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SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 3: OS SILVA CANEDO



JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO
EDUARDO ROCHA
MAURO CÉSAR DA SILVA NEIVA                               

Originários da freguesia de Canedo, Concelho de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, região Metropolitana do Porto. Família iniciada em Paracatu com o casamento do hábil advogado português, Capitão José da Silva Canedo e dona Angélica Neto Carneiro Leão ou Angélica Neto da Silva, nascida em Paracatu, filha do pioneiro Antonio Neto Carneiro Leão e de dona Ana Maria Leme. Não sabemos precisar a data do enlace matrimonial, que acreditamos ter se dado por volta de 1780/81. 
Provisão de casamento - 1781
 Vários descendentes da família alcançaram projeção no império e na república; uns foram agraciados com títulos de nobreza, outros fizeram carreira no poder judiciário, exercendo cargos de juízes e desembargadores, outros na política tanto local, quanto nacional. O Capitão José da Silva Canedo já era falecido em 1800, o que pode ser constatado no bojo do processo de justificação de batismo de sua filha Margarida Maria.
Nota: Dona Angélica Neto da Silva parece ter se casado novamente, e viveu em Santo Antonio do Monte, termo de São Bento do Tamanduá, atual Itapecerica, Minas Gerais, juntamente com seus  filhos Manoel José da Silva Canedo (alferes de ordenança de Pedra do Indaiá, localidade vizinha), Margarida e Angélica. Ela faleceu em Santo Antonio do Monte em 07/01/1817.
Filhos encontrados:
1 – José Antonio da Silva Canedo, adiante;
2 - Margarida da Silva Canedo, adiante;
3 - Angélica da Silva Canedo, adiante;
4 - Ana Maria da Silva Canedo, adiante;

5 - Comendador Manoel José da Silva Canedo, adiante;   
A) RAMO DE SANTO ANTONIO DO MONTE
2 – Margarida Maria da Silva Canedo. Em 1800 requer certidão de batismo para casar com Francisco Fernandes Lopes; foram moradores em Santo Antonio do Monte. Encontramos filhos deste casal, todos batizados na Ermida de Santo Antonio do Monte: 
2.1 - Joaquim, batizado em 25/09/1803;
2.2 - Jacinto, batizado em 17/07/1805; os padrinhos desse filho, reforçam nossa tese, de ser esta Margarida, a filha do Dr. José da Silva Canedo, nascida em Paracatu, conforme pode ser constatado na imagem abaixo:


2.3 - Manoel, batizado em 18/10/1807;
2.4 - Rachel, batizada em 17/12/1809;
2.5 - Casimiro, batizado em 27/10/1811;
2.6 - Leonel, batizado em 13/11/1816;
2.7 - Francisco, batizado em 25/12/1818;
*3 - Angélica da Silva Canedo, casada com o coronel Pedro do Couto Pereira ou Pereira do Couto, nascido em 1771 em Santo Antonio do Monte, termo da antiga freguesia de São Bento de Tamanduá, atual Itapecerica; no início do século dezenove, passa com a família para o nascente arraial de Bom Despacho (antiga ermida de Nossa Senhora do Bom Despacho do Picão) limítrofe à Santo Antonio do Monte, aonde afazendou-se, tornando um dos pioneiros do lugar; ocupou cargos de governança, prestando relevantes serviços à comunidade; foi alferes, capitão e por fim tenente coronel;  faleceu em 12/10/1835 em Bom Despacho; filhos:
3.1 - José, batizado em 18/07/1800 na Capela de Santo Antonio do Monte, sem mais notícias; ver imagem abaixo:
3.2 - Pedro do Couto Pereira, casado com sua prima Benigna do Couto Pereira;
3.3 - Felisbina Angélica da Silva, casada com Antonio Joaquim de Oliveira Braga;
3.4 - Francisca Angélica da Silva, casada com Cândido José de Oliveira;
3.5 - Lucinda do Couto Pereira, casada com Custódio José de Oliveira;
3.6 - Leonel do Couto Pereira, casado com Maria Izabel de Jesus; radicado em Candeias, cidade limítrofe de Bom Despacho;
3.7 - Maximiano do Couto Pereira, casado com sua prima Maria Angélica da Silva;
3.8 - Cândida da Silva Canedo, casada com seu primo Honório do Couto Pereira;
3.9 - Antonio Pereira do Couto, sem mais notícias;
3.10 - Pedro Pereira do Couto, casado com Ana Bernardina Leite. 
*Colaboração de Mariano Tadeu Martins Fernandes. 
 4 - Ana Maria da Silva Canedo, casada em Santo Antonio do Monte com Januário do Couto Pereira; encontramos três filhos deste casal:
4.1 - Cândida, batizada em 23/07/1815;
4.2 - João, batizado em 12/05/1817;
4.3 - Maria, batizada em 16/05/1819.  
 A) RAMO PARACATUENSE
1 – José Antonio da Silva Canedo, nascido em 1780 e falecido em 01/09/1843, casado com Rosa Rodrigues de Oliveira.
Filhos:
1 – João da Silva Canedo, nascido por volta de 1812, casado com Deborah Leopoldina de Sousa Osório, filha do coronel José Januário de Sousa Osório, natural de Ouro Preto e de Maria Eulália de Sousa, também natural dali.
 Filhos:
1.1 – Ambrosina da Silva Canedo;
 Paracatu, Matriz Santo Antonio e capelas filiadas – batismos - Aos vinte e nove dias do mês de novembro de mil oitocentos e trinta e seis na Capela de Santa Ana, batizei Ambrozina, filha João da Silva Canedo e Dona Débora Leopoldina de Sousa Ozório, neta paterna de José Antonio da Silva Canedo e Roza Rodrigues de Oliveira, e neta materna de Sargento mor José Januário de Sousa Ozório e Maria José. Padrinhos: Sargento mor José Januário de Sousa Ozório e Dona Lia Tália Sofia de Sousa Ozório.
1.2 – Carolina da Silva Canedo, nascida em 1839 e falecida em 10/12/1882, solteira;
 1.3 - Francisco da Silva Canedo, nascido em 15/10/1846;
2 – José da Silva Canedo Júnior, já falecido no inventário do pai, casado que foi com Rosa Ludomila Gomes Barbosa.
 Filha única:
2.1 – Angélica da Silva Canedo, com de 17 anos no inventário do avô, casada com Antonio Manoel Soares de Sousa; filhos:
2.1.1 – José Soares de Sousa;
2.1.2 – Maria Soares de Sousa casada com Thomas da Fonseca Pinto;
 Com Tereza Gonçalves de Aragão, teve os filhos naturais:
2.1 – Amélia da Silva Canedo, nascida em 1836 e falecida em 11/11/1879, casou em 1849 com José de Sá Guimarães, filho legítimo de Gonçalo de Sá Guimarães e de Teresa Gonçalves Torres.                 Filhos:
2.1.1 – Ana de Sá Guimarães c.c João Lourenço da Silva Neiva, filho de Joaquim Lourenço da Silva Neiva e de Escolástica dos Reis Calçado; filhos:
2.1.1.1 – Caetano da Silva Neiva;
2.1.1.2 – Antonio da Silva Neiva;
2.1.2 – Francisco de Sá Guimarães, com 19 anos em 1879;
2.2 – Carlota da Silva Canedo, nascida em 19/04/1840. A 09/09/1859 casou com Augusto da Fonseca e Silva, nascido em 13/02/1836, filho legítimo de Francisco Rodrigues Cordeiro e de Mariana da Fonseca e Silva.
Filhos:
2.2.1 – José Augusto da Fonseca e Silva, nascido em abril de 1860, casado com sua prima Tereza da Silva Canedo;
2.2.2 – Ormezinda da Fonseca e Silva, nascida em 08/02/1862, casada com João Pinheiro da Costa, com descendência;
2.2.3 – Emídio de Afonseca e Silva, nascido em 06/02/1863, falecido criança;
2.2.4 – Emídia de Afonseca e Silva, nascida em 15/05/1865 e falecida em 1911, casada com Melchior batista Franco, com descendência;
2.2.5 – Antonio Augusto de Afonseca e Silva, nascido em 23/02/1869, casado com sua prima Angelina de Afonseca e Silva, sem descendência;
2.2.6 – Izabel de Afonseca e Silva, nascida em 18/11/1871 e falecida em 11/1897;
2.2.7 – Augusto de Afonseca e Silva Júnior, nascido em 21/01/1873; a 09/07/1899 casou com sua prima Dionísia de Afonseca e Silva, sem descendência;
2.2.8 – Júlio de Afonseca e Silva, nascido em 01/01/1874, falecido criança;
2.2.9 – Júlio Augusto de Afonseca e Silva, nascido em 13/03/1876, casado com Maria da Silva Neiva, sem descendência;
2.2.10 – Bernardino Augusto de Afonseca e Silva, nascido em 23/06/1878;
2.2.11 – Mariana de Afonseca e Silva, nascida em 14/06/1880, falecida criança;
2.2.12 – Fernandita de Afonseca e Silva, nascida em 10/08/1882, casada com João Alves de Sousa;
2.3 – Manoel da Silva Canedo, nascido em 1841 e falecido em 1892; casado com Manuela Felicíssima de Sousa Mundim ou Manuela Carneiro de Mendonça.
Filhos:
2.3.1 – Maria da Silva Canedo, nascida em 1864; casada em 27/02/1881 com Acursio Ferreira Albernaz, nascido em 1850, filho de Manoel Garcia Ferreira Albernaz e Ana Pereira Mundim; filhos:
2.3.1.1 – Augusto Ferreira Albernaz;
2.3.1.2 – Ester Ferreira Albernaz;
2.3.1.3 - Baltazar Ferreira Albernaz;
2.3.1.4 – Laura Ferreira Albernaz;
2.3.1.5 – Manoel Ferreira Albernaz;
2.3.1.6 – Ana Ferreira Albernaz;
2.3.1.7 – Amélia Ferreira Albernaz;
2.3.1.8 – João Ferreira Albernaz;                                       
2.3.1.9 – Manuela Ferreira Albernaz;
2.3.1.10 - Antonio Ferreira Albernaz;
2.3.1.11 – Alirio Ferreira Albernaz;
2.3.1.12 – Violeta Ferreira Albernaz;
2.3.2 – Mariana da Silva Canedo, nascida em 1865, casada com Américo Ferreira Albernaz; filhos:
2.3.2.1 – Ana Ferreira Albernaz;
2.3.2.2 – Iraci Ferreira Albernaz;
2.3.2.3 – Hortência Ferreira Albernaz;
2.3.2.4 – Iracema Ferreira Albernaz;
2.3.3 – José da Silva Canedo, nascido em 1867, e falecido em 09/09/1915; casado com Emília Mariano de Almeida e Silva, filha de João Mariano de Almeida e Silva; neta paterna do alferes Joaquim Mariano de Almeida e Silva e de Maria Rita da Silva Neiva; filhos:
2.3.3.1 – João Canedo da Silva;
2.3.3.2 – Carlos Canedo da Silva;
2.3.3.3 – Laura da Silva Canedo;
2.3.3.4 – Amélia da Silva Canedo;
2.3.3.5 – Leonina da Silva Canedo;
2.3.3.6 – Sidney da Silva Canedo;
2.3.3.7 – Maria Canedo de Almeida;
2.3.3.8 – Julieta da Silva Canedo;
2.3.3.9 – Manoel da Silva Canedo;
2.3.4 – Antônio da Silva Canedo, nascido em 1869 e falecido em 06/03/1924, em concubinato com sua prima Ana Ferreira Albernaz, filha de Américo Ferreira Albernaz e de Mariana da Silva Canedo, teve o filho:
2.3.4.1 – Paulo da Silva Canedo, nascido em 25/01/1924;
2.3.5 – Melchior da Silva Canedo, nascido em 1871, casado com Itaquelina da Silva Neiva, filha de Marinho da Silva Neiva e de Florência Rodrigues Barbosa;
2.3.6 – Benedito da Silva Canedo, nascido em 1872, casado com Júlia Gonçalves Torres; filho único:
2.3.6.1 – Homero da Silva Canedo falecido em 31/12/1914 aos 19 anos, solteiro;
2.3.7 – Zulmira da Silva Canedo, nascida em 1882 e falecida em 12/12/1923; casou três vezes: 1º Casamento: Teófilo Pereira Caixeta; 2º Casamento: Tito Escobar Albernaz da Silva Neiva Neiva, falecido aos 28/01/1919; 3º Casamento: Bertier Carneiro de Mendonça.
Filhos:
De Teófilo Pereira Caixeta: 
1 Eulália Caixeta Mendonça, casada com Fanor Carneiro de Mendonça.
2 Ordália Caixeta Canedo.
De Tito Escobar da Silva Neiva:
1 Bélgica Escobar da Silva Neiva, 
2 Aidé Escobar da Silva Neiva, 
3 Mariana Escobar da Silva Neiva, 
4 Demóstenes Escobar da Silva Neiva, 
5 Geralda Escobar da Silva Neiva.
De Bertier Carneiro de Mendonça: 
1Francisco Napoleão Carneiro de Mendonça; 
2 Zulmira Carneiro de mendonça.
2.3.8 – Julieta da Silva Canedo, nascida em 1885 e falecida em 09/09/1924, casada com Pedro de Araújo Caldas; filhos:
2.3.8.1 – Na dúvida, Geraldo José de Araújo Caldas;
2.3.8.2 - Joviana Caldas Pinto, com 21 anos em 1924; casada com Afonso Novais Pinto;
2.3.8.3 - Amália Caldas Vargas, com 19 anos em 1924; casada com Raimundo Vargas;
2.3.8.4 – Salvador de Araújo Caldas, com 16 anos em 1924;
2.3.8.5 - Laura de Araújo Caldas, com 15 anos em 1924;
2.3.8.6 – Zélia de Araújo Caldas, com 14 anos em 1924;
2.3.8.7 – Maria Joana de Araújo Caldas, com 10 anos em 1924;
2.3.8.8 – Maria de Araújo Caldas, com 8 anos em 1924;
2.3.8.9 – Julieta de Araújo Caldas, com 2 anos em 1924;
2.3.9 – Lídia da Silva Canedo, nascida em 1887, casada com o capitão Samuel de Sousa Rocha, comerciante, fazendeiro e político: foi agente executivo (prefeito) de Paracatu; filhos:
2.3.9.1 – Diana Hermengarda de Santo Antonio;
2.3.9.2 – Eva Lizenanda do Carmo;
2.3.9.3 – Urânia Olímpia de Santana;
2.3.9.4 – Silvânia Suzana Selba;
2.3.10 – Tereza da Silva Canedo, nascida em 1877, casada com José Augusto de Afonseca e Silva; filhos:
2.3.10.1 – Benjamin de Afonseca e Silva;
2.3.10.2 – Sebastião de Afonseca e Silva, Baiano de alcunha, casado com Genésia Teixeira;
2.3.11 – Irineu da Silva Canedo, nascido em 1891, falecido solteiro;
2.4 – Joana da Silva Canedo, sem mais notícias;
3 – Honório da Silva Canedo, nascido em 24/06/1814; não é relacionado no inventário do pai: sem mais notícias;                                                               
B) RAMO DE BARBACENA
5 – Comendador Manoel José da Silva Canedo, nascido em Paracatu em 06/02/1786 e falecido em Barbacena em 08/08/1746; em 03/01/1814 obteve carta-patente de Alferes de Ordenança do distrito de Pedra do Indaiá, termo da vila de Tamanduá, atual Itapecerica (Patentes, APM); casou na igreja do Pilar de Vila Rica por volta de 1813, com sua prima Balbina Honória Severina Augusta Carneiro Leão, nascida em Paracatu em 1799 e falecida em 17/06/1874 em Barbacena, filha legítima do coronel Antônio Neto Carneiro Leão e de sua primeira esposa Joana Severina Augusta, natural de Vila Rica; foi Conselheiro municipal em Barbacena;
Nota1: em 1808 era morador em Santo Antônio do Monte, conforme uma lista de moradores do arraial, onde ele declara ter 13 anos; em 1818 ainda era morador em Santo Antônio do Monte, conforma assento de batismo do filho Fernando em (5.3);
                                          
Nota 2: Dona Balbina foi irmã germana do marquês de Paraná, Honório Hermeto Carneiro Leão, um dos grandes do Império.
Filhos:
5.1 – Guilhermina Teodolina Augusta da Silva Canedo, natural e batizada em Vila Rica em 17/03/1814, casada com o Comendador João Fernandes de Oliveira Pena, natural de Brumado do Suassuí (Entre Rios de Minas), nascido em 21/04/1794, e falecido em Barbacena em 02/07/1862; filhos:
5.1.1 – Ubaldina Augusta da Silva Canedo (vide 3.3);
5.1.2 – Dr. Randolfo Augusto de Oliveira pena, médico, batizado em 05/10/1834, casado com Carolina Augusta Pena. Residiram em Paraíba do Sul, RJ;
5.1.3 – Belisário de Oliveira Pena, Visconde de Carandaí, batizado em 20/04/1836. Casado com Lina Lage Pena;
5.1.4 – Ambrosina Augusta de Oliveira Pena, batizada em 29/04/1838, casada com o major Francisco José Diniz, natural de Entre Rios;
5.1.5 – Guilhermina Augusta de Oliveira pena, casada com o Dr. Ricardo Augusto de Lima;
5.1.6 – Eudóxia Augusta de Oliveira Pena, casada com seu tio Desembargador Antonio Augusto da Silva Canedo;
5.1.7 – Balbina Augusta de Oliveira pena, casada com Joaquim Bento de Oliveira;
5.1.8 – Comendador Urbano Augusto de Oliveira Pena, casado com Carlota Lage;
5.1.9 – Manoel Fernandes de Oliveira Pena, falecido solteiro;
5.1.10 – Dr. Feliciano Augusto de Oliveira Pena, foi senador federal, casado com Clementina Moreira Pena, irmã do Conselheiro Afonso Pena, presidente do Brasil;
5.1.11 – Maria Guilhermina de Oliveira Pena, nascida em 21/06/1857 em Barbacena e falecida em 14/07/1929 no Rio de Janeiro, casada com Afonso Augusto Moreira Pena, nascido em 30/11/1847 em Santa Bárbara, e falecido em 14/06/1909, no exercício da Presidência do Brasil.
Nota: O comendador João Fernandes de Oliveira Pena era filho do capitão mor João Fernandes de Oliveira Pena e de Angélica Rosa de Jesus; neto paterno do capitão Antonio Fernandes do Vale e neto materno de Bartolomeu Machado Neto e Rosa Clara de Jesus.
5.2 – Antônio Augusto da Silva Canedo, nascido em Barbacena em 29/09/1828 e  falecido em 25/03/1883 em Muriaé; formado em direito pela faculdade de Olinda e Recife, em 1853, foi deputado provincial e geral do império, chefe de Polícia da província de Minas, e pelos serviços prestados foi agraciado com a Imperial Ordem da Rosa; casou duas vezes: primeira vez com Antonia Severina da Silva Canedo; filhos:
5.2.1 – Augusta da Silva Canedo casada com o Dr. Augusto Alves Pequeno, natural da cidade do Crato, Ceará;
5.2.2 – Antonina da Silva Canedo casada com Domingos Moreira Pena;
5.2.3 – Cristina Severina Augusta da Silva Canedo casada com Augusto de Almeida Magalhães;
Segunda vez com sua sobrinha Eudóxia Augusta de Oliveira Pena, batizada em Barbacena em 31/08/1839 e falecida em 1909 em Juiz de Fora; filhos:
5.2.4 – Antonio Augusto da Silva Canedo;
5.2.5 – Agenor Augusto da Silva Canedo;
5.2.6 – Afonso Augusto da Silva Canedo;
5.2.7 – Cristiano Augusto da Silva Canedo;
5.2.8 – Balbina Eudóxia da Silva Canedo;
5.2.9 – Guilhermina Augusta da Silva Canedo;
5.3 – Comendador Fernando Augusto da Silva Canedo, nascido em Santo Antonio do Monte, aonde foi batizado em 14/12/1817. Casado com sua sobrinha Ubaldina Augusta de Oliveira Pena, batizada em 31/08/1833;
Batismo de Fernando - capela de Santo Antonio do Monte

Filhos:
5.3.1 – Fernando Augusto da Silva Canedo Filho, falecido solteiro;
5.3.2 – Antonio Augusto da Silva Canedo, falecido solteiro;
5.3.3 – Honório Augusto da Silva Canedo, falecido solteiro.
C) TRONCO GOIANO, SEM VÍNCULO PARENTAL DIRETO
6 – Alferes José da Silva Canedo. Vindo de Minas Gerais (Paracatu? Santo Antonio do Monte? Bom Despacho?), estabeleceu com a esposa Eliziária de Melo Alves na região de Bonfim, hoje Silvânia, Goiás, aonde edificou uma fazenda de razoável produtividade e conforto para a família. Faleceu em 24/07/1880; sua esposa faleceu antes dele em 09/09/1877. Lá nasceram e foram criados seus filhos, a saber:
4.1 – Antonio Amaro da Silva Canedo, nascido em 15/01/1844 e falecido no Rio de Janeiro, acometido pela Febre Amarela em 1895; no comércio amealhou fortuna, e alcançou posição social e política. Deputado provincial por várias legislaturas, vice-presidente da Província de Goiás em 1888; em 1890 foi eleito senador eleito na primeira legislatura, pela Província de Goiás, na República; coronel da Guarda Nacional em 1887; agraciado com a Imperial Ordem da Rosa pelo Imperador Pedro II em 1888; fazendeiro abastado emprestou seu nome político à atual cidade goiana de Senador Canedo; casou com Guilhermina de Araújo Melo, filha de abastado proprietário rural na região; a herança da mulher ajudou-o a impulsionar os negócios e multiplicar o patrimônio da família; com sucessão;
4.2 – Francisco da Silva Canedo, falecido antes da mãe em 1877; casado com sucessão;
4.3 – Virgínia da Silva Canedo, nascida por volta de 1845, casada com Joaquim Alves de Melo, com sucessão;
4.4 – Ana da Silva Canedo, casada com José Joaquim de Melo, com sucessão;
4.5 – Deodato da Silva Canedo, nascido em 27/03/1855, casado duas vezes, com sucessão de ambos os leitos;
4.6 – Margarida da Silva Canedo, nascida em 1859, casada com José Correia Bittencourt, com sucessão;
4.7 – Silvina ou Salvina da Silva Canedo, nascida em 23/08/1860, casada com Joaquim Correia Bittencourt, com sucessão;
4.8 –  Leonel da Silva Canedo, nascido em 23/12/1862, casado com Luísa Sanches de Carvalho, com sucessão.    
"Este texto é uma obra de genealogia, estando, portanto, sujeita a correções e acréscimos."
Atualizado em fevereiro de 2017.
Fontes primárias:
A) - Inventários - Acervo do Arquivo Público Municipal de Paracatu:
1 – José Antonio da Silva Canedo, 1843;
2 – Amélia da Silva Canedo, 1879;
3 – Manoel da Silva Canedo, 1892;
4 – Benedito da Silva Canedo, 1898;
5 – Homero da Silva Canedo, 1914;
4 – José da Silva Canedo, 1915;
6 – Julieta da Silva Canedo, 1924;
7 – Antonio da Silva Canedo, 1924;
8 - Zulmira da Silva Canedo, 2.ª Vara, cx. 1924
B) - Livros paroquiais da Matriz de Santo Antonio de Paracatu;
Fontes secundárias (livros impressos):
C) – Família Afonseca, Olímpio Gonzaga, in Revista Genealógica Brasileira, 1947;
D) – Velhos Troncos Ouropretanos, Cônego Raimundo Trindade, Gráfica dos Tribunais, 1951;
E) – Nossos Ancestrais, Genealogia e História, de Ronaldo Van Putten de Vasconcelos Editora do Autor, 2015;
F) – Senador Canedo: Vida e Obra, Coelho Vaz, 2004.


























Comentários

  1. Sou Canedo de Andradas Minas Gerais , neta de José Canedo dos Reis , (nome dado por ter nascido no dia de reis , pois do contrário seria Medina) , ele tinha 3 irmãos , Leonina Silva Canedo o terceiro não me recordo o nome.
    Preciso de mais informações sobre para fazer minha árvore.

    ResponderExcluir
  2. Meu avô sidney da silva canedo

    ResponderExcluir
  3. Anônimo11:45 PM

    Sou de Aimores- MG
    Gostaria de saber a filiação de Ana Maria Diniz Alves Pequeno Canedo. Que foi casada com dr. Carlos de Andrade.

    ResponderExcluir

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POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO Família originária de Mondim de Bastos, Vila Real, Portugal, estabelecida inicialmente na região de Oliveira em Minas Gerais. Na primeira metade do século dezenove movimentou-se em direção da Farinha Podre, estabelecendo com fazendas de criar na microrregião de Patrocínio, com predominância no distrito do Carmo da Bagagem, atual Monte Carmelo. Manoel Martins Mundim, português da vila de Mondim de Basto, veio para o Brasil, em meados do século dezoito a procura de melhores condições de vida na região do ouro, Campo das Vertentes, capitania de Minas Gerais. Aí casou com Rosa Maria de Jesus, natural da vila de Queluz. 1 Manoel Martins Mundim e Rosa Maria de Jesus . Filhos: 1.1 Manoel, batizado em Oliveira em 30/06/1766; sem mais notícias; 1.2 Mariana Rosa de Jesus , batizada em 3/7/1768. Foi casada com Manoel José de Araújo, filho de José Alvares Araújo e de Joana Teresa de Jesus; Filho descoberto: 1.2.1 Antônio, batizado em 1796 na capela d

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de