CONEXÃO PARACATU/ARAXÁ: ENTRELAÇAMENTO DAS FAMÍLIAS SILVA BOTELHO – JOSÉ DA SILVA – AFONSO DE ALMEIDA - AFONSO DA SILVA - MACHADO DE MORAES E CASTRO - PACHECO DE CARVALHO
Por
José Aluísio Botelho
Colaboração Maria Trindade Coutinho R. Goulart (Araxá)
A LONGA JORNADA
O Tenente Gregório José da Silva e Dona Tereza Tomásia de Jesus Botelho se encontraram em 1768 na região denominada Campo das Vertentes, MG, ele nascido na região de Prados, ela vinda de muito longe em uma longa jornada, desde a ilha Graciosa no Arquipélago dos Açores, concessão portuguesa no oceano Atlântico, passando pelo Rio Grande do Sul, até chegar nas Minas Gerais, onde encontrou Gregório. A partir dali, a saga do casal se prolongaria até Araxá no sertão da Farinha Podre, como veremos adiante. Depois de casado casal se fixou primeiramente em São José Del-Rei onde nasceram os dois primeiros filhos de um total de doze. Gregório, era militar da milícia paga, recebeu patente de tenente em 1775; o casal rumou com os filhos já nascidos em direção ao oeste promissor a medida que o ciclo do ouro no Campo das Vertentes se esgotou, estabelecendo na chamada picada de Nossa Senhora de Oliveira com fazenda de criar gado vacum e roça de subsistência; com o avançar dos anos iam nascendo os filhos na nova morada, o último em 1789. Pois bem, com os filhos todos criados e já na idade adulta, o mais velho ordenado padre, os demais casados, influenciados pela forte corrente migratória rumo ao sertão da Farinha Podre, primeiramente para Desemboque e depois para Araxá (Araxá era filha de Desemboque, que depois rapidamente superou a mãe), com terras propícias para a instalação de grandes fazendas de criar gado, férteis, água abundante e salobra (o sal sempre foi um problema para a gente do sertão) atraiu a família para o sertão dos Arachás definitivamente entre 1812 e 1815, menos um, o capitão José da Silva Botelho, que mesmo obtendo sesmaria no então julgado de Araxá, permaneceu na sua fazenda Cachoeirinha em Carmo da Mata, distrito de Oliveira. Seu latifúndio em Araxá seria administrado inicialmente, talvez por ele em incursões iniciais e esporádicas em consórcio com seus sócios e irmãos e posteriormente pelos filhos mais velhos que lá chegaram por volta de 1830, consolidando o nome da família definitivamente na região. Um dos seus filhos, o coronel Fortunato José da Silva Botelho se tornaria um homem abastado, um potentado político, chefe liberal que comandava o grupo político da “Mandioca” (alusão ao nome de sua principal propriedade denominada fazenda da Mandioca, localizada nos arredores de Araxá)
O Tenente Gregório José da Silva e Dona Tereza Tomásia de Jesus Botelho se encontraram em 1768 na região denominada Campo das Vertentes, MG, ele nascido na região de Prados, ela vinda de muito longe em uma longa jornada, desde a ilha Graciosa no Arquipélago dos Açores, concessão portuguesa no oceano Atlântico, passando pelo Rio Grande do Sul, até chegar nas Minas Gerais, onde encontrou Gregório. A partir dali, a saga do casal se prolongaria até Araxá no sertão da Farinha Podre, como veremos adiante. Depois de casado casal se fixou primeiramente em São José Del-Rei onde nasceram os dois primeiros filhos de um total de doze. Gregório, era militar da milícia paga, recebeu patente de tenente em 1775; o casal rumou com os filhos já nascidos em direção ao oeste promissor a medida que o ciclo do ouro no Campo das Vertentes se esgotou, estabelecendo na chamada picada de Nossa Senhora de Oliveira com fazenda de criar gado vacum e roça de subsistência; com o avançar dos anos iam nascendo os filhos na nova morada, o último em 1789. Pois bem, com os filhos todos criados e já na idade adulta, o mais velho ordenado padre, os demais casados, influenciados pela forte corrente migratória rumo ao sertão da Farinha Podre, primeiramente para Desemboque e depois para Araxá (Araxá era filha de Desemboque, que depois rapidamente superou a mãe), com terras propícias para a instalação de grandes fazendas de criar gado, férteis, água abundante e salobra (o sal sempre foi um problema para a gente do sertão) atraiu a família para o sertão dos Arachás definitivamente entre 1812 e 1815, menos um, o capitão José da Silva Botelho, que mesmo obtendo sesmaria no então julgado de Araxá, permaneceu na sua fazenda Cachoeirinha em Carmo da Mata, distrito de Oliveira. Seu latifúndio em Araxá seria administrado inicialmente, talvez por ele em incursões iniciais e esporádicas em consórcio com seus sócios e irmãos e posteriormente pelos filhos mais velhos que lá chegaram por volta de 1830, consolidando o nome da família definitivamente na região. Um dos seus filhos, o coronel Fortunato José da Silva Botelho se tornaria um homem abastado, um potentado político, chefe liberal que comandava o grupo político da “Mandioca” (alusão ao nome de sua principal propriedade denominada fazenda da Mandioca, localizada nos arredores de Araxá)
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Fontes:
1
Arquivo do autor:
1.1
inventários de Teodora Jacinta de Castro, 1832; Ana Jacinta de
Moraes, 1791; padre Francisco José da Silva, 1845;
1.2
documentos diversos de fontes primárias e secundárias sobre a
família;
2
Projeto Compartilhar – www.projetocompartilhar.
org;
Nota
relevante: não foi possível o contato para participar aos
administradores do projeto o uso de informações contidas nos
textos fontes. Esperamos a compreensão em nome da genealogia sem
fins lucrativos.
Famílias:
2.1
Gregório José da Silva, tenente, por Bartyra Sette;
2.2
André Ribeiro da Silva, por Bartyra Sette;
2.3
Antônio Machado Neto, por Bartyra Sette;
2.4
Bernardo Pacheco de Carvalho, por Regina de Moraes Junqueira;
3
Cedeplar – Poplin 1830 – lista nominativa (censo) dos julgados
Patrocínio e Araxá;
4 Livros Paroquiais da Ilha Graciosa, Açores - Centro de Conhecimentos dos Açores;
5 FamilySearch - livros paroquiais de São Pedro do Rio Grande, RS; livros paroquiais de Prados e de Conselheiro Lafaiete, MG; livros paroquiais de Sacramento, MG;
6 Patrocínio online - blog de Adeílson Batista - Inventários e Testamentos e genealogia da família Silva Leite;
7 Teixeira, Tito - Bandeirantes e pioneiros do Brasil Central, 1970;
8 Lista nominativa de 1808 do arraial do Pouso Alegre, termo de São Bento do Tamanduá;
9 Lista nominativa do censo de 1831/32 (25/01/1/32) de São Francisco das Chagas, então termo de Araxá;
4 Livros Paroquiais da Ilha Graciosa, Açores - Centro de Conhecimentos dos Açores;
5 FamilySearch - livros paroquiais de São Pedro do Rio Grande, RS; livros paroquiais de Prados e de Conselheiro Lafaiete, MG; livros paroquiais de Sacramento, MG;
6 Patrocínio online - blog de Adeílson Batista - Inventários e Testamentos e genealogia da família Silva Leite;
7 Teixeira, Tito - Bandeirantes e pioneiros do Brasil Central, 1970;
8 Lista nominativa de 1808 do arraial do Pouso Alegre, termo de São Bento do Tamanduá;
9 Lista nominativa do censo de 1831/32 (25/01/1/32) de São Francisco das Chagas, então termo de Araxá;
10 Inventários e testamentos referidos no texto, sob a guarda da FCCB, Araxá, MG;
11 Inventário de Rita Marciana da Silveira - pesquisa de Adeílson Batista, publicada no jornal Patrocínio Online, de 27/06/2021.
Eu, Paulo Roberto I faço parte dessa genealogia, ainda que incógnito. 12 982577002 whats
ResponderExcluirEu, Roberto Lima, sou tetraneto da Sra. Maria Porfírio Álvares Machado, mãe de José Porfírio Álvares Machado.
ResponderExcluirAcontece que Maria Porfírio, dona Maricota, após ter a relação com Joaquim Ribeiro da Silva Botelho e o filho José Porfírio, casou-se com meu tetravô Dr. Henrique Raimundo des Genettes.
Tiveram apenas uma filha, e essa filha, duas filhas, sendo uma delas minha bisavó.
Minha bisavó, após muito tempo depois, manteve ligação familiar com Sr. Porfírio da Paz.
A quem se interessar troca de informações,
bragalima@hotmail.com