Pular para o conteúdo principal

NETOS DE DONA BEJA - BATISMOS

Por José Aluísio Botelho

Disponibilizamos as imagens de assentos de batismos de três netos de Dona Beja, acrescidos dos outros netos, bem como parte da descendência, de acordo com os documentos localizados, filhos de Joana de Deus de São José e do coronel Clementino Martins Borges. Nota: nada se sabe acerca da ascendência de Clementino Martins Borges, embora seu sobrenome é largamente difundido na região do triangulo mineiro e alto paranaíba. Sabe-se que ele faleceu em Estrela do Sul em novembro de 1910 em avançada idade. Alguém tem alguma pista?
Batismo de Joana de Deus: "Aos 14 dias domes de Julho de 1838 o Rdo. Pe. José Ferreira Estrella Baptizou solenemente aingnocente Joanna, fa. natural de Anna Jacinta de Sam Jose forão P.P. o coronel João Jose Carneiro de Mendonça e o Alferes Joaquim Ribeiro da Silva epara constar mandei fazer este acento eque assigno. Araxa era supra".  Fonte: Revista O Trem da História, edição 49.
Nota: os outros netos de Beja, filhos de Tereza Tomásia de Jesus estão em outra página deste blog.
Filhos:
1. Haideé (Dona Beja é a madrinha da neta predileta).  Haideé Clementina do Amor Divino, que foi casada com José Gonçalves de Sousa, pais de:
1.1 Amazílis;
1.2 Joana Clementina de São José;
1.3 Alberto, batizado em 28/11/1884;
1.4 Maria, batizada em 07/04/1895;                                                                        
Batismo de Haideé
2. Amazílis. Amazílis Delascar; foi casada ( ?) com Alamy Delascar de Alberico, assassinado em 24/12/1891. Pais de:
2.1 Coronel João Alamy Delascar casado em 1904 com Deolinda Paes de Almeida; 
2.2 Almerinda Delascar casada com o capitão Samuel Santos;
2.3 Haideé Delascar falecida em 02/05/1913; foi casada com o tenente Antônio Cândido de Paula, com geração. 

Assento de batismo de Amazílis:                                                                              
                                                                    
Batismo de Amazílis
3. Edmundo (seria o "Nhonhô?).                                                                
Batismo de Edmundo
4. Ester, sem mais notícias;
5. Major João Clementino Borges; foi casado com Isolina Clementina do Prado, pais de:
5.1 José Clementino Borges, casado com Avani Dayrel, filha de Antônio Dayrel e de Maria de Sousa; moradores em Catalão, Goiás; em Catalão, Goiás;
5.2 Henriqueta Borges, casada com Randolfo Campos, moradores em Catalão, Goiás;
5.3 Gastão Borges, casado com Elza Brandão;
5.4 Haideé Borges, batizada em 07/01/1895; casada com Ildefonso Evangelista da Rocha;
5.5 João, batizado em 24/06/1897.
Fonte: família José da Silva Campos - ver aqui: historiografiaparacatalao.blospot.com
6 Clemente, sem mais notícias;
7 Mercedes Clementina Borges, casada com Leandro José Borges, pais de:
1 Livros paroquiais de Estrela do Sul (batismos) - familysearch.org;
2 Notícias de jornais da época, Hemeroteca da Biblioteca Nacional.
 
                         

Comentários

  1. Suas postagens são de extrema contribuição para a História de Minas, Estado que amo e, em especial, a cidade de Araxá, onde ainda irei morar, apesar de ser Paulistana da Gema, pois nasci no bairro do Ipiranga-SP.
    Obrigada

    ResponderExcluir
  2. Anônimo2:16 PM

    Dona beija e Parente de minha família

    ResponderExcluir
  3. Carlos Alberto Laboissière (meu avô) se casou com Marta Caputo (minha avó) e não com Maria Caputo

    ResponderExcluir
  4. Anônimo12:12 AM

    Parabéns ao trabalho postado por José Aluísio Botelho, precisamos dar continuidade a esse belo trabalho, Juarez, filho de Safia Santana e Juquita Barreiros.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr...

REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes -...

ULHOA - ESBOÇO GENEALÓGICO

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA ULHOA, DO VALE DO ULLA NA GALÍCIA ATÉ PARACATU EM  MINAS GERAIS Para saber mais, leia neste blog :  Coronel Sancho Lopes de Ulhoa e seus descendentes A) - Origem do apelido: do rio ULLA, na Galícia, que passou a ser Ulló (olho), depois Ulloa e hoje Ulhoa. Também provêm do hebraico hurscha (floresta) e/ou de uxna, forma adaptada ou corrompida de Yehoshua. 1) - Dom Férnan Sanches de Ulló, o primeiro Ulhoa de que se tem notícia e que viveu pelos anos de 756, visigodo, dono das terras n o vale do rio Ulla; 2) - Dom Lopo Ruiz de Ulló (1120);    Vale do Rio Ulla by Isidro Cea 3) - Dom Fernão Lopes de Ulló (1212), casado com Maria Martinez; 4) - Dom Lopo Sanches de Ulló, casado com Mayor Gomes de T rastamara; 5) - Dom Sancho Lopes de Ulloa, rico homem galego, primeiro Senhor de Vilamayor de Ulloa (barão), casado com Urraca Perez de Sotomayor; para saber mais: Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui p...

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque pouca...

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 5 - FAMÍLIA SILVA NEIVA

Por José Aluísio Botelho Mauro César da Silva Neiva e Eduardo Rocha No lusco - fusco do arraial de São Luiz e Santana das Minas do  P aracatu, final do século dezoito, que em breve iria administrativamente  se transformar em Vila, passando a se chamar Vila do Paracatu do  Príncipe, dois irmãos, cuja procedência não se sabe, lá se estabeleceram. À época, a mineração se encontrava em franca decadência, e a alternativa era a agropecuária rudimentar, baseada em latifúndios. Portanto, os irmãos em questão, João Lourenço e Lourenço da Silva Neiva, adquiriram terras na fértil região do Pouso Alegre, onde edificaram fazendas de criação de gado, casaram e criaram os filhos, gerando troncos da importante e tradicional família Silva Neiva, que se espalhou pelos arredores e alhures. A naturalidade deles  é desconhecida, porém, tudo leva a crer serem de origem portuguesa. Casaram-se com duas irmãs, com descendência adiante: A – João Lourenço da Silva Neiva, falecido aos 1...