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SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 11 - GONÇALVES DE NORONHA


Por Eduardo Rocha

José Aluísio Botelho


Família iniciada no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, pelo português Manoel Gonçalves de Noronha, natural 
da freguesia de São Salvador de Bouças, Arcebispado de Braga, filho de André Gonçalves e de Serafina Francisca de Noronha, ao casar-se com Rosa Gomes de Sá, natural da vila de Arraias, Goiás, filha de Jerônimo Gomes de Sá e de Francisca Gomes de Sá. Veja imagem de batismo do filho Manoel:
                                           
Matriz Santo Antônio da Manga
Filhos descobertos:
A) Manoel Gonçalves de Noronha, adiante em item 1.
B) Antônio Gonçalves de Noronha, adiante em item 2.
C) Dionísio Gonçalves de Noronha, adiante em item 3.
D) Joaquim Gonçalves de Noronha, adiante in fine item 4.

1 - Tenente Coronel Manoel Gonçalves de Noronha, batizado em 28/01/1765 e falecido aos 26/11/ 1817, casado com Eugênia Fernandes Coimbra, falecida aos 09/05/1842 e inventariada em 1845.
Inventário: 1ª Vara cx. I-01, ano 1819.
Filhos:
1.1 - Rosa Gonçalves de Noronha, 25 anos em 1819; casada com Manoel de Oliveira Costa.
Filhos:
1.1.1 - Maria de Oliveira Costa, casada com Flauzino Thomaz de Aquino, filho legítimo de José Thomaz de Aquino e de Maria da Cruz Caldeira.
Filhos:
1.1.1.1 - Catarina Tomásia de Aquino, casada com Francisco Rodrigues;
1.1.1.2 - Clemencia Tomásia de Aquino, 23 anos;

1.1.1.3 - Domingas Tomásia de Aquino, 22 anos;

1.1.1.4 - João Tomaz de Aquino, 28 anos;

1.1.1.5 - Maximiana , 18 anos; casada com João Gomes Caldas, batizado em 31/07/1775, filho de Félix Gomes Caldas e de Feliciana de Sousa Tavares;
1.2 - Francisco Gonçalves de Noronha, nascido em 1797; casado com Rosa de Oliveira Costa, falecida em 1897.
Inventário: 1ª vara I-14.
Filhos:
1.2.1 - João Gonçalves de Noronha, falecido em 1867, pouco mais ou menos; casado com Delfina Gonçalves de Noronha, falecida em 18/04/1877; moradores na fazenda Caetano.
Inventários:
1 – 1ªVara cx. I-11 (João Gonçalves de Noronha);
2 – 2ª vara 1877-a (Delfina)
Filhos:
1.2.1.1- Martinho Gonçalves de Noronha, 13 anos no inventário da mãe; filho descoberto:
1.2.1.1.1 - Salustiano, nascido em 07/06/1891;
1.2.1.2 - Carolina Gonçalves de Noronha, 1 ano; casada em 02/07/1896 com Anastácio Pereira da Costa, filho de Cristino Pereira da Costa e de Cândida de Faria Oliveira.
1.2.3 - Thomaz Gonçalves de Noronha, casado em 30/09/1849 com Rita Mendes Santiago, filha natural de Maria Mendes do Prado; filha:
1.2.3.1 - Maria, nascida em 26/11/1850;
1.2.4 - Theodora Gonçalves de Noronha, 60 anos no inventário da mãe;
1.2.5 - Joaquim Gonçalves de Noronha, falecido em 11/04/1877; casado com Carolina Isidora de Toledo.
Inventário: 2ª vara 1877-A
Filhos:
1.2.5.1- Afonso Gonçalves de Noronha, falecido solteiro, falecido na fazenda Caetano em 16/07/1897.
Inventário: 1ª vara I-14
1.2.5.2 - Higino Gonçalves de Noronha; foi casado com Caetana Ferreira de Oliveira.
Filhos:
1.2.5.2.1 - Izabel, nascida em 06/09/1894;
1.2.5.2.2 - Bernardina, nascida em 07/05/1892;

1.2.5.2.3 - Antônio, nascido em 14/01/1897;
1.2.5.3 - Belmira Gonçalves de Noronha; foi casada com Henrique Ferreira Nunes; filhos
descobertos:
1.2.5.3.1 - Emídia, nascida em 27/03/1883;

1.2.5.3.2 - Inocêncio, nascido em 21/07/1880;
1.5.3.3 – Emília Ferreira Nunes, nascida em 22/03/1885;
1.2.5.4- Bazília Gonçalves de Noronha, falecida em março de 1893; foi casada com Manoel Teixeira de Oliveira, falecido em 12/05/1899. Foram moradores na fazenda Caetano.
Inventário: 1ª vara I-16.
Filhos:
1.2.5.4.1 - Vitória Teixeira de Oliveira, casada com Manoel Pinto Rabelo em 04/10/1896, filho de Matheus Pinto Rabelo e Ana Monteiro dos Santos;
1.2.5.4.2 - Eleutério, 16 anos;

1.2.5.4.3 - José, 6 anos;

1.2.5.4.4 - Jacinta, batizada em 20/01/1890 nascida em 03/07/1889;
1.2.6 - Thomásia ou Teodósia Gonçalves de Noronha; casada com Domingos Ferreira Nunes, falecido em 10/03/1860. Moradores na fazenda Boa Vista.
Inventário: 2ªVara cx. 1862.
Filhos:
1.2.6.1- Maria Ferreira Nunes, nascida 25/12/1849;
1.2.6.2 - Gertrudes Ferreira Nunes, 10 anos; casada com Antonio de Oliveira Costa;

1.2.6.3 - João Fer
reira Nunes, nascido em 06/02/1853; casado com com Ângela Oliveira Barreiros; filho descoberto:
1.2.6.3.1 - Manoel, nascido em 22/01/1882;
1.2.6.4 - Francisca Ferreira Nunes, 5 anos; foi casada com Emiliano Pereira da Silva; filho descoberto:
1.2.6.4.1 Feliciano, nascido em 29/11/1882;
1.2.6.5 - Henrique Ferreira Nunes, 1 ano;
1.2.7 - Rosa Gonçalves de Noronha; casada com José de Sousa Ferraz ou João de Sousa Ferraz, Filho de Joaquim de Sousa Ferraz e Luíza Gonçalves D'abadia.
Filhos:
1.2.7.1 - Antonio, nascido em 23/07/1846;

1.2.7.2 - Roberto, nascido em 27/03/1854;

1.2.7.3 - Senhorinha, nascida em 20/04/1852;

1.2.7.4 - Joana, nascida em 1846;

1.2.7.5 - Cipriano, nascido em 25/07/1848;
1.2.8 - Leocádio Gonçalves de Noronha, falecido por volta de 1814; casado com Carolina Gomes Camacho, sem descendência.
Inventário: 2ª vara1889/1890.
1.2.9 - Teodora Gonçalves de Noronha, 38 anos. Casada com Luiz da Cruz dos Reis; filha descoberta:
1.2.9.1 - Clara Gonçalves de Noronha, 16 anos; casada em 11/09/1851 com Manoel Francisco Dias, 20 anos, filho de Manoel Francisco Dias e de Joana Rosa do Nascimento.

1.2.4 - Maria Gonçalves de Noronha, casada com João Gonçalves de Noronha, vulgo Abadia, também citado como João D'Abadia Vieira.
Filhos:
1.2.4.1 - Amancio Gonçalves de Noronha Abadia, nascido em 08/04/1891;
1.2.4.2 -Jacinta Gonçalves de Noronha Abadia, nascida em 03/08/1893, casa-se em 12/10/1916 com Eduardo Palmeira, filho de Antonio Francisco Palmeira e de Cesária Ferreira;

1.2.4.3 - Júlio Gonçalves de Noronha Abadia, nascido em 13/11/1896;
1.2.4.4 - Thereza Gonçalves de Noronha Abadia;
1.2.4.5 Vitória Gonçalves de Noronha Abadia;
1.2.4.6 - Pedro Gonçalves de Noronha Abadia;
1.2.5 - Manoel Gonçalves de Noronha;
1.2.6 – Tomásia Gonçalves de Noronha; casada com Jerônimo Gonçalves de Noronha.
Filhos:
1.2.6.1 – Miguel Gonçalves de Noronha;
1.2.6.2 – Tomásia Gonçalves de Noronha;
1.2.6.3 – Marinho Gonçalves de Noronha; filhos com N:
1.2.6.3.1 – Manoel;
1.2.6.3.2 – Marcílio;
1.2.6.3.3 – Anita;
1.2.7 – Ana Gonçalves de Noronha.
1.3 Pedro Gonçalves de Noronha, nascido em 1801, sem notícias;
1.4 Manoel Gonçalves de Noronha, nascido em 1802 e falecido em 18/10/1862. (Inventário: 2ª vara cx. 1862).
1.5 Ana Gonçalves de Noronha, nascida em 1805, sem notícias;
1.6 Félix Gonçalves de Noronha, nascido em 1807,  solteiro, falecido em 23/08/1876, sem descendência. Inventário: 2ª vara 1878-a.
1.7 Rufina Gonçalves de Noronha, nascida em 1808; foi casada com Maximiano da Silva Pereira; filho descoberto:
1.7.1- Joana, batizada em 28/04/1833;
1.8 Maria Gonçalves de Noronha, nascida em 1809; foi casada com Lourenço de Sousa Oliveira, filho de Lourenço da Silva de Oliveira e de Maria Francisca Nunes.
Filhos: 
1.8.1 - Francisco de Sousa de Oliveira, 21 anos; casado em 02/03/1859 com Maria José Coelho, 15 anos, filha natural de Maria José Coelho;
1.8.2 - Domingos, batizado em 09/09/1833;

1.8.3 - Maria de Sousa Oliveira; casada em 21/07/1877 com Lino de Oliveira Costa, 27 anos, filho natural de Maria José Coelho;

1.8.4 - Francisca de Sousa Oliveira;

1.8.5 - Joaquim;
1.9 Antônio Gonçalves de Noronha, nascido em 1812; foi casado com Luzia Tomaz de Aquino; filho descoberto:
1.9.1- Lourenço Gonçalves de Noronha, casado com Ambrosina de Sousa Marinho, filha natural de Maria de Sousa Marinho; filhos:
1.9.1.1 - Antonio nascido em 12/01/1891;
1.9.1.2 - Henrique Gonçalves de Noronha, nascido em 13/03/1892; casado em 19/08/1916 com Leontina Leandro de Carvalho, 16 anos, filha de José Leandro de Carvalho e de Maria das Dores da Silva, naturais de Porto Real, estado do Piauí;
1.9.1.3 - Joana, nascida em 1909;

1.9.1.4 - Júlio Gonçalves de Noronha, 24 anos; casado em 22/04/1925 com Antônia Alves Martins, 21 anos, filha de Venâncio Alves Monteiro e de Efigênia Pinto Brandão.

2 - João Gonçalves de Noronha, falecido por volta de 1814; casado que foi com Josefa Barbosa de Sousa, filha de Joaquim Pereira de Sousa;
Inventário: 2ª vara cx. 1814.
Filhos:
2.1 - Joaquim Gonçalves de Noronha, 20 anos;
2.2 - Lourenço Gonçalves de Noronha, 18 anos;
2.3 - João Gonçalves de Noronha, 14 anos; falecido solteiro por volta de 1854.
Inventário: 1ª Vara cx. I-02.
Nota: em testamento aberto em 04/02/1854 reconhece os filhos "por ele criados".

Alforria a escrava: Maximiana Gonçalves de Noronha.
2.3.1 - Pedro Gonçalves de Noronha, casado com Francisca de Oliveira Costa; filhos:

2.3.1.1 - Benedito, nascido em 25/11/1846;

2.3.1.2 - Romão, nascido em 28/02/1849;

2.3.1.3 - Hermenegildo, nascido em 14/04/1853;

2.3.2 - Manoela;
2.4 - Alferes Gregório Gonçalves de Noronha, 12 anos; casado em 14/08/1842 com Carlota Ferreira de Moura, filha de Messias dos Reis Calçado e Ana Ferreira de Moura, sem descendência.
2.5 - Maria Gonçalves de Noronha (Mariinha), 11 anos; casada com José Fernandes Nascimento; filhos:
2.5.1 - João Fernandes do Nascimento, nascido em 1827;

2.5.2 - Francisca Fernandes do Nascimento, batizada em 17/01/1834; casada com Antônio Monteiro dos Santos;

2.5.3 - Cecília Fernandes do Nascimento, nascida em 1823; casada com Feliciano Oliveira Barreiros;
2.6 - Rosa Gonçalves de Noronha, 9 anos; casada em 1821 com Simplício Simões da Cunha, filho de Thomaz Simões da Cunha e de Dionísia Maria da Conceição; Simplício faleceu em 04/01/1855; filhos:
2.6.1 - Josefa Simões da Cunha, casada em 18/09/1842 com Geraldo Pereira Guimarães; filhos:

2.6.1.1 - Joana, nascida em 24/06/1848;

2.6.1.2 - Adão, nascido em 23/02/1851;
2.6.2 - Maria Simões da Cunha ou Maria Anacleta da Cunha, casada com João Esperidião da Cunha, falecido em 06/04/1861, aos 33 anos. Sobre João Espiridião da Cunha: natural do distrito da Catinga, termo dos Alegres, hoje João Pinheiro, filho natural de Luiz Antônio da Cunha, falecido em 1857, e de Maria da Cunha; neto paterno do João de Oliveira Paes e de Francisca Luísa da Cunha. Herdou do pai Luiz Antônio considerável fortuna em terras e gado, meados com seu meio-irmão Félix Simões da Cunha, este havido de Ana Igídia de Miranda. Maria Anacleta passou à segundas núpcias com seu cunhado Félix Simões da Cunha. Luiz Antônio da Cunha reconheceu os dois filhos em escritura pública e em seu testamento, ao qual tivemos acesso.
Inventário: 2ª Vara cx. 1861.
Filhos do primeiro leito:
2.6.2.1 - Guilhermina, nascida em 16/03/1853; casada em 12/1/1872 com Thomaz Antonio Gonçalves, filho de Januário Antonio da Silva e da finada Antônia da Silva Camargo; filhos:
2.6.2.1.1 - Abílio, nascido em 27/07/1882;
2.6.2.1.2 - Manoel, nascido em 14/09/1885;
2.6.2.2 - Tertuliana, 10 anos;
2.6.2.3 - Laurentina, 4 anos;
2.6.2.4 - Espiridião, 7 meses;

2.6.2.5 - Luíza Espiridião da Cunha, casada com José Pedro Monteiro dos Santos; filhos:

2.6.2.5.1 - Deocleciano, nascido em 11/06/1881;

2.6.2.5.2 - Celina, nascida em 07/10/1882, falecida vitimada pela gripe espanhola em 05/01/1919; casada com Antíssimo José Lisboa.
Inventário: 2ª Vara cx. 1919.
Filhos:

2.6.2.5.1 - Jonas Monteiro Lisboa, 17 anos;
2.6.2.5.2 - Mario Monteiro Lisboa, 15 anos;

2.6.2.5.3 - Juventina Monteiro Lisboa, 13 anos;

2.6.2.5.4 - Benedita Monteiro Lisboa, 10 anos;

2.6.2.5.5 - Maria Monteiro Lisboa, 8 anos;

2.6.2.5.6 - Francisco Themistio Monteiro Lisboa, 4 anos;

2.6.2.5.7 - Melquíades Monteiro Lisboa, 2 anos;

2.6.2.5.8 - Celmia Monteiro Lisboa, 10 meses;
2.6.2.5.3 - João, nascido em 27/12/1883;
2.6.2.5.4 - Paulina, 24 anos; casada com Alexandre Lopes;

2.6.2.5.5 - Roberto, 23 anos; casado com Amélia Canedo Albernaz;
2.6.2.5.6 - Teodora, 20 anos; foi casada com Francisco Lopes;
2.6.2.5.7 - Maria Paula; foi casada com Manoel Soares Mascarenhas;
2.6.2.5.8 - José Margarido, 17 anos; foi casado com Antonieta Rodrigues Barbosa;
2.6.2.5.9 – Rosita; foi casada com José Silvestre da Silva Neiva;
2.6.2.5.10 - Cincinato, 13 anos; foi casado com Dolores Rodrigues Barbosa;
2.6.3 - Hipólita Simões da Cunha; foi casada com Manoel Pereira da Silva.
Filhos:
2.6.3.1 - Edvirgens, nascida em 11/02/1849;
2.6.3.2 - Francisca Pereira Guimarães; casada em 22/05/1859 com Teodósio Francisco Pereira, filho de Manoel Francisco Pereira e de Cristina Barbosa;
2.6.3.3 - Carolina Simões da Cunha; casada em 18/04/1844 com Joaquim Nunes Siqueira; filha descoberta:

2.6.3.3.1- Roberta Nunes Siqueira , nascida em 07/06/1869; casada em 18/04/1869 com Antonio Francisco do Bonfim, 20 anos, filho natural de Constantina de Morais;
2.6.3.4 - Luzia Simões da Cunha, nascida em 17/01/1854; foi casada com José Antonio da Silva;
2.6.3.5 - Thomásia Simões da Cunha; foi casada com José Martins de Melo; filhos:

2.6.3.5.1- Salustiana Martins de Melo, casada em 16/05/1869 com Joaquim Antonio da Silva, filho de João Antonio da Silva e Maria dos Reis; filhos:

2.6.3.5.1.1 - Cristiano, nascido em 14/05/1882;

2.6.3.5.1.2- Rita de Melo; filha natural:

2.6.3.5.1.2.1 - Manoela Gonçalves de Noronha, casada em 28/07/1858 com José Martins Granda, viúvo de Inácia de tal, natural da Carinhanha, província da Bahia.
2.6.3.6 - João Crisóstomo da Cunha, casado em 05/05/1850 com Maria Bernardina de Sousa, filha de Joaquim de Sousa e de Luzia da Abadia Gonçalves.
Filho:
2.6.3.6.1- Aureliano Crisóstomo da Cunha ou Aureliano Simões da Cunha, casado em 1ª núpcias com Maria Evangelista da Fonseca, sem filhos; casado em 2ª núpcias com Eliza Evangelista da Fonseca; filhos descobertos:
2.6.3.6.1.1 - Alexandrina Rodrigues da Cunha, nascida em 23/11/1893; foi casada com Francisco Rodrigues de Afonseca, nascido em 26/05/1878;

2.6.3.6.1.2 - Francisco Crisóstomo da Cunha;

2.6.3.6.1.3 - Francisca Crisóstomo da Cunha;
2.6.3.6.1.4 - Timóteo, nascido em 29/12/1835;
2.7 - Tereza Gonçalves de Noronha, 7 anos;
3 - Dionísio Gonçalves de Noronha, falecido solteiro em 06/07/1841.
Inventário: 2ªVara cx. 1841/1842.
Em testamento reconhece os seguintes filhos:
A - com Maria da Costa, mulher solteira, teve o filho:
1- Dionísio Gonçalves de Noronha, 32 anos, casado, morador em São Pedro de Alcântara, distrito de Araxá; descendência desconhecida;
B - com Ângela de Queirós, mulher solteira, teve os filhos:
1- Maria José Gonçalves de Noronha, 32 anos; casada José Ferraz de Sousa ou Souza Ferraz.
Filhos descobertos:
1.1 - Miguelina, nascida em 12/01/1852;
1.2 - Edvirgens, nascida em 12/01/1851 ( portanto gêmeas);

1.3 - Maria de Sousa Ferraz, 17 anos; casada em 13/09/1856 com Manoel Severino Marques, filho de Timóteo Marques Jordão e de Maria Pereira.
Filhos:
1.3.1 - Marcelino Marques Jordão, 13 anos;
1.3.2 - Bertoldo Marques Jordão, 11 anos;
1.3.3 - Honório Marques Jordão, 29 anos;
1.3.4 - Clara Marques Jordão, 7 anos;
1.4 - Manoel de Sousa Ferraz,22 anos; casado em 28/11/1867 cm Joana Pinto Brandão, 26 anos, filha de Aleixo Pinto Brandão e de Maximiana Ferreira de Melo; sem descendência;
1.5 - Porfírio de Sousa Ferraz, 20 anos; casado em 12/10/1877 com Felisberta Pinto Brandão, 24 anos, filha de Aleixo Pinto Brandão e de Maximiana Ferreira de Melo;
1.6 - Ângelo de Sousa Ferraz casado em 13/07/1856 com Teodora Coelho dos Santos, filha Natural de Antônia Coelho;
2 - Francisca Gonçalves de Noronha, 28 anos. Falecida em 11/11/1878; casada com Inocêncio da Silva Marques; sem descendência; moradores no então distrito de Guarda-Mor.
Inventário: 1ª Vara I-07.
3 - Romualda Gonçalves de Noronha, 20 Anos. Falecida em 1890; foi casada com Quintiliano de Oliveira Costa.
Inventário: 2ª Vara Cx. 1890.
Filhos:
3.1 – Júlio de Oliveira Costa, 42 anos;
3.2 - Marcelo de Oliveira Costa, 41 anos; casado com Maria Madalena Monteiro.
Filhos:
3.2.1 - Bartolina, nascida em 24/08/1881;
3.2.2 - Ana de Oliveira Costa, casada em 28/10/1894; com João Benício da Silva, filho de Rafael Benício da Silva e de Benícia Isidoro de Toledo;
3.3 - Cecília de Oliveira Costa, 24 anos; casada em 26/05/1890 com Hilário Ferreira Nunes, 24 anos, filho de Maria Ferreira Nunes e de Manoel Ferreira Nunes;
3.4 - Manoel de Oliveira Costa, 40 anos, demente;
3.5 - Romana de Oliveira Costa, falecida em 10/05/1888; foi casada com Joaquim Rodrigues Guimarães.
Inventário: 2ª Vara cx. -1888.
Filhos:
3.5.1 - Maria Rodrigues Guimarães, casada com Joaquim de Santana;
3.5.2 - Euzébia Rodrigues Guimarães, 17 anos; casada com Miguel Gonçalves de Noronha.
Filhos:
3.5.2.1 - Antonio, nascido em 1892;
3.5.2.2 - Jerônimo, nascido em 17/02/1909;
3.5.3 - Bernadina Rodrigues Guimarães, 15 anos; casada em 26/05/1890 com Miguel Gonçalves de Noronha.
Filha:
3.5.3.1 - Maria Gonçalves de Noronha, nascida em 05/11/1896;
3.5.4 - Victória Rodrigues Guimarães 12 anos; casada em 26/05/1890 com Marcelino de Oliveira Costa, filho de Antonio de Oliveira Costa e de Gertrudes Ferreira Nunes;
3.5.5 - Benedita Rodrigues Guimarães, 7 anos;
3.5.6 - Mathias Rodrigues Guimarães, 5 anos;
3.5.8 - João Rodrigues Guimarães, 3 anos;
3.6 - Antonio de Oliveira Costa, de 22 anos, casado com Gertrudes Ferreira Nunes, de 15 anos, filha de Domingos Ferreira Nunes e de Teodora Gonçalves de Noronha.
Inventário: 2ª Vara cx. 1889.
Filhos:
3.6.1 - Marcelino de Oliveira Costa, 16 anos;
3.6.2 - Joana de Oliveira Costa, 18 anos; casada em 26/05/1890 com Martinho Gonçalves de Noronha, filho de João Gonçalves de Noronha e de Delfina Gonçalves de Noronha;
3.6.3 - Maria de Oliveira Costa, 15 anos; casada em 22/05/1889 com Francisco Rodrigues Guimarães, filho de Francisco Rodrigues Guimarães e de Ana Peixoto Braga;
3.6.4 - Firmino de Oliveira Costa, 12 anos;
3.6.5 - Teodoro de Oliveira Costa, 11 anos; casado em 22/06/1911 com Ana Gonçalves de Noronha.
Filha:
3.6.5.1 - Maria, nascida em 27/06/1912;

Gertrudes Ferreira Nunes, antes do casamento, teve os filhos naturais:

3.6.6 - Manoela Ferreira Nunes, casada com Thiago Isidoro de Toledo; filhos descobertos:
3.6.6.1 - Maria de Toledo;
3.6.6.2 - Vitalina Ferreira Nunes, 4 anos;
3.6.6.3 - Manoel Ferreira Nunes, 2 anos;
3.6.6.4 - Luiz Ferreira Nunes, 1 ano e 12 dias;
4 - Joaquim Gonçalves de Noronha, sem mais notícias;
5 - Antonio, nascido em 15/10/ 1771;
6 - Luciano, batizado em 17/10/1774;
7 - Jerônimo Gonçalves de Noronha, casado com Rosa Gomes de Sá;
Ana Gomes de Sá, falecida em 27/01/1840; casada com Quintiliano de Oliveira Costa.

Inventário: 1ª Vara cx. I-02.
Filhos:
A- Maria, solteira, 33 anos;
B- Rosa, 30 anos;
C- Francisca, 26 anos;
D- Quintiliano, 23 anos.

4 - Joaquim Gonçalves de Noronha, falecido em 04/12/1854 e inventariado em 1855. Solteiro e sem descendentes, instituiu com seus universais herdeiros "os sobrinhos machos e fêmeas, filhos de seu irmão Manoel Gonçalves de Noronha ..."

Escravos do casal que perpetuaram o sobrenome:

A - Benedito Gonçalves de Noronha, crioulo forro, de 44 anos de idade, casou em 29/07/1854 com Maria de Santana, 36 anos; ele filho da escrava Jerônima; ela, de 16 anos, filha natural de Maria, escrava de Manoel Rodrigues, e natural da cidade de Goiás, onde foi batizada;
B - aos 21/10/1855 casou Eduardo Soares de Sousa, crioulo, filho natural de Eugenia Soares do Nascimento, já falecida, casou-se em 21/10/1855 com Luíza Gonçalves de Noronha, forra, filha natural de Maximiana Gonçalves de Noronha; filha descoberta:
B - 1 - Joana Soares de Sousa, casa-se com 26 anos com Ciríaco Caetano da Silva, filho de Isidoro Tavares da Silva e de Manoela de Oliveira Melo.

Fontes:
1 - Livros paroquiais da matriz de Santo Antonio da Manga, Paracatu, Minas Gerais;
2 - Arquivo Público de Paracatu - inventários diversos inseridos no corpo do texto.


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REIS CALÇADO - UMA FAMÍLIA JUDIA NA PARACATU DO SÉCULO XVIII

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha Mauro Cézar da Silv a Neiva   Família miscigenada, de origem cristã nova pela linha agnata originária do Ceará . Pois

GUARDA-MOR JOSÉ RODRIGUES FRÓES

Por José Aluísio Botelho             INTRODUÇÃO  Esse vulto que tamanho destaque merece na história de Paracatu e de  Minas Gerais, ainda precisa ser mais bem estudado. O que se sabe é que habilitou de genere em 1747 (o processo de Aplicação Sacerdotal se encontra arquivado na Arquidiocese de São Paulo), quando ainda era morador nas Minas do Paracatu, e embora fosse comum aos padres de seu tempo, aprece que não deixou descendentes*. Que ele foi o descobridor das minas do córrego Rico e fundador do primitivo arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, não resta nenhuma dúvida. De suas narrativas deduz-se também, que decepcionado com a produtividade das datas minerais que ele escolheu, por direito, para explorar, abandonou sua criatura e acompanhou os irmãos Caldeira Brandt, que tinham assumido através de arrematação o 3º contrato de diamantes, rumo ao distrito diamantino. Documento de prova GENEALOGIA  Fróis/Fróes - o genealogista e descendente Luís Fróis descreveu

CONTRIBUTO A GENEALOGIA DO ALTO PARANAÍBA: OS MARTINS MUNDIM DE MONTE CARMELO

POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO Família originária de Mondim de Bastos, Vila Real, Portugal, estabelecida inicialmente na região de Oliveira em Minas Gerais. Na primeira metade do século dezenove movimentou-se em direção da Farinha Podre, estabelecendo com fazendas de criar na microrregião de Patrocínio, com predominância no distrito do Carmo da Bagagem, atual Monte Carmelo. Manoel Martins Mundim, português da vila de Mondim de Basto, veio para o Brasil, em meados do século dezoito a procura de melhores condições de vida na região do ouro, Campo das Vertentes, capitania de Minas Gerais. Aí casou com Rosa Maria de Jesus, natural da vila de Queluz. 1 Manoel Martins Mundim e Rosa Maria de Jesus . Filhos: 1.1 Manoel, batizado em Oliveira em 30/06/1766; sem mais notícias; 1.2 Mariana Rosa de Jesus , batizada em 3/7/1768. Foi casada com Manoel José de Araújo, filho de José Alvares Araújo e de Joana Teresa de Jesus; Filho descoberto: 1.2.1 Antônio, batizado em 1796 na capela d

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de