Pular para o conteúdo principal

OS AFFONSECA E SILVA

Por José Aluísio Botelho

Os portugueses, originários da freguesia de São Mamede da cidade de Valongo, Bispado do Porto - Manuel, Domingos, José (?) e João de Afonseca e Silva*, parentes próximos, imigraram para o Brasil por volta de 1772 e se estabeleceram no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu em Minas Gerais, aonde fizeram fortuna na mineração do ouro e deixaram numerosa descendência. 
Nota: Em um documento de Aplicação Sacerdotal do padre Eustáquio José de Carvalho, datado de 1796, Manoel e Domingos da Afonseca e Silva foram arrolados como testemunhas no processo, onde Manoel declara ser solteiro e ter 40 anos pouco mais, pouco menos, enquanto Domingos declara ser branco, casado, morador no arraial há 24 anos, de idade de 45 anos, ambos naturais de São Mamede de Valongo, Bispado do Porto. 
*Não obtivemos provas documentais para comprovação do grau de parentesco entre eles.
O tronco ascendente e descendente de Domingos de Afonseca e Silva é o que transcreveremos a seguir:
A) Descendência 
Domingos da Afonseca e Silva, nascido em 03/11/1751 em São Mamede de Valongo, Bispado do Porto, casou no arraial de Paracatu com Ana Maria Cordeiro, pais de:
F1 - José de Afonseca e Silva. Deixou testamento em que confirma a sua filiação. morador no largo do Santana, onde mantinha pequeno comércio. Foi casado com Maria Antônia Rodrigues Fraga. Não deixou descendência e legou como herdeiro universal seu sobrinho José Leonardo de Afonseca.
F2 - Joaquim de Afonseca e Silva casado com Ana Gonçalves de Carvalho; pais de:
N1 -Francisco de Afonseca e Silva, casado Tereza da Costa Braga; filhos descobertos:
BN1 Maria Avelina de Afonseca e Silva;
BN2 Manoel de Afonseca e Silva;
BN3 Antônio de Afonseca e Silva;
BN4 José de Afonseca e Silva;
BN5 Joana de Afonseca e Silva;
BN6 Francisca de Afonseca e Silva;
F3 - Maria de Afonseca e Silva, falecida em 1852 nos Alegres, distrito de Paracatu; casada com José Antônio Souto; filhos:
N2 Maria Romana Souto casada com Modesto da Cunha Rabelo;
N3 Maria Joana Souto casada com José Pereira do Lago;
N4 Júlio José Souto, falecido em 1852; casado com N. Filhos: Maria, Rita, Delmira e José;
N5 a 8 Manoel, Francisco, Carlota e Maria, falecidos antes do pai;
F4 - Rosa da Afonseca e Silva faleceu solteira;
F5 - Na dúvida, Maximiano de Afonseca e Silva, falecido 06/07/ 1844, casado com Simplícia Ferreira Lustosa;
F6 - *Caetana de Afonseca e Silva, falecida em 07/09/1844; foi casada Antônio Joaquim da Costa, falecido em 31/12/1839 na então vila de Araxá. Militar de carreira, foi escrivão da ouvidoria em 1823; pais de cinco filhos:
N2 - Ana Izidora ou Felizarda da Costa, já falecida em 1839; teve uma filha de nome Caetana, com 3 anos, pouco mais, pouco menos, em 1839, filha de Antônio Carlos de Faria, e reconhecida em testamento;
N3 - Maria Madalena da Costa, nascida em 03/08/1813 e falecida em 04/12/1879; foi casada em primeiras núpcias em 02/08/1836 com João Rufino Xavier Balieiro, filho de Francisco Rufino Xavier Balieiro, natural e batizado na Matriz de Antonio Dias, em Ouro Preto e de Maria de Sousa Correia Landim, natural de Paracatu; com descendência; tronco materno da família Macedo; viúva, casou em segunda núpcias em 23/11/1850 com Francisco Gonçalves de Carvalho, filho de Severino Gonçalves de Carvalho e de Ana de Sousa Tavares;
N4 - Beatriz Eliziária da Costa, nascida em 26/01/1815, com 25 anos em 1839; falecida solteira e sem descendentes em 20/05/1850;
 N5 - Luiza de Jesus de Afonseca Costa, nascida em 21/06/1816, com 23 anos em 1839; casada com João José de Sant'Anna, capitalista, comerciante e fazendeiro, filho legítimo do tenente Joaquim José de Santana e Maria Peixoto. Descendência em "Os Santana de Paracatu-MG", neste blog;                                                          
Batismo de Luíza
N6 - Henriqueta Lourenço da Costa, nascida em 1818; casou  1ª vez em 23/07/1834 com o Alferes João José de Carvalho, filho do capitão Joaquim José de Carvalho, falecido em janeiro de 1834, e de Rita Maria de Moura; 2ª vez aos 12/04/1851, com Joaquim Felipe da Silveira, capitão da Guarda Nacional, nascido em 1825 em Formiga, Minas Gerais, filho do major João Felipe da Silveira e de Felicidade de São José. Dona Henriqueta faleceu em 08/03/1883 aos 65 anos em Paracatu; Joaquim Felipe da Silveira está sepultado no cemitério de Santa Cruz em Paracatu. 
Nota: João José de Carvalho faleceu em 02/03/1848, e foi inventariado em 1849.
Filhos do primeiro leito:
Bn7 - Secundino de Carvalho, com 10 anos em 1849;
Bn8 - Joaquim José de Carvalho, com 6 anos em 1849;
Bn9 - Antônia Josefina (Josefa?) de Carvalho, com 8 anos; foi casada com João Carlos da Costa Pinto, com descendência nos "Costa Pinto", neste blog;
Bn10 - Miguel José de Carvalho, com 4 anos;
Bn11 - Maria Cassiana de Carvalho, nascida em 05/03/1845; foi casada com João Mariano de Almeida;
Bn12 - Caetana, nascida em 10/02/1848; casada aos 17 anos em janeiro de 1866 com Fabião José Pereira Guimarães, de 25 anos, filho de Manoel José Pereira Guimarães e de Balbina Dias da Costa, naturais da vila de Louzada, freguesia de São Miguel de Silvares, bispado do Porto; Fabião José faleceu assassinado na vila de Entre Rios, Goiás (atual Ipameri).
Filhos do segundo leito:
Bn13 - Prisco Henrique da Silveira, casado com Francisca Ribeiro, com sucessão, dentre eles, a filha:
Tn1 Georgeta Ribeiro da Silveira, falecida em 13/08/1925. Casou-se em 23/02/1911 com Salvador Gonçalves dos Santos, português. Filhos:
 Qn1 Dr. Moacir Silveira Santos;
Qn2 Branca Silveira Santos;
Qn3 Salvador Silveira Santos;
Qn4 Yolanda Silveira Santos;
Qn5 Ana Silveira Santos;
Qn6 Norma Silveira Santos;
Qn7 Maria Silveira Santos.
Bn14 - Felicidade Costa da Silveira, nascida em 30/01/1852;
Bn15 - Emília Costa da Silveira, nascida em 28/02/1854;
Para saber mais
Leia - João Fhellipe da Silveira e Felicidade Perpétua de São José
*Fontes: 1 - Inventário de Antonio Joaquim da Costa; 2 - Registros de batismos da Matriz de Santo Antonio de Paracatu (1813 - 1817).
F7 - Berta ou Benta de Afonseca e Silva, com N Batista, teve:
N7 - José Leonardo Batista de Afonseca (Cazuza), casado com Manoela Batista Franco, filha natural de Maria Rufina Xavier Balieiro; esse casal foi o tronco materno da família Vargas e Câmara; filhos:
Bn10 Álvaro Batista de Afonseca, casado com Ana Batista Leite;
F8 - Matias de Afonseca e Silva, falecido em Estrela do Sul em 04/08/1861 com setenta anos, pouco mais ou menos (n. 1791); foi casado com Francisca Gonçalves da Cunha ou Roquete. Alguns filhos descobertos:
N8 - Padre João Amaro de Afonseca e Silva; foi pároco em Estrela do Sul;
N9 - José de Afonseca e Silva, nascido em 1817; casado em 10/11/1839 com Ana dos Reis Calçado, filha do alferes Agostinho José dos Reis Calçado;
N10 - Lúcio de Afonseca e Silva, nascido em 1822; casou em 24/10/1844 Francisca Carolina da Silva, filha natural de Frutuoso José da Silva e de Tereza Maria Peixoto;
N11 - Veríssima de Afonseca e Silva, nascida em 1832. Casou em 07/04/1846 com Joaquim Alves Ribeiro, nascido em 1827, mais conhecido com Joaquim Perfeito, filho dos portugueses João Manoel Ribeiro e de Maria Antônia Alves. Foram moradores em Estrela do Sul, Minas Gerais, aonde deixaram enorme descendência e que adotaram o sobrenome Perfeito; filhos:
Bn16 -Teófilo Perfeito, nascido em 02/03/1848; casado com Maria Teodora;
Bn17 -Tereza Alves Perfeito, nascida em 11/06/1850; casada com Francisco Marra;
Bn18 - Augusta Perfeito, casada com Olímpio Plijoca;
Bn19 - João Perfeito, nascido em 07/09/1854 na Bagagem, atual Estrela do Sul; casado com Mariana Monteiro;
Bn20 - Julieta Perfeito, casada com Bernardo Cupertino;
Bn21 - Abílio Perfeito, casado em 25/06/1888 na Água Suja (Romaria) com Maria Izabel de Oliveira;
Bn22 - Teofredo Perfeito, casado em 29/01/1887 na Água Suja (Romaria) com Carmelita Isolina de Oliveira;
Bn23 - Laura Perfeito, casada com Modestino dos Santos;
Bn24 - Joaquim Perfeito, casado com Amélia Santos;
Bn25 - Amâncio Perfeito, casado com Francisca Pinheiro;
Bn26 - Amélia Perfeito, nascida em 18/11/1873 na Água Suja, atual Romaria, onde foi batizada;
N12 - Torquato de Afonseca e Silva, nascido em 26/02/1848;
N13  - Ana Norberta de Afonseca e Silva, nascida em 1829, casada em 20/01/1844 com Manoel Domingos Fernandes de Ornelas, natural de Santo Amaro, bispado da Bahia, filho natural de Francisca Luiza da Conceição; filhos descobertos:
Bn27 - Aureliano, nascido em 21/04/1849;
Bn28 - Francisca, nascida em 28/11/1850.
B) ASCENDÊNCIA DE DOMINGOS DE AFONSECA E SILVA
Filho legítimo de Antonio de Afonseca, nascido em 01 de janeiro de 1712, e falecido em 28 de novembro de 1756, e de Josefa da Silva Loureiro, nascida em 21 de julho de 1713, em São Mamede de Valongo, Bispado do Porto.
Linhagem paterna
Avós:
1 – João de Afonseca, nascido em 22 de abril de 1687, e Catarina Gonçalves, filha de Manoel Gonçalves e Maria João.
Bisavós:
2 – *Manoel de Afonseca, nascido aos 19 de março de 1653, e **Luzia Manoel, nascida em 03 de maio de 1651, casados em 11 de julho de 1672;
*Manoel de Afonseca faleceu em 25 de maio de 1725.
**Luzia Manoel faleceu em 23 de abril de 1723
Pais de Luzia Manoel – Damião Manoel e Catarina André.
Trisavós:
3 – Manoel Tomé, nascido em 30 de junho de 1633, e Maria Antônia, nascida aos 23 de setembro de 1635, casados em 05 de outubro de 1651;
Pais de Manoel Tomé – Antonio Tomé e Maria Antônia;
Pais de Maria Antônia – Domingos Antonio e Maria Manoel, casados em 26 de maio de 1624.
Linhagem materna
Avós:
4 – Antonio da Silva, natural de Várzea do Douro, e Catarina Loureiro, nascida em 12 de janeiro de 1692, casados em 31 de janeiro de 1712;
Pais de Antonio da Silva – Antonio de Melo e Joana da Silva;
Pais de Catarina Loureiro, com ascendência:
5 – João Loureiro II, nascido em 12 de julho de 1666, e Maria Dias, casados em 02 de novembro de 1686;
Pais de Maria Dias – Domingos Lopes e Maria Luís;
6 – João Loureiro I e Catarina de Afonseca, casados em 17 de agosto de 1659;
Pais de João Loureiro II – Belchior Fernandes e Luísa Loureiro, solteira, natural de Rezende, Bispado de Lamego;
Pais de Catarina da Afonseca – Francisco de Afonseca, filho de Francisco Ferreira e de Antônia Francisca, e Justa Tomé, casados em 08 de janeiro de 1634.
Nota – Irmãos descobertos de Domingos:
1 – João de Afonseca, casou em 1759 em Valongo, com Maria Antonia; filho descoberto:
1.1 - João de Afonseca, sem mais notícias (veio para o Brasil?);
2 – Maria da Silva Loureiro, nascida em 04/2/1745; foi casada com José Marques das Neves; com descendência;
3 – Antonio da Afonseca Loureiro, nascido em 13/11/1746, casado em Valongo em 1766;com descendência;
4 - Ana da Silva Loureiro , nascida em 1748;foi casada com Antônio Duarte de Figueiredo; com descendência;
5 – Bernardino de Afonseca, nascido em 1750;
6 - Margarida de Afonseca, nascida em 1754;
7 - Tereza de Silva Loureiro; foi casada com João Dias Pinto; com descendência;
8 - Matias de Afonseca Loureiro, casado em Valongo em 1775, com Ana Martins Gonçalves. Filhos descobertos:
8.1 - Antonio, nascido em 1776;
8.2 - João, nascido em 1777.
 FONTES:
1 -  A Família Afonseca
Elaborado por: Francisco de Afonseca e Silva ( Menhô), atualizado por Olímpio Gonzaga, com severas restrições.
In: Revista Genealógica Brasileira, Ano VIII - nº 15/16,1947.
2 - Registros paroquiais de São Mamede de Valongo, Porto;
3 - Habilitação de Genere et Moribus do padre Eustáquio José de Carvalho,1807, disponível online -  site familysearch.org.
 Colaboração de Eduardo Rocha .
Atualizado em novembro de 2015.


Comentários

  1. Boa tarde, sou descende to Manuel mencionado nesse texto, gostaria de saber se vocês tem esse processo de aplicação saserdotal para eu ver algum informação sobre o Manuel. Obrigada.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes - o genealogista e descendente Luís Fróis descreveu

CONTRIBUTO A GENEALOGIA DO ALTO PARANAÍBA: OS MARTINS MUNDIM DE MONTE CARMELO

POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO Família originária de Mondim de Bastos, Vila Real, Portugal, estabelecida inicialmente na região de Oliveira em Minas Gerais. Na primeira metade do século dezenove movimentou-se em direção da Farinha Podre, estabelecendo com fazendas de criar na microrregião de Patrocínio, com predominância no distrito do Carmo da Bagagem, atual Monte Carmelo. Manoel Martins Mundim, português da vila de Mondim de Basto, veio para o Brasil, em meados do século dezoito a procura de melhores condições de vida na região do ouro, Campo das Vertentes, capitania de Minas Gerais. Aí casou com Rosa Maria de Jesus, natural da vila de Queluz. 1 Manoel Martins Mundim e Rosa Maria de Jesus . Filhos: 1.1 Manoel, batizado em Oliveira em 30/06/1766; sem mais notícias; 1.2 Mariana Rosa de Jesus , batizada em 3/7/1768. Foi casada com Manoel José de Araújo, filho de José Alvares Araújo e de Joana Teresa de Jesus; Filho descoberto: 1.2.1 Antônio, batizado em 1796 na capela d

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de