Pular para o conteúdo principal

CONTRIBUTO À GENEALOGIA MINEIRA: OS CERQUEIRA BRANDÃO DA CARINHANHA

 POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO


Mestre de Campo Atanásio de Cerqueira Brandão, senhor dos Currais da Bahia, natural de Santa Marinha do Arcozelo, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal, filho legítimo de Luís Cerqueira de Araújo e de Maria Correia Pinto, casados em Arcozelo em 24/02/1666; Não encontramos seu assento de batismo, e parece ter falecido em 04/1734 na vila da Carinhanha, Bahia, que fundou e se tornou um potentado local.

 

 Casou por volta de janeiro de 1701, pouco menos, com Catarina de Siqueira e Mendonça, paulista. Fez testamento em 1731, segundo boletim informativo da Santa Casa de Misericórdia de Ponte de Lima (2013, nº25), beneficiária do potentado.

Nota: em um documento de Receitas e Despesas, existente na Torre do Tombo, podemos defini-lo como um homem que controlava seus negócios minuciosamente. Nele ele anotava todas as dívidas e haveres desde o ano de 1710 até o ano de1733. Foi um hábil comerciante e nas entrelinhas nos mostra seu poderio econômico. Também é interessante notar suas relações comerciais com uma gama de parentes que giravam a sua volta, tais como primos, sobrinhos e até um tio. Mostra também seus negócios com outros potentados que pontificavam na região do baixo e médio São Francisco, como Garcia Ávila, senhor da casa da Torre da Bahia e o maior latifundiário do Brasil colônia, bem como com os Mestres de Campo Manoel Nunes Viana e Manoel Rodrigues Soares, a quem ele se referia como primos (sic), bem como com o casal da fazenda das Pedras Salvador Cardoso de Oliveira e a lendária Dona Maria da Cruz.. Foi compadre e comerciou com o Sargento Mor Domingos de Moura Miguel, que deixou larga descendência em Paracatu. Outro dado interessante que se encontra anotado no livro é o dote que ele deu ao seu genro Januário Cardoso de Almeida e os bens que doou ao filho primogênito Luiz de Cerqueira Brandão. Por fim, ele relaciona seus filhos, com nome, data de nascimento, padre batizante e padrinhos para o bem da genealogia. Para saber mais clique AQUI

Teve os filhos: 

      2.1 Maria de Cerqueira Brandão, nascida em 11/12/1701 no arraial da Carinhanha, BA, e falecida em 1736 no arraial de Morrinhos; seu padrinho de batismo foi o general Mathias Cardoso de Almeida, que mais tarde se tornaria seu sogro; foi casada com seu primo Januário Cardoso de Almeida, filho único do mestre de campo, tenente-general Mathias Cardoso de Almeida e de Ignez Gonçalves Figueira. Januário Cardoso de Almeida também pontificou no sertão do São Francisco, fundando fazendas e povoados e catequizando índios (sic); recebeu como dote principal a fazenda de Morrinhos - leia abaixo.

    • Dote

      Filhos descobertos:

    • 2.1.1 Caetano Cardoso de Almeida; foi casado com Inês de Campos Monteiro, filha de Antônio Rodrigues velho e de Margarida de Campos. Filhos (in Silva Leme):

    • 2.1.1.1 Caetano Cardoso de Almeida;

    • 2.1.1.2 Francisco Cardoso de Almeida;

    • 2.1.1.3 Maria Sancha de Campos;

    • 2.1.1.4 José Thomaz Cardoso de Almeida;

    • 2.1.2 Rita Josefa Brandão, órfã em 1736; foi casada com o coronel João Peixoto Viegas, de família poderosa oriunda da Bahia, povoadora de Feira de Santana; moradores no arraial de São Francisco, então termo do Serro do Frio em 1741. O coronel à época era tutor do cunhado Caetano Cardoso de Almeida;

    • 2.2 Luiz de Cerqueira Brandão, natural de Santo Antônio da Manga dos Currais da Bahia (São Romão), onde nasceu em 24/07/1703; foi cavaleiro professo da Ordem de Cristo; mandado pelo pai em 1721, lá casou em 1724 com Izabel Pires Monteiro, filha de Antônio Rodrigues Velho e de Margarida de Campos, natural do Inficionado (Santa Rita Durão), falecida em Lisboa em 12/11/1788. Foi capitão mor da vila de Pitangui.

    • O capitão Luiz de Cerqueira Brandão, jovem ainda, tornou-se um potentado na margem esquerda do médio e alto São Francisco e participou ativamente dos movimentos ocorridos na década de 1730 na região (queira ver nos livros de história que tratam do assunto); sua principal propriedade e quartel - general, de onde partia para suas atividades políticas e laborativas era a fazenda da Porteira ou Jenipapo, situada na ribeira do São Francisco até a barra do Abaeté, que recebeu do pai em 1725 como dote ao casamento. Faleceu antes de 1745 no vão do Rio Paranã, hoje região de Formosa, estado de Goiás, onde possuía três sesmarias (in Paulo Bertran), que posteriormente foram incorporadas ao Morgado de Grijó*.

    • Morgadio: regime em que os domínios senhoriais das famílias ricas ou nobres eram inalienáveis e indivisíveis, transmitindo-se nas mesmas condições, por morte do titular, ao descendente primogênito varão. Não era comum no Brasil.

    • Morgado de Grijó foi criado por João Fernandes de Oliveira, sendo administrado pelo seu filho mais velho, João Fernandes de Oliveira Grijó.

    • Teve filha única:

          3.1 Caetana Maria Brandão de Mendonça, nascida em 13/01/1726 em Pitangui e falecida em 01/01/1813 em Lisboa, Portugal; casou com Alexandre Luiz de Sousa e Menezes, nascido em 06/02/1720 na freguesia de Marialva, Concelho de Mêda, distrito de Guarda, Portugal, com origem em famílias nobres portuguesas; coronel de milícias e governador da Praça de Santos em 1757; cavaleiro da ordem de Cristo; em 1748 era tenente de dragões do arraial do Tijuco, onde era morador, e que supervisionava a reserva do Distrito Diamantino; faleceu em 25/10/1785 em Arcos de Valdevez;

        • Nota1: em Portugal, esta família passou a residir inicialmente em Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Portugal a partir 1752, e posteriormente em Lisboa, na sua quinta da Portela, situada na freguesia de Santa Maria de Olivais. O leitor interessado em conhecer a ascendência do casal clique AQUI

        • Filhos descobertos:

          3.1.1 Luiz de Sousa Brandão de Menezes, nascido em Pitangui aos 20/01/1743 e falecido em 18/11/1826 em Portugal; Cavaleiro da Ordem de Cristo em 1765 – veja Aqui

          3.1.2 Alexandre José de Sousa Menezes, nascido em 31/08/1745 na vila do Tijuco;

          3.1.3 Maria Clara de Cerqueira Henriques Ayala, casada com José Antônio Pereira ou José Antônio dos Santos Franco.

        • Nota2: Izabel Pires Monteiro, viúva, casou segunda vez no arraial do Tijuco, com o português sargento-mor João Fernandes de Oliveira, primeiro contratador de diamantes do distrito diamantino e pai do desembargador e contratador João Fernandes de Oliveira, cuja história com Chica da Silva é bastante conhecida; o patrimônio da herança de Dona Izabel Pires Monteiro consistia em seis fazendas, 36 escravos, centenas de cavalos e muitas cabeças de gado, que foi incorporado ao patrimônio do segundo marido, que ensejou longa batalha judicial em Lisboa, processo esse iniciado em Paracatu em 1748 (imagem ilustrativa). João Fernandes de Oliveira e Izabel Pires Monteiro mudam-se para Lisboa por volta de 1752/3 e se estabelecem na Quinta com palácio por ele construído na bucólica paragem do sítio de Buenos Aires nas cercanias de Lisboa. Com a morte do velho contratador (que havia adquirido fiado as fazendas de gado (sesmarias) do finado capitão Luiz de Cerqueira Brandão no vão do Paranã, capitania de Goiás, da legítima da esposa), a viúva e a filha travaria uma longa batalha judicial com o enteado João Fernandes de Oliveira e seus herdeiros que abandona sua família e os negócios dos contratos de diamantes no Tijuco, e vai para Lisboa acompanhar de perto o litígio judicial. O contratador João Fernandes de Oliveira não consegue mais voltar para o Brasil e morre em Lisboa em 1779, mas a demanda continuou pelos seus filhos e herdeiros havidos com Chica da Silva, administrados pelo Morgado de Grijó, criado pelo pai, capitaneado pelo filho mais velho João Fernandes de Oliveira Grijó.

        • Sobre João Fernandes de Oliveira, o velho: nascido e batizado em 20/09/1796 na freguesia de Santa Maria de Oliveira*, termo de Barcelos, Braga, Portugal, filho legítimo de outro João Fernandes de Oliveira e de Ângela Fernandes de Oliveira; veio para o Brasil na década de 1710, casando na Sé do Rio de Janeiro com Maria de São José, natural da vila de Taubaté, filha de Pedro dos Reis Pimentel, natural da freguesia de Santa Cruz, ilha das Flores, Açores e de Inês de Sousa natural da vila de Santos. Posteriormente, João Fernandes e os sogros passaram para a vila do Carmo (Mariana, MG); João Fernandes de Oliveira, o velho, faleceu em Lisboa ou no Rio de Janeiro (há controvérsia) em 1770.

        • Batismo Sargento mor

        • *A freguesia de Santa Maria de Oliveira, com a reforma administrativa em Portugal, atualmente pertence ao Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.

      2.3 Caetano de Cerqueira Brandão, nascido em 18/04/1708 e falecido em 1726;

      2.4 Atanásio Cerqueira Brandão, nascido em 27/07/1710;

      2.5 Natanael de Cerqueira Brandão, nascido em 16/10/1714;

      2.6 Jacob de Araújo Mendonça, nascido em 04/05/1716; foi coronel no Rio de S. Francisco do sertão da Bahia; em 1736 era morador na Carinhanha no estado de casado;

      2.7 Eustáquio Cerqueira Brandão, nascido em 15/05/1717, sem mais notícias;

      2.4 Catarina, nascida em 07/05/1720; freira, faleceu no seminário de Belém.

    • 2.4 Padre Teodoro de Cerqueira Brandão, nascido em 13/05/1712; foi jesuíta no colégio da Bahia;

    • Fontes:

    • 1 Torre do Tombo;

    • 2 Arquivo Público de Paracatu;

    • 3 Bertran, Paulo, História da Terra e do Homem no Planalto Central;

    • 4 Silva Leme, Genealogia Paulistana, volume IV.

    • DESENTRONCADOS

(Colaboração de Eduardo Rocha)

Troncos originários dos “currais de gado” da Bahia e norte de Minas, região da Carinhanha e Brejo do Salgado, certamente provindas do casal tronco inicial e que deixou descendência no noroeste de Minas – região de Morrinhos, hoje cidade de Arinos, e Buritis.

1 Luiz de Siqueira ou Cerqueira Brandão casado em 1791 com sua parenta Antônia Luiz ou Luíza(?) de Mendonça Brandão, possuidores da fazenda Mocambo em Brejo do Salgado, norte de Minas. (inventário: 2ªVara – cx. 1823)

Dispensa de consanguinidade

Filhos descobertos:

Filha Legítima:

1.1 Joaquina, 40 anos, sem mais notícias;

Filhos naturais:

1.2 Gertrudes, de mãe incógnita; foi casada com José Barbosa Gomes;

1.3 Severina, filha havida com Ana da Gama;

1.4 (na dúvida) Juliana, mulher de Antônio Ferreira da Silva;

2 Joana América de Cerqueira Brandão, casada com o alferes Francisco Teixeira de Araújo, falecido em 28/06/1828. (inventário: 2ªVara – cx. 1828/1829).

Joana América comparece ao censo de Morrinhos (1839), onde declara ter 58 anos de idade, cor parda, viúva; declara ainda viver em sua companhia uma filha menor de nome Justina com 14 anos de idade.

Nota: Francisco Teixeira de Araújo foi homem abastado, senhor e possuidor das fazendas Boqueirão, Gerais de São José e Bonsucesso localizadas nas regiões de Morrinhos (atual Arinos) e Brejo do Salgado; em seu inventário fez parte do monte mor cerca de 7000 reses de criar e de engorda, trezentos equinos, três muares e um asinino, além de 30 escravos.

Filhos:

2.1 Caetano Teixeira de Araújo, 28 anos, solteiro no inventário do pai, senhor da fazenda Boqueirão. Foi juiz de paz de Morrinhos. Faleceu em 24/09/1849. Foi casado com Eugênia Maria. Desconhecemos descendência. (inventário: 2ªVara – cx. 1851).

2.2 Bernardo Teixeira de Araújo, 26 anos; casado com Umbelina da Cruz Pereira, de 30 anos em 1839; filho descoberto:

2.2.1 Romão Teixeira de Araújo;

2.3 Raimunda Teixeira de Araújo,18 anos; foi a primeira esposa de Manoel Lucas Ferreira, de 37 anos em 1839. Filho:

2.3.1 Cândido.

Nota: este filho não é declarado no censo de Morrinhos de 1839.

2.4 Joaquim Teixeira de Araújo, 15 anos, solteiro, falecido em 08/12/1828;

2.5 Porfírio Teixeira de Araújo, 13 anos no inventário do pai; solteiro em 1839; fazendeiro;

2.6 Emerenciana Teixeira de Araújo, 8 anos; foi a segunda esposa de Manoel Lucas Ferreira;

2.7 Justina Teixeira de Araújo, 5 anos; foi casada com Francisco Pereira.

Filhos descobertos:

2.7.1 Secunda Pereira de Araújo Ornelas, natural da freguesia de Nossa Senhora da Pena de Buritis, falecida em 25/11/1881; foi casada com Inácio Antônio Ornelas, sem descendentes. Foram moradores na fazenda Palmeiras em Buritis, MG. Legou sua terça para a sua sobrinha Enedina, abaixo. (inventário: 1ªVara – cx. I.109)

2.7.2 Sabina Pereira de Araújo casada com João Porfírio de Araújo.

Filha descoberta:

2.7.2.1 Enedina, 8 anos.

Fontes:

1 Inventários citados no texto sob a guarda do Arquivo Público de Paracatu;

2 Arquivo Público Mineiro, Mapas de população, censo de Morrinhos de 1839.
















Comentários

  1. Prezado Sr Jose Luis Botelho
    Sou descendente de Atanázio Serqueira Brandão e estudo nossa genealogia ha 40 anos.
    Gostaria de entrar em contato com o Sr
    Grato
    Marcio Brandão

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá,
      Por favor, utilize o formulário de contato, situado à direita no alto.
      Abraços,

      Excluir
  2. Sou Maria Mariana Lócio, descendente do Brigadeiro: Antonio De Mello Brandão Menezes De Noronha Almeida, filho do Ten. Guarda-Mor-Geral Luiz de Souza Brandão de Meneses com Felippa Antonia de Mello Noronha de Almeida. Venho estudando a genealogia da família e estou em um estudo avançando na árvore genealógica da mesma! Gostaria de entrar em contato para mais informações. e-mail: mariamarianalocio@icloud.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

LIVRO DE GENEALOGIA PARACATUENSE

Apresentamos aos nossos leitores, em formato impresso e também no e-book, livro que conta de maneira resumida a história de Paracatu, bem como a genealogia da família Botelho e suas alianças com as principais troncos familiares que lá fincaram raízes, bem como as trajetórias de ascensão social, política e econômica desses grupos familiares hegemônicos. Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

SUBSÍDIOS GENEALÓGICOS: OS COSTA PINTO - UM TRONCO

Por José Aluísio Botelho Colaborou Eduardo Rocha Família pioneira no arraial do ouro, formadora da elite local e que floresceu durante o decorrer do século XIX. Iniciou-se com as uniões de João da Costa Pinto e D ona Domingas Rodrigues da Conceição, e do coronel Antonio José Pereira** e dona Maria Tereza de Castro Guimarães. Desses casais, nasceram dentre outros, Antonio da Costa Pinto e dona Francisca Maria Pereira de Castro, que se casaram no milésimo do século XVIII. *Nota: o coronel Antonio José Pereira foi administrador dos Dízimos entre 1789 e 1807; faleceu em 1812. O coronel Antonio da Costa Pinto nasceu em Paracatu por volta de 1775 e aí faleceu a 06 de agosto de 1827. Na política local foi aliado dos Pimentéis Barbosa, tendo sido ouvidor interino da vila de Paracatu do Príncipe em 1820, época de grandes turbulências na política local, bem assim em todo o Brasil, precedendo a independência. Deixou grande fortuna: Olímpio Gonzaga, que parece ter tido acesso ao inventári

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 8: OS BATISTA FRANCO

José Aluísio Botelho                  Eduardo Rocha  Mauro César da Silva Neiva Família originada no norte de Minas Gerais. Um pouco de história: em 1729, o governador da Bahia foi comunicado

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de