Pular para o conteúdo principal

FAMÍLIAS PARACATUENSES E CATALANAS 3 - COSTA PARANHOS/COSTA PORTO



Por José Aluísio Botelho

SILVA PARANHOS/COSTA PARANHOS/COSTA PORTO - Família iniciada em Paracatu com o casamento do português Antônio da Silva Paranhos em 28/07/1845,
com Belisária Antônia da Costa, filha legítima do alferes Luiz Antônio da Costa e de Angélica de Affonseca Souto Costa; neta paterna do português João Antônio da Costa e de Rufina Caetana de Moura (família Moura Portela, neste blog); neta materna de João Peres Souto e de Josefa de Affonseca e Silva.
Casamento em Paracatu
 Em Paracatu, Antônio da Silva Paranhos, um jovem de 18 anos em 1845, declarava “viver de suas agencias", ou seja, era um trabalhador livre e pobre, conforme a identificação das profissões da época. Posteriormente, progrediu nas suas atividades comerciais, estabelecendo sociedade comercial com seu concunhado Ricardo Serafim de Sousa Porto. Em 1858, era morador na vila de Catalão, então sede da comarca de Rio Paranaíba, onde foi eleito presidente da câmara, nomeado agente dos correios e obtém a patente de capitão da guarda nacional, sem ser cidadão brasileiro (vide abaixo em curiosidades). Nesta cidade, obtém êxito no comércio, enriquecendo gradativamente, tornando-se grande proprietário rural e alcançando projeção social e política na cidade, bem como na província goiana, que o levou a se eleger deputado provincial e senador para a primeira legislatura da recém criada República do Brasil. Foi assassinado por desafeto político em 30 de novembro de 1897. Antônio da Silva Paranhos era natural da freguesia de Santo Veríssimo de Paranhos, patriarcado do Porto, onde nasceu em 10/01/1828, filho legítimo de Manoel da Silva, mestre de carpinteiro, e de Ana de Oliveira, costureira; neto paterno de Domingos da Silva e de Joana da Silva; neto materno de João da Silva e de Maria de Oliveira, todos naturais do mesmo lugar de Paranhos.
Batismo em Paranhos Porto
Aqui no Brasil, como era comum desde a época colonial, acrescentou o sobrenome Paranhos, tomado do lugar de origem em Portugal, e que passou aos descendentes. Dona Belisária da Costa Paranhos, nascida em Paracatu em 1831, faleceu em Catalão aos 12 de janeiro de 1903.
Filhos nascidos em Paracatu, e batizados na Matriz de Santo Antônio da Manga:
1 – Emília Augusta da Silva Paranhos, nascida em 03/07/1848; casada com José Felipe da Silveira; filhos descobertos, nascidos em Paracatu:
1.1 – Coronel Alfredo Augusto da Silveira Paranhos, nascido em 1866; casado em 22/07/1888 com sua prima Jacinta Paranhos da Costa Porto, nascida em 1873, filha do Dr. Antônio Serafim da Costa Porto e de Josefina Amélia da Silva Paranhos;
1.2 – Felicidade Augusta da Silveira Paranhos, casada com Felipe Estrela da Silveira;
1.3 – Maria Eudóxia da Silveira Paranhos;
1.4 – Ernestina da Silveira Paranhos;
Para saber mais, acesse João Fhellipe da Silveira e Felicidade Perpétua de São José
2 – Augusta, nascida em 24/10/1850; sem mais notícias;
              Batismo de Augusta Paranhos                            
                                           
3 – Elisa Angélica, nascida em 08/12/1852; foi casada com Romualdo Martins Mundim, com descendência;
4 – Angélica Elisa, nascida em 18/08/1855 e batizada em 30/10/1855; foi casada com o tenente David Camões de Mendonça, português naturalizado brasileiro em 19/04/1888; com descendência.
Filhos nascidos em Catalão:
5 – Amélia da Costa Silva Paranhos, natural e batizada em Catalão, falecida em 1889 em Paracatu; casada com seu primo Tenente-coronel Ricardo Serafim da Costa Porto, nascido em Paracatu em 1851 e aí falecido em 1902, filho de Ricardo Serafim da Costa Porto e de Jacinta Antônia da Costa.
Filhos:
5.1 – Eleonora Costa Porto, nascida em 08/06/1876 e falecida em 26/08/1940; casada com o capitão José Carneiro de Mendonça, nascido em 26/04/1856 e falecido em 02/10/1916 em Paracatu; filhos:
5.1.1 - Carlos Carneiro de Mendonça, nascido em Paracatu em 17/02/1893;
5.1.2 - Francisco Carneiro de Mendonça, nascido em 23/07/1894 e falecido em 22/04/1959;
5.1.3 - João Carneiro de Mendonça, nascido em 24/06/1901;
5.1.4 - Roberto Carneiro de Mendonça, nascido em 07/06/1904;
5.1.5 - Augusta Carneiro de Mendonça, nascida em 28/08/1905;
5.1.6 -Manoel Carneiro de Mendonça, nascido em 31/01/1907;
5.1.7 - Joaquim Carneiro de Mendonça, nascido em 14/01/1909;
5.1.8 - Maria Luísa Carneiro de Mendonça, nascida em 25/08/1910;
5.1.9 - Geraldo Carneiro de Mendonça, nascido em 25/05/1913;
5.2 - Lucinda da Costa Porto, nascida em 1876, casada com Nelson Hormidas de Oliveira, falecido em 14/07/1930, natural da Bagagem (Estrela do Sul), MG, filho de José Lopes Fernandes de Oliveira, natural de Diamantina, MG, e de Rita de Cássia Lopes, natural da Bagagem; fazendeiro; filhos:
5.2.1 José Hormidas de Oliveira, nascido em 02/04/1897;
5.2.2 Rita Hormidas de Oliveira, com 32 anos em 1930; casada com Alexandre Torres de Macedo;
5.2.3 Gastão Hormidas de Oliveira; em 1930 residia na Vila de Cristalina, Goiás;
5.2.4 Dália Hormidas de Oliveira, de 26 anos; casada com Romualdo Gonçalves de Ulhoa;
5.2.5 Diva Hormidas de Oliveira, de 22 anos;
5.2.6 Osvaldo Hormidas de Oliveira, de 21 anos (Vadico);
5.3 - Leonina Costa Porto, nascida em 11/04/1880 e falecida em 29/06/1919; casada com Berthier Carneiro de Mendonça, nascido em 14/04/1861 e falecido em 09/11/1939; filhos:
5.3.1 - Sara Carneiro de Mendonça, nascida em 04/02/1900 e falecida em 22/09/1980; casada com Sóter Caio Carneiro de Abreu;
5.3.2 - Fanor Carneiro de Mendonça;
5.3.3 - Maria Carneiro de Mendonça, nascida em 03/07/1904; casada com Ascendino Pimentel de Ulhoa;
5.3.4 - Augusta Carneiro de Mendonça, casada com Antônio Adjuto Botelho;
5.3.5 - Amélia Carneiro de Mendonça;
5.3.6 - José Carneiro de Mendonça, nascido em 01/01/1910 e falecido em 09/01/1977;
5.4 – Augusto Paranhos da Costa Porto, nascido em 13/11/1872; em 1887 matriculou-se no lendário Educandário do Caraça, e em 1897 no seminário Santa Cruz em Goiás: aí recebeu a primeira tonsura pelo bispo Dom Duarte; certamente desistiu do sacerdócio, pois casou com Cândida de Paula Roquete Franco;
5.5 - Coronel Antônio Paranhos da Costa Porto, nascido em 21/04/1884; entrou para o seminário Santa Cruz em Goiás, juntamente com o irmão Augusto em novembro de 1897; apesar de ser aprovado com distinção em 1898, retirou-se do seminário em novembro do mesmo ano; casado com Anita da Silva Neiva, filha de Manoel da Silva Neiva e de Júlia Ferreira Albernaz; senhores das fazendas São Bento em Catalão e Boa Sorte em Paracatu;
Ricardo Serafim da Costa Porto casou segunda vez com Júlia Ribeiro de Araújo. Filhos:
5.6 Angélica da Costa Porto; casada com Lindolfo Garcia Adjuto;
5.7 Maria da Costa Porto, falecida em 1927; foi casada com Mário Monteiro da Fonseca Praça. Filhos:
5.7.1 Ricardo Praça;
5.7.2 Júlia Praça;
5.8 José da Costa Porto;
6 – Josefina Amélia da Silva Paranhos, nascida em 1857 em  Catalão; casada com seu primo Dr. Antônio da Costa Porto, filho de Ricardo Serafim da Costa Porto e de Jacinta Antônia da Costa; advogado e juiz de direito, colou grau na faculdade de direito do largo de São Francisco em 04/11/1870; nomeado juiz de direito de Catalão em 1872; posteriormente exerceu a função em Santa Cruz e Vila Bela de Morrinhos, retorna a Catalão, e por fim foi juiz em Palmas, quando falece prematuramente em 21 de dezembro de 1882 de tuberculose pulmonar; filhos:
6.1 – Jacinta da Costa Porto, casada com o coronel Alfredo Paranhos (1.1), neto do senador Paranhos;
6.2 – Adolfo da Costa Porto, nascido em 1879;
6.3 – Ermelinda da Costa Porto, casada com Herculano Pereira Caixeta, natural de Estrela do Sul, MG;
7 – Ricardo Augusto da Silva Paranhos, nascido em Catalão em 22/11/1866 e falecido em Corumbaíba, Goiás em 1941; advogado, político e escritor; casado em 21/06/1888 com Maria Carolina Leite, com descendência.
Sobre Ricardo Serafim de Sousa Porto - português, natural, muito provavelmente, da freguesia de Santa Maria de Martim, distrito de Barcelos, estabeleceu-se em Paracatu nos idos de 1840, onde casou com Jacinta de Afonseca Costa, falecida em 1908, filha de Luiz Antônio da Costa e de Angélica de Afonseca e Silva, tornado-se, portanto, concunhado de seu conterrâneo Antônio da Silva Paranhos. Em Paracatu, amealhou considerável fortuna, se tornando um dos homens mais ricos da região, com um monte-mor de mais de trezentos contos de réis. Faleceu ele em 1910. O casou deixou três filhos:
1 Lucinda Serafim da Costa Porto (cas. Lucinda Serafim de Faria Lopes), nascida em 1847 e falecida em 12/10/1916; foi casada com o português José Joaquim de Faria Lopes Júnior, nascido em 1841 na freguesia de Santa Maria do Martim, distrito de Barcelos, filho de outro José Joaquim de Faria Lopes e de Custódia Rodrigues de Oliveira, e falecido em 09/08/1911 em Paracatu; em Paracatu tornou-se às expensas do sogro, abastado comerciante, fazendeiro e agiota, amealhando fortuna considerável; primitivo dono da fazenda "Três Barras", em Cristalina Goiás. Integrava o grupo de abastados comerciantes portugueses, agrupados nas cercanias do Largo do Amparo, rua das Flores e rua do Ávila em Paracatu. Casal sem filhos, sua mulher deixou em testamento toda sua fortuna para os sobrinhos, filhos de Antônio e Ricardo Serafim da Costa Porto. Muito apegada a Nelson Hormidas de Oliveira, casado com sua sobrinha homônima Lucinda da Costa Porto, legou a fazenda "Três Barras" em Cristalina para o dito Hormidas.
2 Ricardo Serafim da Costa Porto, ver item 5, acima.
3 Antônio da Costa Porto, advogado. Ver item 6, acima.
Outro tronco: (atualização em 19/02/2018)
 Era dessa gente, os irmãos coronel Augusto Pimentel Paranhos, farmacêutico, figura de destaque na vida política e social de Catalão, e seus irmãos Tomé Pimentel Paranhos, radicado em Corumbaíba, e Antônio Pimentel Paranhos, funcionário público, morador em Catalão; nascidos em Paracatu, filhos naturais de Francisca Pimentel Barbosa (a xixi de Inhá), neta do comendador Joaquim Pimentel Barbosa, e de José Augusto da Silva Paranhos, falecido em Catalão em 05/11/1888. Em carta publicada por jornal de época, ele declara ser sobrinho do senador Paranhos, confirmado pelo assento de seu casamento abaixo:
 "Ao primeiro de Abril de 1889, nesta Matriz de Nossa Senhora Mãe de Deus do Catalão, observadas as formalidades do estylo, e procedendo dispensa do tempo quaresmal dada por Sua Excellência Reverendíssima o Senhor Bispo Diocesano, o Reverendo - Padre José Joaquim de Miranda Vigário da Freguesia do Termo de Bagagem, de licença Parochial recebêo em matrimônio os nubentes Augusto Pimentel Paranhos e Amasilia Angélica da Costa Paranhos, elle filho de José Augusto da Silva Paranhos, já fallecido, e de D. Francisca Elmira Pimentel Barbosa, e ella filha natural de Maria Christina do Nascimento; e logo lhes dei as bênçãos Nupciaes em prezença das testemunhas Coronel Antonio da Silva Paranhos e Augusto Netto Carneiro. Catalão 2 de Abril de 1889. Doque para constar fiz este assento. O Cônego Luis Ant_o da Costa"
Irmãos do senador Paranhos, encontrados nos livros de registros de batismos de Paranhos, Portugal:
1 – Joaquim, nascido em 23/02/1829; em uma petição de 1854, assina Joaquim da Silva de Oliveira;
2 – *José, nascido em 09/08/1830;
3 – As gêmeas Ana e Felicidade, nascidas em 30/06/1832;
4 – *José, nascido em 28/03/1836;
5 – Augusto, nascido em 1/08/1839; Augusto da Silva Oliveira casou em Paranhos aos 28/01/1861 com Rita Benedita Fernandes.
*Nota: não descobrimos qual dos José, veio para o Brasil, provavelmente o segundo.
Curiosidades sobre o senador Antônio da Silva Paranhos:
Em 1855, ele solicita sua naturalização junto ao governo imperial do Brasil, sendo atendido através da carta imperial de 08 de outubro do dito ano; porém, ele não prestou juramento obrigatório para sacramentar o ato, continuando com a naturalidade portuguesa. Contrariando, pois, a lei do império assumiu cargos públicos e obteve patentes militares da guarda nacional, só permitidos a brasileiros natos e/ou naturalizados, como os já descritos acima em 1858 na vila de Catalão. Ele continua ao longo dos anos, exercendo cargos públicos tanto no executivo, como no judiciário, confrontando as leis imperiais brasileiras sem ser incomodado.
Porém, em 1880, ao ser eleito e tomar posse como deputado provincial, houve contestação, justamente com as alegações dele não ser brasileiro, estando, portanto impedido de assumir o cargo . Em janeiro de 1880, vinte e cinco anos depois, ele presta, enfim, o juramento obrigatório, e só então, torna-se cidadão brasileiro (jornal Tribuna Livre, 17/04/1880).
Por fim, em 1890, em reunião da câmara municipal de Catalão, após o advento da república, o coronel Antônio da Silva Paranhos é aclamado pelos vereadores presentes como o chefe político da cidade, seguindo-se as assinaturas dos homens principais do município, fazendeiros, senhores de engenho, industriais, e funcionários públicos. (14/02/1890, jornal Goyaz)
 Ilustração: fac-símile, periódicos goianos.

Fontes:
1 – Livro paroquial de batismos de Paranhos – www.tombo.pt;
2 – Livro de casamentos da Matriz de Paracatu – 1841 – 1850;
3 – Livros de batismos da Matriz de Paracatu, 1845 – 1856;
Outras fontes:
4 – Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional – Periódicos goianos, século XIX;
Esta é uma obra de genealogia, estando, portanto sujeita a correções e acréscimos.
Atualizado em 15/02/2016.

Comentários

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr...

NOTAS GENEALÓGICAS - FAMÍLIAS PIONEIRAS

Por José Aluísio Botelho FURTADO DE MENDONÇA (ILHA DO FAIAL, AÇORES) 1 Antônio Furtado de Mendonça, natural da ilha do Faial, Açores, filho de Francisco Furtado de Mendonça e de Francisca da Luz, casou nas Minas do Paracatu com Teresa Maria do Carmo, filha de José Gonçalves Chaves e de Maria Gonçalves; pais de: 1.1 Rosa, batizada em 02/06/1774; vide imagem: Foi casada em 1791 com Miguel Pereira Furtado, pais de: 1.1.1 Manoel, batizado em15/05/1815 e nascido em 15/08/1814; 1.2 Suzana ou Cesarina Furtado de Mendonça, casada com Antônio de Sousa Oliveira, pais de: 1.2.1 Antônia, nascida em 09/01/1814 e batizada aos 03/02 do dito ano; 1.2.2 Júlio, nascido em 19/12/1815 e batizado em 01/07/1816. OUTROS SEM VÍNCULOS A Manoel Furtado de Mendonça casado com Clara de Oliveira Braga, pais de: A1 Rosa, nascida em 01/07/1816 e batizada em 27/12/1816; A2 José, nascido em 07/12/1814 e batizado em 15/05/1815; A3 Antônio, batizado em 22/09/1817; Fazenda Saco d...

REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

FRAGMENTOS DE GENEALOGIAS

Por José Aluísio Botelho Diante da falta quase completa de documentos primários, reunimos indivíduos que viveram nos tempos do arraial e da vila, e que carregavam os sobrenomes transmitidos a descendência, abaixo assinalados: OS LOPES DE OLIVEIRA Nos tempos de arraial Inicia-se a família Lopes de Oliveira, com a presença de Manoel Lopes de Oliveira, já miscigenad a, com a união de Manoel Lopes de Oliveira com Catarina, negra mina; o casal teve um filho nascido nas Minas do Paracatu, que descobrimos: Antônio Lopes de Oliveira, que com Marcelina Ribeira, filha de Francisco Vaz Salgado, natural do Porto, Portugal e de Maria Ribeira, negra mina, continuaram o processo de caldeamento da família com o nascimento de seus filhos; Descobrimos dois filhos nos assentos de batismos do arraial: 1 Tereza, nascida em 18/6/1774 e batizada aos 26 do dito mês e ano; Tereza Lopes de Oliveira, casada ca. 1787 com Custódio Pinto Brandão, com registro de provisão de casamento no Ca...

ULHOA - ESBOÇO GENEALÓGICO

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA ULHOA, DO VALE DO ULLA NA GALÍCIA ATÉ PARACATU EM  MINAS GERAIS Para saber mais, leia neste blog :  Coronel Sancho Lopes de Ulhoa e seus descendentes A) - Origem do apelido: do rio ULLA, na Galícia, que passou a ser Ulló (olho), depois Ulloa e hoje Ulhoa. Também provêm do hebraico hurscha (floresta) e/ou de uxna, forma adaptada ou corrompida de Yehoshua. 1) - Dom Férnan Sanches de Ulló, o primeiro Ulhoa de que se tem notícia e que viveu pelos anos de 756, visigodo, dono das terras n o vale do rio Ulla; 2) - Dom Lopo Ruiz de Ulló (1120);    Vale do Rio Ulla by Isidro Cea 3) - Dom Fernão Lopes de Ulló (1212), casado com Maria Martinez; 4) - Dom Lopo Sanches de Ulló, casado com Mayor Gomes de T rastamara; 5) - Dom Sancho Lopes de Ulloa, rico homem galego, primeiro Senhor de Vilamayor de Ulloa (barão), casado com Urraca Perez de Sotomayor; para saber mais: Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui p...

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de ...