Pular para o conteúdo principal

TRONCOS PARACATUENSES: MOURA PORTELA*

POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO
COLABORAÇÃO EDUARDO ROCHA 
                 
Esta família teve início em Minas Gerais com o casamento por volta de 1740 na vila de Curral Del Rei, do português João Jorge Portela, natural da freguesia de São Mamede de Valongo, bispado do Porto, com dona Josefa Barbosa de Almeida, natural da freguesia de São Caetano do Japoré (atual cidade de Manga), filha do sargento-mor Domingos de Moura Miguel, natural do Porto e de Beatriz Barbosa de Almeida, natural do Brejo do Salgado, capitania de Minas Gerais (Beatriz era da família de Matias Cardoso de Almeida, colonizadores da margem esquerda do rio São Francisco, divisa de Minas com a Bahia e Pernambuco); da vila de Curral Del Rei, o casal e filhos rumaram para o nascente arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, onde se estabeleceram definitivamente. Em uma curiosa "LISTA SECRETA DOS HOMENS MAIS RICOS DA CAPITANIA", elaborada por um burocrata do governo português em 1756 (Domingos Pinheiro, provedor-mor da fazenda), o Sargento-mor João Jorge Portela figurava como um dos homens mais abastados do arraial, onde possuía "roças com engenho de pilões" no ribeirão São Pedro. Em 1758 obteve sesmaria às margens do rio Escuro; em 1774 tem todos os seus bens confiscados pela fazenda pública, posteriormente recuperados. Já era falecido em junho de 1778. De sua união com Josefa Barbosa de Moura e Almeida, falecida em 1770, nasceram dezesseis filhos, de acordo com umas notas manuscritas da família apresentada por Gastão Salazar, porém não foram nomeados na sua totalidade. Citamos os filhos descobertos:
A - Maria de Moura Almeida, natural de Curral Del-Rei; casada com Guilherme da Silva Pereira, batizado em 04/07/1706 na vila de Almada, patriarcado de Lisboa, atualmente localizada no distrito de Setúbal, filho de Luís da Silva e de Domingas da Silva; filhos descobertos:
A.1 - Mariana, batizada em 13/02/1758;
A.2 - Feliciana, batizada em 26/11/1758;
A.3 - Guilherme, batizado em 19/01/1766; casado em 1785 com Ana Maria de Araújo Mesquita, nascida em 1767, filha de João de Araújo Mesquita e de Custódia Maria do Sacramento; neta paterna de João de Mesquita e de Maria de Araújo, naturais de São Pedro de Alvite, concelho de Bastos, bispado de Braga; neta materna de Antônio José Cabral, natural de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores, e de Ana Camelo de Sousa, natural das Minas do Paracatu.
Batismo de Guilherme
Filho descoberto:
A.3.1 - Anastácio, nascido em 10/05/1794;
B – Arcângela Maria de Moura, nascida no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, casada com o licenciado Luís José de Carvalho, natural da vila do Melo, freguesia de Santo Isidoro, Gouveia, distrito de Guarda, Portugal, onde foi batizado aos 05/03/1743. Foi o primeiro procurador  da câmara de vereadores da recém criada vila de Paracatu do Príncipe, instalada em dezembro de 1799. Senhor e possuidor da fazenda Barrocão. Em um documento da inquisição em que ele é testemunha, disse viver de sua arte de Cirurgia e Roça. Mantinha uma botica no arraial. veja imagens:
Profissão
                                                                     
Batismo de Luiz José de Carvalho

 Filhos, de acordo com seu inventario aberto em 1815/1816:
B.1 - Padre Eustáquio José de Carvalho. Nascido em 1773, habilitou-se de genere et moribus em 1807, em São ´Paulo; falecido em 04/04/1825; em seu testamento deixou legados aos irmãos e sobrinhos;
 B.2 - Ana Genoveva de Carvalho, nascida em 04/08/1774; foi casada 1.ª vez com Antônio Lopes de Carvalho, falecido aos 17/07/1811; filhos:
B.2.1 Maria Miquelina de Carvalho, com 15 anos;
B.2.2 Francisca, com 12 anos;
B.2.3 Soledade, com 9 anos;
B.2.4 Antônio, com 7 anos;
2.ª vez com seu primo Marcos Joaquim de Moura; filha 
descoberta do 2.º casamento:
B.2.1 - Cândida Genoveva de Carvalho;
 B.3 - Maria Jacinta de Carvalho, batizada em 10/03/1776; foi casada com seu primo alferes Isidoro Manoel Soares de Sousa;
B.4 - Francisco José de Carvalho, nascido em 12/05/1777, e batizado a 20 do dito mês e ano;
B.5 - Teresa Maria de Moura, nascida em 1778 e já falecida em 1825; casada com o furriel pago Francisco Antônio da Cunha e Castro, falecido em 02/04/1804 em Paracatu, neto paterno do capitão Antônio Álvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros. (informações orais de Rafael Y., inventário 1799/1808 - Vol.14, de 1805)
Filhos:
B.5.1 - Manoel Antônio da Cunha e Castro, com 7 anos em 1805;
B.5.2 - Cândido Joaquim da Cunha e Castro, com 6 anos;
B.5.3 - Maria do Espírito Santo, com 4 anos.
B.6 - Antônia Maria de Moura, nascida em 1779; casada com o capitão Domingos José Pereira Leitão, nascido em 28/02/1768 e falecido em 29/04/1827, filho de Antônio de Araújo e de Izabel Maria, do lugar de Carvalhal, Couto de Cambezes, Distrito de Barcelos, Braga; neto paterno de Inácio da Silva e de Luíza de Araújo; neto materno de Manoel Pereira Leitão e de Josefa Maria da Costa; filhos:
B.6.1. - Maria Claudina Pereira Leitão, com 17 anos; casada com o furriel Joaquim José da Costa;
B.6.2 - Domingos Pereira Leitão, com 16 anos;
B.6.3 - João Crisóstomo Pereira Leitão, com 14 anos;
B.6.4 - Jacinta Pereira Leitão (ou Jacinta Maria da Conceição), com 12 anos;
B.6.5 - Antônio Jacinto Pereira Leitão, com 9 anos;
B.6.6 - Benedito Pereira Leitão, falecido em 1861 (?).
Obs.: idades informadas no inventário do pai em 1827.
B.7 - Capitão Joaquim José de Carvalho, nascido em 1881, e falecido em janeiro de 1834; casado com sua prima Rita Maria de Moura, filha de Caetano José de Moura e de Branca Rodrigues das Neves; foram senhores da fazenda "Salobo"; filhos:
B.7.1 - Maria de Moura, com 26 anos em 1835, casada com Manoel da Paixão;
B.7.2 - Luzia Rita de Carvalho, com 25 anos em 1835, falecida em 26/03/1847; foi casada com Francisco Antônio da Costa Brasileiro, falecido em 11/1838. Filhos:
B.7.7.2.1 Agostinho, 18 anos em 1848;
B.7.7.2.2 Antônia Genoveva de Carvalho, esposa do tenente Marcos Joaquim de Moura.
B.7.7.2.3 Francisco, com 12 anos em 1848;
B.7.3 - Miguel Joaquim de Carvalho;
B.7.4 - João José de Carvalho, com 24 anos em 1835; falecido em 02/03/1848; foi casado com Henriqueta Lourenço da Costa, filha de Antônio Joaquim da Costa e de Caetana de Afonseca e Silva; filhos:
B.7.4.1 - Secundino José de carvalho, com 10 anos em 1848;
B.7.4.2 - Josefa, 8 anos;
B.7.4.3 - Joaquim, 6 anos;
B.7.4.4 - Miguel José de Carvalho, com 4 anos;
B.7.4.5 - Maria Cassiana de Carvalho, com 2 anos; foi casada com João Mariano de Almeida;
B.7.4.6 - Caetana de Carvalho, com 9 meses; casada aos 17 anos em janeiro de 1866 com Fabião José Pereira Guimarães, de 25 anos, filho de Manoel José Pereira Guimarães e de Balbina Dias da Costa, naturais da vila de Louzada, freguesia de São Miguel de Silvares, bispado do Porto;
Nota: a viúva Henriqueta Lourenço da Costa casa-se pela 2.ª vez com Joaquim Felipe da Silveira, com descendência (vide Afonseca e Silva);   
B.7.5 - Arcângela Rita de Carvalho, com 23 anos, casada com Antônio Lopes de Carvalho;
B.7.6 - Ana Rita de Carvalho, com 21 anos (?); nascida em 06/12/1815;   
B.8 - Manoel Rodrigues de Moura, nascido em 1882;
B.9 - Luís Antônio de Moura, nascido em 1883; 
B.10 - Julião Rodrigues de Moura, já falecido em 1815;
B.11 - Catarina Leocádia de Moura, nascida em 1791; casada com seu primo Antônio Caetano de Morais (item C);
B.12 - Domingas Genoveva de Carvalho, nascida em 1794; teve filhos naturais antes do casamento aos 53 anos em 1847, com o capitão Francisco de Paula Teixeira, de 73 anos, natural da vila de São José (Tiradentes), viúvo de Maria Antônia de Moraes, sem filhos deste casamento.
Filha natural descoberta:
B.12.1 - Francisca, nascida em 02/12/1817;
B.13 -  Genoveva Jacinta de Carvalho, nascida em 1794 (seria gêmea da antecedente?), e falecida em 23/02/1818; filha descoberta:
B.13.1 - Cândida Genoveva de Carvalho; casada em 1825 com Manoel Ferreira de Almeida; filha:
B.13.1.1 - Maria Emília de Almeida, casada em 24/04/1854 com José Pereira Leitão.
C – Joana Antônia de Moura, casada com o português Manoel Caetano de Morais, natural da freguesia de Cela, concelho de Vinhais, distrito de Bragança, filho de Bartolomeu Fernandes e de Maria de Moraes, já falecido em 1808. Primitivos senhores da fazenda Caetano. O casal residiram na vila em ampla casa à rua dos Peres, esquina da rua Manoel Caetano. Segundo o historiador Gastão Salazar, Manoel Caetano de Morais deu seu nome a aludida rua em justa homenagem. Porém, há controvérsias: Olímpio Gonzaga credita a homenagem ao capitalista Manoel Caetano Gonçalves de Cruz; já Adriles Ulhoa, em seu livro Caixa Grande, especula ter sido em homenagem a Manoel Caetano da Rocha, Badeco de alcunha. Filhos descobertos:
C.1 - Coronel Teodósio Caetano de Morais, falecido em 16/12/1846; primitivo dono da fazenda "Brocotó". Foi casado com Francisca Clementina Emélia de Sousa, e tiveram a filha única:
C.1.1 Amélia Francisca Soares de Morais, falecida em Araxá em 09/02/1847; foi casada com João José da Silva, sem descendentes
C.2 - Padre Manoel Caetano de Morais, nascido em 1775; ordenado em 1800.
C.3 - Antônio Caetano de Morais, casado com sua prima Catarina Leocádia de Moura, em B;
C.4 - Perpétua Cândida de Moraes, batizada em 15/11/1774; casada com Cipriano da Silva Mascarenhas; filhos descobertos:
C.3.1 - Manoel da Silva Mascarenhas;
C.3.2 - Miguel da Silva Mascarenhas;
C.3.3 - Francisca da Silva Mascarenhas Pinto, falecida em 05/07/1883; foi casada duas vezes: 1.ª vez com Antônio Martins Pinto; 2.ª vez com Frederico Augusto Montandon; 
C.4 - Catarina Cândida de Moraes. sem mais notícias;
D – Joaquina Maria de Moura, casada com descendência em São Paulo;
E – Capitão de Cavalaria Romão José de Moura, foi comandante do destacamento do arraial de Arraias (hoje Tocantins) no vão do Paranã, na antiga província de Goiás; primitivo senhor da fazenda denominada "Moura", que posteriormente pertenceu a família Silva Botelho;
F – Mariana Barbosa de Moura e Almeida, companheira do capitão-mor Domingos José Pimentel Barbosa, tronco dos Pimentel Barbosa de Paracatu. (ver Os Pimentéis Barbosa de Paracatu, neste Blog);
G – Romana Antônia Francisca de Moura, nascida em 1757; casada com o Guarda-mor Francisco Manoel Soares Viana, avós do visconde de Uruguai. Descendência nos  Soares de Sousa ( queira ver);
H - Ana Maria de Moura e Almeida, sem mais notícias;
I - Josefa de Moura e Almeida. Foi casada duas vezes: primeira vez com José Félix da Costa, português, falecido no sertão da Bahia. Filho desse casamento:
I.1 - José, , batizado em 29/05/1765;
Casou segunda vez com seu parente Manoel de Abreu Freitas;
J - Caetano José de Moura, casado com Branca Rodrigues das Neves, filha legítima de Lourenço Correia Barbosa e de Mariana Jorge de Menezes; filhos descobertos:
J.1 - Luís de Moura, nascido em 13/12/1775;
J.2 - Rufina Caetana de Moura, nascida em 01/02/1777, e batizada em 20/05/1777; foi casada com o português João Antônio da Costa; filho descoberto:
J.2.1 - Alferes Luís Antônio da Costa, casado com Angélica da Affonseca e Silva; filho descoberto:
J.2.1.1. - Cônego Luís Antônio da Costa, ordenado em 1852; foi vigário geral de Catalão; deixou descendência sacrílega;
J.3 - José Caetano de Moura, nascido em 1786;
J.4 - Rita Maria de Moura. casada com Joaquim de Carvalho (descendência no item B.7); 
K - Micaela Maria de Moura e Almeida, já falecida em 1800;  casada que foi com Tomé Moreira de Godói, nascido em 1756, filho de Lourenço Correia Barbosa e de Mariana Jorge de Menezes;
K.1 - João, nascido em 26/06/1777; já era falecido em 1816; João Moreira de Godói, casado com Maria Vieira da Mota; filha descoberta:
K.1.1 - Ana, nascida em 08/05/1805;
K.2 - Felisberta Maria de Moura, batizada em 11/1786; foi casada com Salvador de Moraes Sarmento, com descendência;
K.3 - Jerônimo Moreira de Godói. 
Sobre Domingos de Moura Miguel: natural da região do Porto (nunca se conseguiu descobrir a freguesia), veio para o Brasil no início do século dezoito; em 1716 ele já era morador na região da Carinhanha, oeste da Bahia e norte de Minas Gerais, arraial de São Caetano do Japoré (atual cidade de Manga), onde casou. Posteriormente, migra para Curral Del-Rei , região de Sabará.
Outros filhos do sargento-mor Domingos de Moura Miguel e de Beatriz Barbosa de Almeida:
1 Tereza Barbosa de Almeida; foi casada como o português de Guimarães, José da Costa Guimarães, com descendência em Paracatu; 
2 Caetano Miguel de Moura, nascido por volta de 1729; em 1805 ainda vivia na vila de Paracatu, solteiro; não descobrimos descendência dele; exerceu a partir de 1769, por diversas vezes o cargo de escrivão de órfãos e ausentes do arraial de Paracatu;
3 Antônia Inês de Almeida e Moura; foi casada com Manoel Sanches Barreto; com geração;
4 Manoel de Moura Miguel, vivia solteiro na vila da Carinhanha em 1815 aos 70 anos.
Fontes: 
1 - Arquivo do autor;
2 - Processo de habilitação  DE GENERE ET MORIBUS do padre José Eustáquio de Carvalho - 1807, Disponível no site FamilySearch - Cúria Metropolitana de São Paulo;
3 - Arquivo paroquial da matriz de Santo Antônio de Paracatu, sob a guarda do Arquivo Público Municipal de Paracatu;
4 - Inventários sob a custódia do Arquivo Público de Paracatu:
4.1 - Luiz José de Carvalho - 2.ª vara - 1814/1815;
4.2 - Genoveva Jacinta de Carvalho - 2.ª vara - 1818;
4.3 - Padre Eustáquio José de Carvalho - 2.ª vara - 1824/1825;
4.4 - Capitão Joaquim José de carvalho - 2.ª vara - 1835/1836;
4.5 - João José de Carvalho - 2.ª vara - 1849;
5 - Site - tombo.pt - livro de batismo da freguesia de Melo, Guarda, Portugal.

Última atualização - dezembro de 2016.


Comentários

  1. Caro José Luís Botelho, apreciei muito os vários dados genealógicos aqui apresentados. A Felisberta Maria de Moura (K2, que depois casou com Salvador de Moraes Sarmento) era antepassada de minha saudosa avó paterna Cecília Maria da Conceição (1913 -1988). O casal Felisberta e Salvador eram avós paternos de Emídio Moreira de Godói, batizado em 03-12-1837 na capela de São Bento do Tamanduá (atual Itapecerica/MG) e falecido aos 08-05-1908 em Tabuleiro/MG (na época distrito da cidade de Rio Pomba, Zona da Mata mineira). Adonias Ribeiro Franco Jr., Vitória/ES.

    ResponderExcluir
  2. Rafael Y.1:29 PM

    B.5 - Teresa Maria de Moura, nascida em 1778 e já falecida em 1825; casada com o furriel pago Francisco Antônio; filhos:
    B.5.1 - Manoel;
    B.5.2 - Cândido;
    B.5.3 - Maria;

    José Luís Botelho, gostaria de acrescentar algumas informações sobre B.5 - Teresa Maria de Moura. Ela passou a utilizar o nome Thereza Maria de Jesus e foi casada com Francisco Antônio da Cunha e Castro (falecido em 1804 em Paracatu, segundo inventario. Neto do Capitão Antônio Álvares de Castro e Joana Batista de Negreiros). Da união, nasceu Manoel Antônio da Cunha e Castro, Cândido Joaquim da Cunha e Castro e Maria do Espírito Santo. Thereza Maria teria falecido antes de 1813, segundo o inventario de Domingos Pereira Leitão de 1814 - Paracatu.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes - o genealogista e descendente Luís Fróis descreveu

REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de

O CORONEL MANOEL FERREIRA ALBERNAZ E SEUS DESCENDENTES

Por Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silva Neiva Colaborou José Aluísio Botelho (Última atualização em 23/09/2024: 1 A família inicial 2 Outros Albernazes, in fine). Família iniciada em Paracatu na era de 1830, quando lá se estabeleceu o alferes/capitão Manoel Ferreira Albernaz, vindo da região de Aiuruoca, sul de Minas, com esposa e filhos, adquirindo a fazenda da Capetinga. Manoel Ferreira Albernaz, o velho (vamos chamá-lo assim), era natural de Taubaté, São Paulo, onde nasceu em 1780, pouco mais (declarou 49 anos em 1832, branco, negociante em processo matrimonial no Porto do Turvo, onde era morador). Tem ascendência ainda ignorada, embora se possa afirmar ser ele descendente do mestre de campo Sebastião Ferreira Albernaz. Casou na capela de Santana do Garambéu, termo de Barbacena, porém ligado ao Turvo (30 km), com Mariana Victória de Jesus, por volta de 1810. Mariana Vitória de Jesus, nascida e batizada na capela de Santana do Garambéu,  filha de Vitoriano Moreira de Castilho,

ATUALIZAÇÕES

FAMÍLIAS (28/10/2024)  Caldeira lopes Gomes Camacho Gonçalves de Noronha >> Simões da Cunha (2.6.2) Monteiro dos Santos Silva Neiva >> A Lourenço da Silva Neiva (F4 e F5) Sousa Osório >> 2 - Alferes Isaac Newton>> 2.1 Débora Januária Troncos Pioneiros >> Simões da Cunha