oliveira e de Maria da Luz, de Taubaté. Manoel Moreira dos Santos foi filho de Francisco Moreira e de Izabel Gonçalves. Manoel Ferreira Albernaz, o velho, e Mariana Vitória de Jesus tiveram uma filha única, Izabel Cândida, nascida em 1813 e batizada no ano seguinte na capela do Garambéu.

 Ilustração: "Aos quinze de abril de mil oitocentos e quatorze anos na Capela de Santa Ana do Garambéu filial da vila de Barbacena o Padre Joaquim Rodrigues de Sousa batizou e pôs os santos óleos a inocente Izabel filha legítima do Alferes Manoel Garcia Albernaz e de Mariana Victória de Jesus. Foram padrinhos: Francisco Garcia Soares por procuração apresentada por Vitoriano Moreira de Castilho e Mariana Thereza de Jesus todos desta freguesia do que mandei fazer este assento. O Vigário José de Abreu e Silva".

Ilustração: “Na era de 1830, foi batizada em Paracatu pelo padre Ricardo José da Rocha, Prudenciana, filha de Vitoriano Moreira de Brito e de Mariana Senhorinha. Padrinhos: Manoel Ferreira Albernaz e sua filha Izabel Cândida”.

O capitão Manoel Ferreira Albernaz e sua filha Izabel Cândida faleceram antes de 1851, ano da morte de dona Mariana, aos 13/02/1851, herdeira dos bens do marido e da filha, esta solteira e sem descendentes. Dona Mariana institui em seu testamento Manoel Garcia Ferreira Albernaz ou Manoel Ferreira Albernaz Júnior como herdeiro universal de todos os seus bens, exceto alguns pequenos legados, por exemplo, um escravo ao seu irmão Vitoriano e as terras do Silva ao “menino” Tristão Vieira Albernaz.

Irmãos dela descobertos:

1 Vitoriano Moreira de Brito, 06/08/1793; casado com Mariana Senhorinha de Andrade.

2 Ana Esméria de Castilho, 14/07/1795; casada em 28/06/1812 com Vicente Ferreira de Freitas.

3 Rita, 1800.

4 Felícia, 16/06/1802.

5 João, 28/11/1804.

Coronel Manoel Garcia Ferreira Albernaz, nascido em 1815 (em processo eclesiástico de 1832, na paróquia do turvo ele declara ter 17 anos) na freguesia de Aiuruoca/Turvo (atual Andrelândia), comarca do Rio das Mortes, e se estabeleceu em Paracatu no início da década de 1840, quando seu nome aparece em documentos oficiais, onde faleceu em 21/01/1870, com inventário aberto no dia seguinte; foi sepultado na matriz de Santo Antônio. Proprietário das fazendas Sitio do Meio, Capetinga, Boa Vista do Moinho ou José Machado, Casa Nova, Campo Limpo, Chora Má ou Acaba Vida, São Pedro e Silva. Inventário: 2ª Vara cx. 1874-A; 1874-B. 

Ilustração (FamilySearch)




O segundo do nome estabelecido na década de 1830 em Paracatu, tenente-coronel Manoel Garcia Ferreira Albernaz (ou Manoel Ferreira Albernaz Júnior conforme documento de 1832), seguramente, foi filho natural do precedente Manoel Ferreira Albernaz, o velho: embora não disponhamos de provas documentais concretas, nos atemos indícios de fortes probabilidades do parentesco, senão vejamos: em 1832 ele é arrolado como testemunha juntamente com o pai, em processo de dispensa matrimonial na Matriz do Porto do Turvo, onde ambos eram moradores, e ali, declara seu nome: Manoel Ferreira Albernaz Júnior, natural da freguesia de Aiuruoca, branco, solteiro, de idade de 17 anos, de profissão caixeiro. A sua idade informada em 1832, sugere ter ele nascido em 1815, muito compatível com a idade da morte do coronel em 1870 – 54 anos. O fato de dona Mariana e ele mesmo, em seus testamentos, não fazerem referências de parentesco maternal entre ambos, sugere fortemente a tese da filiação natural. Portanto, o coronel Manoel Ferreira Albernaz perfaz a cadeia genealógica descendente continuada em Paracatu.
 

Óbito do Tenente-coronel Manoel Garcia Ferreira Albernaz:Aos vinte e dois de janeiro de mil oitocentos e setenta anos, no campo, em sua fazenda, digo com seu testamento faleceu o Tenente Coronel Manoel Ferreira Albernaz, branco de idade de cinco enta anos, digo cinco enta e quatro anos, solteiro; foi depositado em caixão para a Matriz desta freguesia, acompanhado e encomendado solenemente por mim e mais dois sacerdotes, com música e sepultado na mesma era ut supra. João de Araújo Velho.”

Solteiro, foi um esparramado genearca, deixando descendência com três mulheres solteiras, com as quais se relacionou:
A1 Senhorinha de Araújo Ferreira, adiante;
A2 Ana Pereira Mundim, adiante;
A3 Escolástica Fernandes, adiante;
Obs.: as idades dos descendentes foram retiradas dos inventários, e nem sempre corresponde a idade real da pessoa.
A1 com Senhorinha de Araújo Ferreira, teve os filhos:
A1.1 Teófilo Ferreira Albernaz, 26 anos; falecido em 1887; casado com Lucinda de Araújo Almeida; falecida em 1908. Proprietários de glebas nas fazendas José Machado, Campo Limpo e Chora Má.
Inventário: 1ª Vara cx. I.27/1916.
Filhos:
A1.1.1 João Ferreira Albernaz, batizado aos 17/08/1871;
A1.1.2 Elias Ferreira Albernaz, batizado aos 15/07/1875;
A1.1.3 Maria Ferreira Albernaz, batizada em 25/12/1876; casada com Raimundo Evangelista da Cunha;
A1.1.4 Cândida Ferreira Albernaz, nascida em fevereiro de 1878;
A1.1.5 Rosalina Ferreira Albernaz, batizada em 24/09/1874; casada com José Rodrigues Pereira.
Senhorinha de Araújo Ferreira teve dois filhos naturais de pai incógnito, que se habilitaram como herdeiros de sua meia irmã Carolina Ferreira Albernaz em 1912, a saber:
S1 Manoel Ferreira de Araújo.
S2 Maria de Araújo e Silva.
A1.2 Carolina Ferreira Albernaz ou Araújo Ferreira, falecida aos 23/12/1912, com 25 anos no inventário do pai; casada com o Coronel Emiliano da Silva Neiva; sem filhos;
A1.3 Balduíno Ferreira Albernaz, batizado aos 20/06/1849, com 22 anos no inventário do pai, alfaiate; falecido em 1934; casado com Olímpia de Almeida Leite, filha de Vicente de Almeida Leite e Ursulina Soares.
Inventário: 2ª Vara cx.1941.
Filhos:
A1.3.1 Francisco Ferreira Albernaz, casado com Júlia Leonora;
A1.3.2 Dionísia Ferreira Albernaz;
A1.3.3 Antônio Bonfim, casado com Emerenciana Augusta de Jesus; residentes em Igarapava, SP;
A1.3.4 Júlia Albernaz Macedo, moradora em São Paulo, SP.
A2 com Ana Pereira Mundim, nasceram os filhos:
A2.4 Rosalina, 12 anos; foi casada com Manoel Alves de Souza Camargos;
A2.5 Mariana Ferreira Albernaz, 12 anos; foi casada duas vezes:
1.ª vez com José Lourenço da Silva Neiva – descendência nos Silva Neiva e Reis Calçado, queira ver.
2ºvez com Francisco Gonçalves de Aragão, falecido em 14/04/1919.
Inventário: 1.ª Vara cx. I.30.
Casamento: "Aos vinte e três de maio de mil oitocentos e noventa, casou Francisco Gonçalves de Aragão, viúvo, filho natural de Thereza Gonçalves de Aragão com Mariana Ferreira Albernaz"
Partes nas fazendas Capetinga, Casa Nova, Cidade, Campo Limpo,
Chora Má e Fundição.
Filhos:
A2.5.1 Ernestina Gonçalves Aragão, 29 anos; casada com Jorge Laboissière, falecido em 28/07/1935.
Batismo: “Ernestina batizada em 17/06/1896, nascida em 17/03/1891, filha de Francisco Gonçalves de Aragão e Mariana Ferreira Albernaz”
Casamento: “Aos vinte e hum de julho de mil novecentos e treze, Casou Jorge Laboissière e Ernestina Gonçalves de Aragão, ele 29 anos, filho de Leon Laboissière e Rita Teixeira de Sousa, ela 29 anos, filha de Francisco Gonçalves Aragão e Mariana Ferreira Albernaz."
Inventário: 1ª Vara cx. I.43.
Filhos:
A2.5.1.1 Djalmira Aragão Laboissière, nascida em 09/06/1922;
A2.5.1.2 Cerise Laboissière, nascida em 19/06/1923;
A2.5.1.3 Valdite Laboissière, nascida em 10/08/1924;
A2.5.1.4 Leon Laboissière, nascido em 06/01/1926;
A2.5.1.5 Armando Laboissière, nascido 05/03/1927;
A2.5.1.6 Tancredo Laboissière, nascido em 30/03/1928;
A2.5.1.7 Jorge Laboissière, nascido em 10/08/1929;
A2.5.1.8 Marta Laboissière, nascida em 29/07/1930;
A2.5.1.9 Milton Laboissière, nascido em 16/03/1932;
A2.5.2 Magnólia Gonçalves Aragão, 28 anos; casada com Honório Batista de Oliveira;
A2.5.3 Albertina Gonçalves de Aragão; casada com Renato Mariano de Almeida;
A2.5.4 Corália Gonçalves de Aragão, 26 anos; casada com Leocádio de Sousa Gonçalves; ela falecida em 17/05/1938; glebas nas fazendas Casa Nova, Conceição, Campo Limpo, Capetinga.
Inventário: 2ª Vara cx. 1940.
Filhos:
A2.5.4.1 Maria de Sousa Gonçalves, casada com Francisco Soares de Oliveira;
A2.5.4.2 Elza de Sousa Gonçalves, 22 anos;
A2.5.4.3 José de Sousa Gonçalves, 21 anos;
A2.5.4.4 Odete de Sousa Gonçalves, casada com Virgílio Rodrigues Bijos;
A2.5.4.5 Lindolfo de Sousa Gonçalves, 14 anos;
A2.5.4.6 Júlia de Sousa Gonçalves, 10 anos;
A2.5.4.7 Francisco de Sousa Gonçalves, 12 anos;
A2.5.5 Arnaldo Gonçalves de Aragão, 24 anos;
A2.5.6 Aristeu Gonçalves de Aragão, 23 anos;
A2.5.7 Violeta Gonçalves Aragão, 21 anos; falecida em 05/01/1938; casada com Jorge Batista Sobrinho. Fazendas Capetinga e Chora Má.
Inventário: 2ª Vara cx. 1938.B.
Casamento: "A vinte e nove de outubro de mil novecentos e vinte e dois, na Matriz desta Freguezia, estando eu presente com testemunhas, receberam-se em matrimonio, Serva tis de Jure Servandis Jorge Batista de Oliveira Sobrinho e Violeta Gonçalves Aragão, filhos legitimos elle filho de Otilio Batista de Oliveira e Sinfronia Froes, ella, de Francisco Gonçalves de Aragão e Mariana Ferreira Albernaz ambos com vinte e tres anos de idade. testemunhas: Honório Baptista de Oliveira e Armando Laboissiere e muitas outras pessoas presentes. Conego João Marques de Oliveira vigario de Paracatu".
Filhos:
A2.5.7.1 Olga, 14 anos;
A2.5.7.2 Osvaldo, 13 anos;
A2.5.7.3 Irtes, 10 anos;
A2.5.7.4 Helena, 9 anos;
A2.5.7.5 Terezinha, 7 anos;
A2.5.7.6 José, 6 anos;
A2.5.7.7 Dolores, 5 anos;
A2.5.7.8 Antero, 4 anos;
A2.5.7.9 Edileusa, 2 anos;
A2.5.7.10 Violeta, 3 Meses;
A2.6 Virgínia, 14 anos; falecida em 1925; casada com José Mariano de Almeida. Fazendas Capetinga e Bonsucesso.
Inventário: 2ª Vara cx.1925.
Filhos:
A2.6.1 Agenor Mariano de Almeida;
A2.6.2 Francisco Mariano de Almeida;
A2.6.3 Jerônimo Mariano de Almeida, casado com Rosa de Araújo Caldas.
Filhos:
A2.6.3.1 Lenita Mariano de Almeida, casada com Pedro Monteiro dos Santos;
A2.6.3.2 Rosa Mariano de Almeida, casada com Brasilino Gonzaga de Jesus;
A2.6.3.3 Mario Mariano de Almeida, casado com Anísia Gonçalves Pereira;
A2.6.3.4 José Mariano de Almeida, casado com Lígia Gonçalves Pereira;
A2.6.3.5 Mariana Conceição Mariano de Almeida;
A2.6.3.6 Joviana Mariano de Almeida;
A2.6.4 Antônio Mariano de Almeida, casado com Júlia de Araújo Caldas.
Filho:
1.6.4.1 Ernesto Mariano de Almeida, casado com Selva Santana;
A2.6.5 Ana Mariano de Almeida, casada com Antenor da Silva Neiva; sem filhos;
A2.6.6 Renato Mariano de Almeida, casado com Albertina Gonçalves Aragão.
Filhos:
A2.6.6.1 Alice, Batizada em 15/08/1911;
A2.6.6.2 José, nascido em 18/06/1912;
A2.6.6.3 Ana, nascida em 03/05/1914;
A2.6.7 Trajano Mariano de Almeida, casado com Leonildes da Silva Neiva;
A2.6.8 Josefina Mariano de Almeida, casada com Arcelino da Silva Neiva;
A2.6.9 Zulmira Mariano de Almeida;
A2.7 Júlia Ferreira Albernaz, 10 anos; foi casada com o Coronel Manoel da Silva Neiva; sem descendentes;
A2.8 Izabel Ferreira Albernaz, 13 anos;
A2.9 Acúrsio Ferreira Albernaz, nascido em 1851, tinha 19 anos no inventário do pai; casado em 27/02/1881 com Maria da Silva Canedo; em 1866 estudava no colégio Senhor do Bom Jesus de Matozinhos de Congonhas do Campo; obtém em 1867 a distinção OPTIME CUM LAUDE no curso de Latim na escola; morador na fazenda da Capetinga.
Filhos: (extraídos de “Família Ferreira de Albernaz”, de Marco Polo T. Dutra. Silva)
A2.9.1 Augusto Ferreira Albernaz, casado com sua prima Ana Ferreira Albernaz, viúva, filha de Américo Ferreira Albernaz e de Mariana da Silva Canedo.
Filhos:
A2.9.1.1 Benedita Ferreira Albernaz;
A2.9.1.2 Sebastião Ferreira Albernaz;
A2.9.1.3 América Ferreira Albernaz;
A2.9.1.4 Ana Ferreira Albernaz;
A2.9.1.5 Bernardo Ferreira Albernaz;
A2.9.1.6 Carmencita Ferreira Albernaz;
A2.9.1.7 Romeu Ferreira Albernaz;
A2.9.2 Ester Ferreira Albernaz, casada com Joaquim de Almeida e Silva;
A2.9.3 Baltazar Ferreira Albernaz;
A2.9.4 Laura Ferreira Albernaz;
A2.9.5 Manoel Ferreira Albernaz;
A2.9.6 Amélia Ferreira Albernaz, casada com Roberto Cunha.
Filha:
A2.9.6.1 Acidália Cunha Albernaz, nascida em 24/01/1921; vide A2.8.4;
A2.9.7 Ana Ferreira Albernaz, casada com Jovino de Almeida e Silva.
Filhos:
A2.9.7.1 Amadeu de Almeida e Silva, nascido em 17/03/1921;
A2.9.7.2 Teresa de Almeida e Silva, casada com Joaquim Pereira Nazareth, ambos já falecidos; com descendência.
A2.9.7.3 Joviana de Almeida e Silva;
A2.9.1.8 João Ferreira Albernaz;
A2.9.1.9 Manuela Ferreira Albernaz, casada com Estanislau da Silva Neiva;
A2.9.1.10 Antonino Ferreira Albernaz;
A2.9.1.11 Alírio Ferreira Albernaz, casado com Georgete da Silva Neiva; com descendência;
A2.9.1.12 Violeta Ferreira Albernaz, casada com Reginaldo da Silva Neiva; com descendência;
A2.10 Vargas Ferreira Albernaz, 8 anos; nascido em 04/09/1861 e falecido em 24/05/1927. Proprietário da fazenda Retiro da Capetinga. (1ª Vara I.37)
Vargas Albernaz declarou em testamento, ditado em 1904, que, em estado de solteiro, teve dois filhos
com Maria da Silva Neiva, mulher solteira, com quem vivia relações de intimidades, reconhecendo- os como se legítimos fossem, e instituindo em seus legítimos herdeiros. No seu inventário, por conseguinte, esses filhos abaixo nomeados, participam da herança de seus bens.
Filhos:
A2.10.1 Amador Ferreira Albernaz; falecido em 02/10/1936; casado com Iracema Ferreira Albernaz.
2ª Vara 1936.A
Filhos:
A2.10.1.1 Israel Albernaz Neiva, 32 anos;
A2.10.1.2 José Ferreira, 20 anos;
A2.10.1.3 Oscar Ferreira Albernaz, 17 anos;
A2.10.1.4 Vargas Albernaz Neiva, 15 anos;
A2.10.1.5 Maria Albernaz Neiva, 14 anos;
A2.10.1.6 Amador Albernaz Neiva, 12 anos;
A2.10.1.7 Jarina Albernaz Neiva, 11 anos;
A2.10.1.8 Agda Albernaz Neiva, 10 anos;
A2.10.1.9 Helena Albernaz Neiva, 8 anos;
A2.10.1.10 Diogo Albernaz Neiva, 4 anos;
A2.10.1.11 Marta Albernaz Neiva, 3 anos;
A2.10.1.12 Eva Albernaz Neiva, 1 Ano;
A2.10.2 Marieta Ferreira Albernaz; foi casada com Osório de Almeida e Silva;
Filhos: (extraídos de “Família Ferreira de Albernaz”, de Marco Polo T. Dutra P. Silva)
A2.10.2.1 Benedito Jacy de Almeida e Silva, casado com Elvira Ferreira Albernaz, filha de Amador Ferreira Albernaz e de Iracema Ferreira Albernaz;
A2.10.2.2 Eucália (Tuta) de Almeida e Silva, casada com Júlio Moreira de Carvalho;
A2.10.2.3 José de Almeida e Silva, casado com Bernarda Mariano de Almeida;
A2.10.2.4 Geni de Almeida e Silva, casada com Egas Adjuto Botelho, filho de Francisco Jacinto da Silva Botelho e de Maria da Conceição Loureiro Adjuto;
A2.10.2.5 Eunice de Almeida e Silva, casada com Paulo da Silva Neiva;
A2.10.2.6 Oswaldo de Almeida e Silva;
A2.10.2.7 Djalma de Almeida e Silva, casado com Vitália Rabelo;
A2.10.2.8 Teresinha de Almeida e Silva, casada com Valdote de Araújo Caldas;
Em legítimo matrimônio com Maria José de Santana Albernaz, filha de Teófilo José de Santana e de Levinda Carlota da Cunha, teve os filhos:
A2.10.3 José Ferreira Albernaz, 15 anos; falecido solteiro, assassinado pelo cunhado na fazenda “Solitário” no município de Cristalina, Goiás;
A2.10.4 Amadeu Ferreira Albernaz, casado com Acidália da Cunha Albernaz, nascida em 24/01/1921, filha de Roberto Cunha e de Amélia Ferreira Albernaz; ambos já falecidos.
Filhos:
A2.10.4.1 Maria Suzana Ferreira Albernaz, casada com Gilberto da Silva Neiva, já falecido;
A2.10.4.2 Maria Benedita Ferreira Albernaz, já falecida; foi casada com José Gonçalves de Lima;
A2.10.4.3 Maria Amélia Ferreira Albernaz, casada com Odimar de Sousa Gonçalves;
A2.10.4.4 Maria Irene Ferreira Albernaz, casada com Ataíde Pimentel Barbosa;
A2.10.4.5 Maria Helena Ferreira Albernaz;
A2.10.4.6 Hélio Ferreira Albernaz, casado com Carolina Borges de Lima;
A2.10.4.7 Rosi Ferreira Albernaz, casada com Breno Pimentel Barbosa;
A2.10.5 Manoel Ferreira Albernaz, 13 anos; já falecido; casado com Jandira  (Nenzita) Gonçalves Aragão.
Filhos:
A2.10.5.1 Haidê Ferreira Albernaz;
A2.10.5.2 Sílvio Ferreira Albernaz;
A2.10.5.3 Maria José Ferreira Albernaz;
A2.10.5.4 Ciro Ferreira Albernaz;
A2.10.5.5 Manoel Ferreira Albernaz;
A2.10.6 Octávio Ferreira Albernaz, 10 anos; casado com Odete da Silva Neiva; ambos já falecidos; com descendência;
A2.10.7 Amélia Ferreira Albernaz, 5 anos; segunda esposa de Paulo de Araújo Caldas; descendência nos “Santana de Paracatu”, queira ver;
A2.10.8 Helena Ferreira Albernaz, 4 anos; foi casada com Lafaiete de Almeida e Silva, o Lafaiete branco, sem filhos; separada do marido, faleceu em Carmo do Paranaíba, MG;
A2.10.9 Joviana Ferreira Albernaz, Bedeco, 2 anos; casada com Osvaldo Batista de Oliveira, o Vadim, já falecido; com descendência;
A2.10.10 Vargas Ferreira Albernaz Filho, já falecido; com descendência;
A2.11 Leonardo Ferreira Albernaz, 5 anos; casado com Josefina Faria Leite, Filha de Antônio Luís de Faria e de Maria Teixeira Alves; morador em Luziânia, Goiás;
A2.12 Afonso Ferreira Albernaz, 6 anos; falecido em 1934; casado com Matilde Carlota Santana, filha de Teófilo José de Santana e de Levinda Carlota da Cunha.
Inventário: 2ª Vara cx. 1936.
A2.13 Américo Ferreira Albernaz, casado com Mariana da Silva Canedo.
A3 com Escolástica Fernandes:
A3.14 Silvério Ferreira Albernaz, 23 anos; casado com Tereza Gonçalves Aragão. Moradores na fazenda Palmito.
Filhos:
A3.14.1 Manoel Ferreira Albernaz.
Casou duas vezes:
1ª vez com Izabel da Silva Neiva;
2ªvez com Ana da Silva Neiva;
A3.14.2 Maria Ferreira Albernaz, casada com Joaquim de Almeida e Silva;
A3.14.3 Pedro Ferreira Albernaz;
A3.14.4 Altina Ferreira Albernaz, casada com Manoel Desidério da Silva Neiva, falecido em 05/05/1945.
Fazenda Palmito
Inventário: 1ª Vara cx. I.57.
Casamento:“Aos doze de novembro de mil oitocentos e noventa e tres casou Manoel Desidério da Silva Neiva, 32 anos, filho natural de Jesuína Da Silva Neiva e Altina Ferreira Albernaz, 18 anos, filha de Silvério Ferreira Albernaz e Tereza Gonçalves Aragão".
Filhos:
A3.14.4.1 Nélson da Silva Neiva, 51 anos; casado, residente em Estrela do Sul, MG;
A3.14.4.2 Silvério da Silva Neiva;
A3.14.4.3 Benedito da Silva Neiva, casado, 39 anos;
A3.14.4.4 Izabel da Silva Neiva, casada com José Soares de Oliveira.
Outros Albernazes em Paracatu
1 Rita Ferreira Albernaz (nome contido no testamento dela), moradora no Largo da Jaqueira.
 Rita Martiniana Ferreira Albernaz (casamento da filha) /Rita Felícia Albernaz (batismo do filho Tristão), natural da freguesia do Turvo (Andrelândia). Falecida viúva em 1870, com testamento aberto em 18/08/1870 e inventariada em 1875.
Inventário: 1ªvara cx. I.07.
Casada duas vezes:
1ª vez com Francisco Vieira de Andrade, nascido em 14/09/1806, filho de Antônio Vieira de Andrade e de Marcelina Maria de jesus. falecido em 17/05/1830.
Filho:
1 Tristão Vieira Albernaz, batizado na capela do Turvo aos 28 dias de junho de 1829 pelo padre Antônio Ferreira Arantes. Foram padrinhos os avós paternos.
2ª vez com José Ignácio Nogueira, filho de Manoel Jacinto da Silva Nogueira e de Maria Rosa de Matozinhos, de Aiuruoca, MG.
Filha:
2 Rosalina Nogueira, casada em 27/10/1847 em Barra Mansa, RJ, com Felisberto Augusto Terra, português, filho de Antônio Vicente Terra e Jacinta Rosa; moradores em Santa Izabel do Rio Preto, termo de Valença, RJ. Filhos: Juliana Augusta (1849); Amélia Augusta (1855); Ana Augusta Terra (1858); Lindolfo Augusto (1859); Antenor; Adelino: Juventino; Carlos Terra.

2 José Ferreira Albernaz, nascido 1814; em 1875 era morador no Pouso Alegre no estado de viúvo.

Edição e formatação de texto: José Aluísio Botelho.
Por ser uma obra de genealogia, está sujeita a correções e acréscimos”.
Fontes:
1 – Inventários diversos, Informados no texto, sob a guarda do Arquivo Público Municipal de Paracatu;
2 – Livros Paroquiais da Matriz de Santo Antônio de Paracatu;
3 - Dispensas Matrimoniais, Nossa Senhora da Conceição de Aiuruoca, 1832, FamilySerach.org.


Comentários

  1. Caso necessário possível contribuir com informações de descencendencia A2.9.3

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  2. Saulo Albernaz Martins

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  3. Faz parte desse inventario ?
    Edna Albernaz Messias
    Dunalva Ferreira Albernaz
    Zenithe Ferreira Albernaz
    Izethe Ferreira Alernaz
    Debora Ferreira Albernaz
    Altamiro ferreira Albernaz
    Ginelto Ferreira Albernaz
    Dalva Ferreira Albernaz
    Badu Ferreira Albernaz
    Francisco Ferreira Albernaz neto de Balduino Ferreira Albernaz


    Wolnei Messias, filho de Edna Albernaz Messias e Manoel Messias dos Santos

    Wolnei@wmessias.com.br

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  4. Anônimo10:23 PM

    Antes de mais nada, obrigado por manter esta página com informações genealógicas importantes.

    O nome do meu pai, Armando Laboissière, aparece nesta página. A sua data de nascimento está incorreta, é 05/03/1927 e não 05/03/1937. A sua irmã mais velha, se chamava Valdite e não Valdete e nasceu em 1924, e não em 1934.

    Rafael Laboissière

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  5. Anônimo1:45 PM

    meu pai é Antonio Ferreira Albernaz, filho de Baltazar Ferreira Albernaz que é filho de Acúrsio Ferreira Albernaz (A 2.9), do segundo casamento de Manoel. Caso precisem me liguem. 38 99922 1442

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Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes - o genealogista e descendente Luís Fróis descreveu

CONTRIBUTO A GENEALOGIA DO ALTO PARANAÍBA: OS MARTINS MUNDIM DE MONTE CARMELO

POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO Família originária de Mondim de Bastos, Vila Real, Portugal, estabelecida inicialmente na região de Oliveira em Minas Gerais. Na primeira metade do século dezenove movimentou-se em direção da Farinha Podre, estabelecendo com fazendas de criar na microrregião de Patrocínio, com predominância no distrito do Carmo da Bagagem, atual Monte Carmelo. Manoel Martins Mundim, português da vila de Mondim de Basto, veio para o Brasil, em meados do século dezoito a procura de melhores condições de vida na região do ouro, Campo das Vertentes, capitania de Minas Gerais. Aí casou com Rosa Maria de Jesus, natural da vila de Queluz. 1 Manoel Martins Mundim e Rosa Maria de Jesus . Filhos: 1.1 Manoel, batizado em Oliveira em 30/06/1766; sem mais notícias; 1.2 Mariana Rosa de Jesus , batizada em 3/7/1768. Foi casada com Manoel José de Araújo, filho de José Alvares Araújo e de Joana Teresa de Jesus; Filho descoberto: 1.2.1 Antônio, batizado em 1796 na capela d

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de