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VELHOS TRONCOS PARACATUENSES: LOUREIRO GOMES


 Por José Aluísio Botelho
Assento de casamento constante da folha 60, do livro de 1852 a 1859, matriz de Santo Antônio da Manga de Paracatu - TRANSCRIÇÃO: “Aos dezesseis de Novembro de mil oitocentos e cinquenta e quatro, feitas as diligências do estillo, depois de confessados e preparados com o Sacramento da Eucaristia, em casa do Senhor Doutor Joaquim Pedro de Melo, o Reverendíssimo Senhor provisor em presença das testemunhas José Thomaz Pimentel Barbosa e Augusto Pimentel Barbosa, juntou em matrimônio por palavras de presente aos Nubentes Antonio Loureiro Gomes e Dona Zenóbia Pimentel Barbosa, o nubente filho legítimo do Sargento-mor Alexandre Loureiro Gomes já falecido e de Dona Ana Santiago Loureiro e nascido e batizado na Freguezia de São José do Norte, Bispado de Goyaz, e a nubente filha legítima do Commendador Joaquim Pimentel Barbosa já falecido e de Dona Anna Maria de Mello Pimentel, e nascida e batizada nesta freguesia de Santo Antonio da Manga, Bispado de Pernambuco e logo lhes deo as Bênçãos Nupciaes na forma do Ritual Romano. Do que para constar mandou fazer este assento em que se assigna.” Cônego Miguel Archanjo Torres. 
Esse casamento, cuja certidão é transcrita acima, preservando a grafia da época, dá início à família Loureiro em Paracatu, liados aos Pimentéis Barbosa.
Vamos voltar no tempo para contar resumidamente a história do casal.
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