Por José Aluísio Botelho
Este casal viveu afazendado no vale do ribeirão São Pedro,
confluindo em direção das cabeceiras do rio São Marcos.
Lá tiveram e criaram os filhos, batizados na capela da ribeira do São Pedro. Descobrimos sete destes filhos, relacionados abaixo:
Lá tiveram e criaram os filhos, batizados na capela da ribeira do São Pedro. Descobrimos sete destes filhos, relacionados abaixo:
1 – Caetana Dantas de Oliveira, nascida em 19/09/1814; casou em 27/04/1841
com Manoel José da Rocha, filho do padre Ricardo José da Rocha e de Maria José
de Oliveira.
Nota: é importante salientar que Ricardo José da Rocha ordenou-se
padre após o falecimento da esposa Maria José.
Filhos descobertos:
1.1 – João, nascido em 29/03/1846;
1.2 – Ricardo, nascido em 09/11/1855;
2 – José Caetano de Oliveira, que declara ter 22 anos na ocasião de
seu casamento em 13/07/1841, com sua prima Maria José Gomes Camacho, de 22
anos, filha de Geraldo Gomes Camacho e de Ana Matildes de Sousa, (já falecida);
3 – Manoel Caetano Dantas de Oliveira, que declara ter 21 anos em
15/07/1841, ocasião de seu casamento com sua prima Rosa Gomes Camacho, de 15
anos, filha de Geraldo Gomes Camacho e de sua segunda mulher Romana Batista de
Avelar; moradores na fazenda Carapinas; filhos descobertos:
3.1 – Joaquim, nascido em 02/05/1846;
3.2 – Arcílio, nascido em 07/03/1850;
3.3 – Elvira, nascida em 25/09/1855;
4 – Rita Dantas de Oliveira, que declara ter 27 anos em 24/02/1846,
ocasião de seu casamento com Manoel Gomes Camacho, de 28 anos, filho de Geraldo
Gomes Camacho e de sua primeira mulher Ana Matildes de Sousa; filhos
descobertos:
4.1 – Francisca, nascida 08/03/1847;
4.2 – Deolinda, nascida em 04/10/1854;
5 – Salomé Francisca Dantas de Oliveira, que declara ter 18 anos em
13/02/1848, ocasião de seu casamento com seu parente Zeferino Gomes Camacho, de
21 anos, filho do capitão Manoel Gomes Camacho e de Izabel Batista de Avelar;
6 – Joaquim Caetano Dantas de Oliveira, que declara 21 anos em
20/04/1851, ocasião de seu casamento com Carolina de Sousa Soares, de 16 anos,
filha de João de Sousa Soares e de Maria Lopes da Cunha;
7 – Honorata Dantas de Oliveira, que declara ter 22 anos em
21/08/1851, ocasião de seu casamento com Carlos de Sousa Soares, de 20 anos,
filho de João de Sousa Soares e de Maria Lopes da Cunha;
8 – Francisco de Oliveira Dantas, casado com Rachel de Sousa Soares;
filhos descobertos:
8.1 – Joana, nascida em 04/12/1848;
8.2 – Jesuína, nascida em 25/10/1854;
9 – Mariana Dantas de Oliveira, casada com Domiciano Lopes; filho
descoberto:
9.1 – Misael, nascido em 08/10/1853;
10 – Agostinha Dantas de Oliveira, casada com Silvano Ferreira da
Silva; filho descoberto:
10.1 – Bárbara, nascida em 04/12/1850;
11 – Jesuína Dantas de Oliveira.
*Sobre os Gomes Camacho: o iniciador desta família na região do noroeste
de Minas, foi, provavelmente, um certo José Gomes Camacho, mercador de escravos, morador no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, que figurava numa curiosa “Lista secreta dos homens mais ricos da
capitania de Minas Gerais”, datada de 1756, elaborada por um burocrata do governo português.
Posteriormente, afazendaram-se na região, dita, cabeceiras do São Marcos, onde
se tornaram abastados proprietários rurais, deixando naquela região, numerosa
descendência.
Sobre os Dantas Barbosa/Dantas de Oliveira – família pioneira no arraial das Minas do
Paracatu, que se fixou na região do Ribeirão São Pedro, proprietária da fazenda
Alferes das Éguas, e dela derivam os Dantas de Oliveira, pelo casal José Rabelo de Oliveira e sua mulher Antonia Maria Dantas Barbosa, já casados em 1758, quando batizam o filho Manoel na capela de São Pedro no dia 12/09 do dito ano.
Fontes Primárias:
Livros de batismos (1845 -1855) e casamentos (1841-1851) da Matriz de
Santo Antonio da Manga de Paracatu.
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