Por José Aluísio Botelho
Antonio Lopes da Trindade, nascido e batizado na vila Marinha, freguesia de Vila Nova de Gaia, bispado do Porto, filho de Manoel Lopes de Sá, natural da freguesia de Esmoriz, Concelho de Ovar, distrito de Aveiro, e de Teresa Bernardina, natural de Vila Marinha; passou para as partes do Brasil em meados do século dezoito, e nas Minas do Paracatu, casou com Maria dos Santos de Oliveira, nascida nas Minas de Paracatu, filha de Manoel Ribeiro dos Santos, natural de Lamego e de Teresa Maria de Jesus, também natural do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu.
Antonio Lopes da Trindade, nascido e batizado na vila Marinha, freguesia de Vila Nova de Gaia, bispado do Porto, filho de Manoel Lopes de Sá, natural da freguesia de Esmoriz, Concelho de Ovar, distrito de Aveiro, e de Teresa Bernardina, natural de Vila Marinha; passou para as partes do Brasil em meados do século dezoito, e nas Minas do Paracatu, casou com Maria dos Santos de Oliveira, nascida nas Minas de Paracatu, filha de Manoel Ribeiro dos Santos, natural de Lamego e de Teresa Maria de Jesus, também natural do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu.
*Descende
deste casal por via materna, o professor Olímpio Michael Gonzaga, autor do
livro “Memória Histórica de Paracatu”.
Filhos descobertos, nascidos e batizados na ribeira do São Pedro, termo de Paracatu:
1
- Joaquim Lopes da Trindade, casado com Josefa Maria da Encarnação; em
1837 eram moradores no arraial dos Couros (Formosa, Goiás), ele com 67
anos;
2 - Izabel Lopes da Trindade, solteira, com 62 anos em 1837, moradora no arraial dos Couros (Formosa, Goiás);
2 - Izabel Lopes da Trindade, solteira, com 62 anos em 1837, moradora no arraial dos Couros (Formosa, Goiás);
3 – Teresa, nascida em 10/10/1775;
4 - José Lopes da Trindade, casado com Isidora de Oliveira Matos; ele com 59 anos e ela com 35 anos de idade no censo de 1837 do arraial dos Couros (Formosa, Goiás); filhos:
4-1 José, 29 anos (?);
4-2 Antônio, 21 anos;
4-3 Joaquim, 18 anos;
4-4 Manoel, 9 anos;
4-6 Maria Lopes, 9 anos;
4-7 Maria Oliveira, 7 anos;
5 - Francisco Lopes da Trindade, casado com Joana Rosa Guimarães; moradores no arraial dos Couros (Formosa, Goiás); informam ao censo de 1837 suas idades: ele com 56 anos; ela com 52 anos; filhos:
5-1 Domiciano, 25 anos;
5-2 José, 21 anos;
5-3 Ricardo, 15 anos;
5-4 Inácia, 13 anos;
5-5 Nicácio, 11 anos;
5-6 Pedro, 7 anos;
6 Ana Lopes da Trindade, casada no arraial de Paracatu em 1790 com Francisco Rodrigues Guimarães;
7 (na dúvida se filha ou neta)Teodora Lopes da Trindade, de 49 anos; casada com Manoel Monteiro Guimarães, 68 anos (idades informadas ao censo de 1837), moradores no arraial dos Couros (Formosa, Goiás); filhos:
7-1 José Monteiro Guimarães, 22 anos;
7-2 Modesto Monteiro Guimarães, 16 anos.
Os Monteiro Guimarães – família predominante no planalto central, notadamente em Planaltina, DF e em Formosa, Goiás. Nesta região, se instalou o núcleo familiar formador da família em meados do século dezoito. Ao longo da história, muitos de seus membros se destacaram e ainda destacam em diversos ramos de atividades, desde a agro-pastoril até a política. O de maior evidência foi o médico Hosanah Monteiro Guimarães, fazendeiro e político, que chegou a governar o estado de Goiás na primeira metade do século vinte. Os irmãos portugueses José e João Monteiro Guimarães são os troncos pioneiros desta família, que na segunda metade do século dezoito, já eram afazendados nos arredores do arraial dos Couros (hoje cidade Formosa). Vindos, certamente, como a maioria dos migrantes, dos Currais da Bahia, seguiram pela estrada passante pelo norte e noroeste da capitania mineira, perpassando o sertão do rio Urucuia até aportar no seu local de morada definitiva, onde forjaram seu largo patrimônio rural, bem como suas numerosas descendências. Sobre João Monteiro Guimarães pouco se sabe. Parece que, até o momento presente, que foi José Monteiro Guimarães e sua mulher Teresa da Fonseca e Melo o núcleo formador dessa importante família goiana. Sob o ponto de vista eclesiástico a capela do arraial dos Couros estava subordinada a freguesia de Santa Luzia (atual Luziânia), e as cerimônias religiosas no arraial eram realizadas pelo padre em desobriga que de tempo em tempo para lá se deslocava, realizando casamentos e batizados. Pois bem, foi nos livros de batizados da matriz de Santa Luzia que conseguimos elucidar um pouco a origem do pioneiro José Monteiro Guimarães, nos assentos de batismo de alguns de seus filhos.
"Esta é uma obra de genealogia, estando sujeita a correções e acréscimos".
4 - José Lopes da Trindade, casado com Isidora de Oliveira Matos; ele com 59 anos e ela com 35 anos de idade no censo de 1837 do arraial dos Couros (Formosa, Goiás); filhos:
4-1 José, 29 anos (?);
4-2 Antônio, 21 anos;
4-3 Joaquim, 18 anos;
4-4 Manoel, 9 anos;
4-6 Maria Lopes, 9 anos;
4-7 Maria Oliveira, 7 anos;
5 - Francisco Lopes da Trindade, casado com Joana Rosa Guimarães; moradores no arraial dos Couros (Formosa, Goiás); informam ao censo de 1837 suas idades: ele com 56 anos; ela com 52 anos; filhos:
5-1 Domiciano, 25 anos;
5-2 José, 21 anos;
5-3 Ricardo, 15 anos;
5-4 Inácia, 13 anos;
5-5 Nicácio, 11 anos;
5-6 Pedro, 7 anos;
6 Ana Lopes da Trindade, casada no arraial de Paracatu em 1790 com Francisco Rodrigues Guimarães;
7 (na dúvida se filha ou neta)Teodora Lopes da Trindade, de 49 anos; casada com Manoel Monteiro Guimarães, 68 anos (idades informadas ao censo de 1837), moradores no arraial dos Couros (Formosa, Goiás); filhos:
7-1 José Monteiro Guimarães, 22 anos;
7-2 Modesto Monteiro Guimarães, 16 anos.
Os Monteiro Guimarães – família predominante no planalto central, notadamente em Planaltina, DF e em Formosa, Goiás. Nesta região, se instalou o núcleo familiar formador da família em meados do século dezoito. Ao longo da história, muitos de seus membros se destacaram e ainda destacam em diversos ramos de atividades, desde a agro-pastoril até a política. O de maior evidência foi o médico Hosanah Monteiro Guimarães, fazendeiro e político, que chegou a governar o estado de Goiás na primeira metade do século vinte. Os irmãos portugueses José e João Monteiro Guimarães são os troncos pioneiros desta família, que na segunda metade do século dezoito, já eram afazendados nos arredores do arraial dos Couros (hoje cidade Formosa). Vindos, certamente, como a maioria dos migrantes, dos Currais da Bahia, seguiram pela estrada passante pelo norte e noroeste da capitania mineira, perpassando o sertão do rio Urucuia até aportar no seu local de morada definitiva, onde forjaram seu largo patrimônio rural, bem como suas numerosas descendências. Sobre João Monteiro Guimarães pouco se sabe. Parece que, até o momento presente, que foi José Monteiro Guimarães e sua mulher Teresa da Fonseca e Melo o núcleo formador dessa importante família goiana. Sob o ponto de vista eclesiástico a capela do arraial dos Couros estava subordinada a freguesia de Santa Luzia (atual Luziânia), e as cerimônias religiosas no arraial eram realizadas pelo padre em desobriga que de tempo em tempo para lá se deslocava, realizando casamentos e batizados. Pois bem, foi nos livros de batizados da matriz de Santa Luzia que conseguimos elucidar um pouco a origem do pioneiro José Monteiro Guimarães, nos assentos de batismo de alguns de seus filhos.
GENEALOGIA
– ESBOÇO
1
José Monteiro Guimarães, natural de Santa Eulália de Barrosas, do Concelho de Lousada, antiga comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, e que atualmente é uma freguesia do município de Vizela, distrito de Braga, filho natural
de Manoel Monteiro e de Rosália da Cruz, nascido em 22/09/1724.
Casou nas partes do Brasil com Teresa da Fonseca e Melo, natural de São
Romão, filha de Custódio Gaspar de Barros, natural do Arcebispado
de Braga e de Teresa da Fonseca e Melo, natural de São Romão, Arcebispado da Bahia.
Batismo de José - Igreja de Barrosas |
Filhos:
1
Ana, nascida em 30/06/1766 e batizada em 26/12/1766;
2
Maria, batizada em 16/06/1770 no sertão do rio Preto, arraial dos
Couros, pelo padre Antônio Francisco de Melo, em desobriga;
3
Manoel, “Aos vinte sete dias do mês de outubro de 1771 na matriz
de Santa Luzia, batizei e pus os santos óleos a Manoel inocente,
filho de José Monteiro Guimarães e de sua Mulher Tereza da Fonseca.
Nasceu há oito meses no sertão do rio Preto onde seus pais são
moradores.
Batismo Manoel |
4
Florência, Batizada em 27/12/1772 na matriz de Santa Luzia;
5
Antônia, batizada em 28/05/1774 na matriz de Santa Luzia.
Nota: Tereza da Fonseca e Melo era, provavelmente, descendente do Capitão Pedro da Fonseca e Melo que vivia no início do século Dezoito na vila de Carinhanha, oeste da Bahia, e certamente é o tronco dos Fonseca e Melo do Urucuia.
Nota: Tereza da Fonseca e Melo era, provavelmente, descendente do Capitão Pedro da Fonseca e Melo que vivia no início do século Dezoito na vila de Carinhanha, oeste da Bahia, e certamente é o tronco dos Fonseca e Melo do Urucuia.
No
censo de 1837 no arraial dos Couros, comparecem:
1
José Monteiro Guimarães de 48 anos, branco livre, fazendeiro e juiz
municipal e sua mulher Tereza Maria de Moura de 44 anos, branca,
fiandeira. Ambos sabiam ler e escrever. Declaram os filhos:
1.1
José Monteiro Guimarães, 18 anos;
1.2
Manoel Monteiro Guimarães, 14 anos;
1.3
Joaquim Monteiro Guimarães, 10 anos;
1.4
Francisco Monteiro Guimarães, 8 anos;
1.5
Teresa Maria, 16 anos;
1.6
Maria,15 anos. "Esta é uma obra de genealogia, estando sujeita a correções e acréscimos".
Fontes:
1 Arquivo Público Municipal de
Paracatu: livro de registros paroquiais da matriz de Santo Antonio da Manga,
incompletos e/ou fragmentados, no período de 1758 a 1772;
2 Arquivo da matriz de Santo
Antonio da Manga – registros de batismos, incompletos, no período de 1774 e
1777;
3 Livros paroquiais da igreja matriz de Luziânia (1761-1775);
4 Arquivo Público Mineiro - Mapas de População (1837), curato dos Couros.
3 Livros paroquiais da igreja matriz de Luziânia (1761-1775);
4 Arquivo Público Mineiro - Mapas de População (1837), curato dos Couros.
eu sou Valdivino Lopes da Trindade filho de georgino lopes trindade
ResponderExcluirEXCELENTE SEU TRABALHO. GRATIDÃO ETERNA!
ResponderExcluirO JOSE MONTEIRO GUIMARAES (FILHO DO JOSE MONTEIRO COM A THEREZA DA FONSECA) QUE CONSTA NO CENSO DE 1837 FICOU VIUVO EM 1844 E CASOU-SE DE NOVO COM URSULA FRANCISCA DA PUREZA E TIVERAM DOIS FILHOS
PEDRO MONTEIRO GUIMARAES E DEOLINDA MONTEIRO GUIMARAES
O PEDRO MONTEIRO GUIMARÃES É O MEU TRISAVÔ
JOSE MONTEIRO GUIMARÃES (MEU TATARAVÔ) FOI FIEL DE REGISTRO DA COROA PORTUGUESA NOS REGISTROS DE ARREPENDIDOS E LAGOA FEIA