Pular para o conteúdo principal

NOTAS GENEALÓGICAS - AQUINO E MOURA



Por José Aluísio Botelho 
Eduardo Rocha

1 Alferes Thomaz de Aquino de Moura, nascido em 07/03/1827 e falecido em 05/07/1902 em Paracatu; exerceu o comércio e a profissão de ourives;
Nota1: Thomaz de Aquino e Moura aparece em documentos por nós consultados referido como Thomaz de Aquino e Moura Brochado.
Casou em 08/10/849 com Jacinta Joaquina de Santana, nascida em 1831 e falecida em 30/10/1897;
Nota2: o casal, filhos de pais incógnitos, foi exposto em casa de Dona Maria de Moura Brochado, mulher solteira, que os criou e educou.
Inventário de Jacinta: 1ª Vara cx. I-16.
Filhos:
 1.1 Major Antônio de Aquino e Moura, nascido em 1852 e falecido em 14/01/1937 (?) em Paracatu; com Teodora Pinho Costa, natural de Araxá, filha do alferes Manoel Joaquim da Costa e de Maria Antônia de Pinho, teve:
1.1.1 Antonina Aquino Neiva, nascida em 19/11/1891 e falecida em 19/03/1978; foi casada com o capitão Manoel (Maneco) da Silva Neiva; filhos:
1.1.1.1 Antônio Teodoro da Silva Neiva, nascido em Paracatu em 18/07/1916 e falecido em 20/11/1998 em Goiânia, Goiás; foi casado com Diva Cavalcanti Neiva, natural de Santa Cruz, Goiás;
Sobre ele: formado em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia de Goiás, Ciências Jurídicas e Sociais pela UFG; Magistrado e juiz de Direito, professor universitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; Antropólogo, escreveu em três volumes a importante obra – Introdução à Antropologia; segundo um seu biógrafo, ele foi um grande intelectual com cultura “enciclopédica” e um profundo interesse cultural; deixou três filhos;
1.1.1.2 Dora Cândida Neiva Porto, falecida em 24/01/2016 em Taguatinga, DF; casada com Moacir Vieira Porto, também já falecido; funcionários públicos; com descendência;
1.1.1.3 Zaida Neiva Batista, casada com Orlando Batista Ulhoa, já falecido; filhos que descobri:
1.1.1.3.1 Wiliam Neiva Batista;
1.1.1.3.2 Maria Antonieta Neiva Batista;
1.1.1.3.3 Orlando Batista Filho, Orlandinho;
1.1.1.3.4 Ênio Neiva Batista;
1.1.1.3.5 Víctor Neiva Batista (Vitinho), já falecido;
1.1.1.3.6 Newton Neiva Batista;
1.1.1.3.7 Marina Neiva Batista;
1.1.1.4 Terezinha de Jesus Neiva Miranda, nascida em 29/07/1927 e falecida em 09/06/2010 em Taguatinga, DF, sepultada em Paracatu, MG; foi casada com Cassimiro de Miranda; com descendência; autora do livro “Divagando”, 1995, editora do autor.
1.1.1.5 Dulce Cleide Neiva; sem mais notícias;
1.1.1.6 Joaquim Pedro Neiva, fazendeiro, já falecido; foi casado com Dalva Martins de Siqueira com descendência;
1.1.1.7 Maria de Lourdes Neiva Cordeiro, casada com José Clímaco Cordeiro; com descendência;
1.1.2 Teodoro de Aquino e Moura, faleceu solteiro, sem descendentes;
1.1.3 Otávio de Aquino e Moura, nascido em 1990 em Paracatu e falecido em 21/05/1934 no Rio de Janeiro; casado com sua prima Maria de Aquino e Moura; filhos:
1.1.3.1 Edson de Aquino e Moura;
1.1.3.2 Maria Aparecida e Moura, falecida em 1985 em Barbacena, MG;
1.1.3.3 Mário de Aquino e Moura;
1.2 Maria Tolentino de Aquino e Moura, casada com João Tolentino Pereira de Castro; filha descoberta:
1.3.1 Lavinda Tolentino de Castro, casada em 01/07/1894 em Paracatu com o coronel João de Pinho Costa, falecido em 04/1953, natural de Araxá, MG, filho do alferes Manoel Joaquim da Costa e de Maria Antônia de Pinho, falecida em 1894; foram abastados fazendeiros em Ipameri, estado de Goiás; pais de: 
1.3.1.1 Geni Costa Pinheiro, casado com Eustórgio Pinheiro, residentes em Uberaba, MG;
1.3.1.2 Dr. João de Pinho Costa Júnior, médico, casado com Avenire de Pinho; residentes em Ipameri, Goiás;
1.3.1.3 Odete Costa Pereira, casada com Homero Pereira, fazendeiros residentes em Paracatu, MG;
1.3.1.4 Dolores Costa Faria, casada com José Barbosa de Faria, fazendeiro e político em Ipameri, Goiás;
1.3.1.5 Walter Pinho Costa, casado com Alice de Pinho, gerente do Banco Hipotecário em Paracatu;
1.3.1.6 Ari de Pinho Costa, casado com Gelcira Alves Ribeiro Pinho, filha de Domingos Alves Ribeiro e de Georgina Pimentel de Ulhoa; moradores em Paracatu e fazendeiros em Cristalina, Goiás;
1.3.1.7 Alda Pinho Taveira, casada com Antonio Taveira, residentes em Paracatu;
1.3.1.8 Hélio Pinho Costa, casado com Nélida Roquete Costa;
1.3.1.9 Nair Pinho Costa, solteira por ocasião do falecimento do pai;
 1.3 Ana de Aquino e Moura, falecida no inventário da mãe; foi casada com Joaquim Avelino Pereira de Castro. 
Filhos:
 1.3.1 Adelaide Avelino Santiago, casada com Joaquim de Moura Santiago (vide descendência AQUI);
1.3.2 Dorvalina Avelino Pereira de Castro;

 1.4 João de Aquino e Moura, falecido por volta de 1930; casado aos 23/07/1887 em Araxá com Rita Cândida de Pinho Costa Aquino, natural dali, nascida em 02/08/1871, filha legítima do alferes Manoel Joaquim da Costa e de Maria Antônia de Pinho, falecida em 1894; Rita de Pinho faleceu em 19/08/1939 em Paracatu; João de Aquino foi nomeado agente dos correios em Paracatu no ano de 1886; em 1892 exercia a função de subdelegado de polícia em Araxá. Possuidores das fazendas Castelhano e Larga, localizadas no município de Ipameri, Goiás.
Notícia de Jornal: “O casamento consumiu duas noites de bailes, doces e bebidas e eloquentes discursos do Dr. Juventino Polycarpo Alves de Lima (casado com uma paracatuense, grifo nosso) e do Dr. João José Frederico Ludovice, respectivamente juiz de Direito da Comarca e juiz Municipal do Termo de Araxá”. (Gazeta de Uberaba, de 13/08/1887)
Inventários: João: 1ª Vara I-40/Rita de Pinho Aquino Moura: 1ª Vara I-50.
Filhos:
1.4.1 Deocleciano de Aquino Moura, nascido em 1890 e falecido em 25/01/1931 no Rio de Janeiro; casado
com Maria de Menezes. Filha:
1.4.1.1 Ivone;
Nota3: Maria de Meneses casou em 2ª núpcias com o Dr. Francisco Martins Lopes, Juiz de Direito do Ipiranga;
1.4.2 Djanira Aquino Tolentino, casada em 1910 com Samuel Tolentino de Castro; foram moradores em Ipameri; Djanira retorna à sua cidade natal na viuvez;
1.4.3 Anila de Aquino Ribeiro, casada com Erezthon (?) Ribeiro, residente em Barretos, SP. Filhos:
1.4.3.1 Djanira Ribeiro, viúva de Afrânio Batista de Oliveira; 1.4.3.2 Maria das Dores Ribeiro de Andrade, casada com o professor Luiz Andrade Jorge;
1.4.3.3 Geraldo Ribeiro, solteiro, residente em Araguari, MG;
1.4.3.4 Rita da Conceição Ribeiro de Faria, casada com Alexandre de Faria Pereira;
1.4.3.5 Zulma Aparecida Ribeiro, residente em Paracatu, MG;
1.4.3.6 Diva Ribeiro, residente em Paracatu, MG;
1.4.3.7 Eduardo Ribeiro;
1.4.3.8 Edgar Ribeiro;
1.4.3.9 Tancredo, residente em Ipameri, GO;
1.4.3.10 Delma;
1.4.4 Anésio de Aquino e Moura, residente na capital de São
Paulo;
1.4.5 Maria de Aquino e Moura, residente em Paracatu, MG.
1.4.6 Eduardo de Aquino e Moura, nascido em 13/10/1898; viveu entre São Paulo capital, e Ipameri, Goiás, onde faleceu em 1960; seus restos mortais foram trasladados para Paracatu, e sepultados no jazigo da família (notícia de jornal); foi representante comercial; foi casado em 16/09/1931 em Monte Carmelo com Maria Mundim Rodrigues da Costa, filha de Raimundo Rodrigues da Costa;
1.4.7 Jacinta Aquino e Moura, casada em 1936 em São Paulo com Henrique Batisti;
1.4.8 Alzira Aquino Moura, residente em Paracatu, MG;
1.4.9 José de Aquino e Moura; viveu entre Paracatu, Urutaí, GO, e, por fim, em Uberlândia, MG; foi Guarda – Livros do Frigorífico da família Naves em Uberlândia; jornalista, fundou o jornal “O Paracatu”, e colaborou em jornais do Triângulo Mineiro;
1.4.10 Manoel Joaquim Aquino e Moura; casado em 10/07/1943 com Jerônima de Carvalho em Jataí, GO; representante comercial de firmas de São Paulo; radicado em Jataí, foi mercador de gado Zebu, e importante fazendeiro local; filho descoberto, primogênito:
1.4.10.1 Cláudio de Aquino e Moura;
1.4.11 Maria José de Aquino e Moura, professora, residente em
Paracatu, MG;
1.4.12 Rita Aquino Filha; professora;
1.4.13 Eraldo Aquino Moura; negociante e residente em Jataí, GO;
1.4.14 Alice Aquino Moura;
1.5 Pedro de Aquino e Moura, casado em 20/05/1897 com Ambrosina Pereira da Costa, filha de Joaquim Pereira da Costa e de Franklina de Pina e Vasconcelos; filhos descobertos:
1.5.1 Joaquim Pedro de Aquino e Moura, viveu em Ipameri, Goiás;
1.5.2 José Joel de Aquino e Moura;
1.6 Tomásia de Aquino Dias, nascida em 08/01/1868 e falecida em 01/01/1932; casada com Bernardo de Sousa Dias.
Fontes:
1 Inventários citados no texto, sob a guarda do Arquivo Público de Paracatu;
2 Livros Paroquiais da igreja de Santo Antônio de Paracatu.

Comentários

  1. Tenho informações sobre o restante da família Aquino.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo8:03 PM

    Estou procurando a família de José Libanio de Aquino

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr...

REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

NOTAS GENEALÓGICAS - FAMÍLIAS PIONEIRAS

Por José Aluísio Botelho FURTADO DE MENDONÇA (ILHA DO FAIAL, AÇORES) 1 Antônio Furtado de Mendonça, natural da ilha do Faial, Açores, filho de Francisco Furtado de Mendonça e de Francisca da Luz, casou nas Minas do Paracatu com Teresa Maria do Carmo, filha de José Gonçalves Chaves e de Maria Gonçalves; pais de: 1.1 Rosa, batizada em 02/06/1774; vide imagem: Foi casada em 1791 com Miguel Pereira Furtado, pais de: 1.1.1 Manoel, batizado em15/05/1815 e nascido em 15/08/1814; 1.2 Suzana ou Cesarina Furtado de Mendonça, casada com Antônio de Sousa Oliveira, pais de: 1.2.1 Antônia, nascida em 09/01/1814 e batizada aos 03/02 do dito ano; 1.2.2 Júlio, nascido em 19/12/1815 e batizado em 01/07/1816. OUTROS SEM VÍNCULOS A Manoel Furtado de Mendonça casado com Clara de Oliveira Braga, pais de: A1 Rosa, nascida em 01/07/1816 e batizada em 27/12/1816; A2 José, nascido em 07/12/1814 e batizado em 15/05/1815; A3 Antônio, batizado em 22/09/1817; Fazenda Saco d...

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes -...

FRAGMENTOS DE GENEALOGIAS

Por José Aluísio Botelho Diante da falta quase completa de documentos primários, reunimos indivíduos que viveram nos tempos do arraial e da vila, e que carregavam os sobrenomes transmitidos a descendência, abaixo assinalados: OS LOPES DE OLIVEIRA Nos tempos de arraial Inicia-se a família Lopes de Oliveira, com a presença de Manoel Lopes de Oliveira, já miscigenad a, com a união de Manoel Lopes de Oliveira com Catarina, negra mina; o casal teve um filho nascido nas Minas do Paracatu, que descobrimos: Antônio Lopes de Oliveira, que com Marcelina Ribeira, filha de Francisco Vaz Salgado, natural do Porto, Portugal e de Maria Ribeira, negra mina, continuaram o processo de caldeamento da família com o nascimento de seus filhos; Descobrimos dois filhos nos assentos de batismos do arraial: 1 Tereza, nascida em 18/6/1774 e batizada aos 26 do dito mês e ano; Tereza Lopes de Oliveira, casada ca. 1787 com Custódio Pinto Brandão, com registro de provisão de casamento no Ca...

ULHOA - ESBOÇO GENEALÓGICO

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA ULHOA, DO VALE DO ULLA NA GALÍCIA ATÉ PARACATU EM  MINAS GERAIS Para saber mais, leia neste blog :  Coronel Sancho Lopes de Ulhoa e seus descendentes A) - Origem do apelido: do rio ULLA, na Galícia, que passou a ser Ulló (olho), depois Ulloa e hoje Ulhoa. Também provêm do hebraico hurscha (floresta) e/ou de uxna, forma adaptada ou corrompida de Yehoshua. 1) - Dom Férnan Sanches de Ulló, o primeiro Ulhoa de que se tem notícia e que viveu pelos anos de 756, visigodo, dono das terras n o vale do rio Ulla; 2) - Dom Lopo Ruiz de Ulló (1120);    Vale do Rio Ulla by Isidro Cea 3) - Dom Fernão Lopes de Ulló (1212), casado com Maria Martinez; 4) - Dom Lopo Sanches de Ulló, casado com Mayor Gomes de T rastamara; 5) - Dom Sancho Lopes de Ulloa, rico homem galego, primeiro Senhor de Vilamayor de Ulloa (barão), casado com Urraca Perez de Sotomayor; para saber mais: Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui p...