Pular para o conteúdo principal

NOTAS GENEALÓGICAS – PINHEIRO DA COSTA - SUBTÍTULOS: PINHEIRO PESSOA/FRANÇA PINHEIRO/BORJA FURTADO

José Aluísio Botelho
Eduardo Rocha
1 Custódio Pinheiro da Costa, português do Porto, imigrou para as Minas do Paracatu nos seus primórdios e em 1756 era considerado um dos 
homens ricos do arraial, possuidor de datas minerais prósperas e proprietário da fazenda Santa Rosa às margens do Rio Paracatu. Casou na década de 1750 com Teresa Soares Paes, natural de Vila Boa dos Goyases, filha legítima do capitão Antônio Soares Paes, paulista, e de Ana Maria Leme, natural de Vila Boa de Goyases. Encontramos três filhos do casal:
1.1 – Inácia Pinheiro da Costa, batizada em 23/04/1758; casada com José Alves Pereira Chaves, filho de Antônio Alves Pereira Chaves e de Ana Maria Pereira; filho descoberto:
1.1.1 – Ana, batizada em 02/11/1775;
1.2 – Helena Soares Paes, casada com Teodósio Rodrigues Fróes, filho de João Martins Bonilha 
(irmão do descobridor José Rodrigues Fróes), natural de Mogi das Cruzes, São Paulo e de Quitéria de Sousa, natural da Bahia; filhos descobertos:
1.2.1 – Ana, batizada em 19/03/1775;
1.2.2 – João, nascido em 04/04/1777;
1.3 Antônio Pinheiro da Costa, ADIANTE;
1.4 Custódio Pinheiro da Costa, sem mais notícias;
2 Alferes Raimundo de Barros Lima e sua mulher Rita Pessoa de Vasconcelos vieram de Pernambuco em busca do ouro e se fixaram no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, onde deixaram filhos que perpetuaram na descendência:
2.1 Micaela Pessoa de Vasconcelos, casada no arraial com Mateus Pereira de Sousa, filho de Manoel Coelho Duarte e de Quitéria de Sousa Leal, teve os filhos descobertos:
2.1.1 Rita Pessoa de Vasconcelos ou Pereira de Sousa, ADIANTE;
2.1.2 Felisberto Pereira de Sousa ou Pessoa de Vasconcelos, sem mais notícias;
Batismo e identificação casais troncos
2.1.3 Rosa Pereira de Sousa ou Pessoa de Vasconcelos, ADIANTE;
2.1.4 Antônio Pereira de Sousa, falecido por volta de 1826; casado com Ana de Moura Magalhães.
Inventário: 2ªVara-1826/1827.
Filhos descobertos: (idades aproximadas referidas no inventário)
2.1.4.1 João Pereira de Sousa, com 24 anos;
2.1.4.2 Manoel, nascido em 1805; 
Batismo Manoel
2.1.4.3 Domiciana Pereira de Sousa, casada com Raimundo José de Sousa;
2.1.4.4 Agostinho Pereira de Sousa, com 16 anos;
2.1.4.5 Salvador Pereira de Sousa, com 14 anos;
2.1.4.6 Josefa, nascida em 06/02/1813;
2.1.4.7 Germana, nascida em 07/11/1815;
2.1.4.8 Ana Maria, com 13 anos;
2.1.4.9 Felisbina, com 7 anos;
2.1.5 Teodósia Pereira de Sousa;
2.1.6 José Pereira de Sousa;
2.1.7 Maria da Conceição Vasconcelos;
2.1.8 Josefa Pereira de Sousa;
2.1.9 Valentim Pereira de Sousa, casado com Cecília Maria das Virgens;
1.3 Antônio Pinheiro da Costa (já falecido em 1850), casou em 1788 com
2.1.1 Rita Pessoa de Vasconcelos, falecida em 10/11/1850; senhores e possuidores das fazendas Santa Rosa, Buriti e Bezerra, esta arrematada em praça pública em 1792.
Inventário: 2ª Vara 1854/1855.
Filhos:
Obs.: idades referidas no inventário da mãe.
1.3.1 Antônio Pinheiro Pessoa, 68 anos (?); foi casado com Custódia Maria de Jesus;
1.3.2 Francisco Marcelino Pinheiro da Costa, nascido por volta de 1796 e falecido em 21/12/1831; casado em primeiras núpcias com Florência Batista Franco.
Inventário: 2ª Vara 1830/1832.
Filhos:
1.3.2.1 Justina Batista; falecida em 09/05/1881; casada com Antônio Pinto Brochado;
Inventário: 1ª Vara I-09.
Filhos:
1.3.2.1.1 Domingos Pinto Brochado;
1.3.2.1.2 Joaquim Pinto Brochado;
1.3.2.2 Maria Batista Pinheiro, casada com Firmino de Borja Furtado, falecido em 26/01/1869; partes nas fazendas Buriti, Santa Rosa e Capim Branco.
Inventário: 2ª Vara-1870.
Obs.: No Inventário consta também Firmino de Borges Souza Furtado.
Filhos:
1.3.2.2.1 Modesto Borja Pinheiro, 16 anos;
1.3.2.2.2 Francisco Borja Pinheiro, 8 anos;
1.3.2.3 Joana Batista Pinheiro, casada com Antônio Martins dos Reis, filho de Francisco Martins Ferreira e de Maria Ferreira de Sousa, na fazenda do Muquém, ribeira do Rio Preto em 19/12/1841.
1.3.2.4 Francisca Batista Pinheiro, casada com Florentino Ribeiro dos Santos;
1.3.2.5 Inês Batista Pinheiro, falecida em 02/1881; casada em 17/01/1848 com Antônio Martins Ferreira.
Inventário: 2ª Vara 1881-A.
Filhos:
1.3.2.5.1 Josefa Martins Ferreira, 23 anos, solteira;
1.3.2.5.2 Antônia Martins Ferreira, 22 anos, solteira;
1.3.2.5.3 Noberta Martins Ferreira, 21 anos, solteira;
1.3.2.5.4 Augusta Martins Ferreira, 20 anos, casada com José Alves de Souza; moradores na fazenda Buriti;
1.3.2.5.5 Luíza Martins Ferreira, 18 anos, solteira;
1.3.2.6 João;
1.3.2.7 Antônio;
Francisco Marcelino Pinheiro da Costa casou em segunda núpcias com Ana de Borja Furtada, sem sucessão. Casamento:"Aos quinze de abril de mil oito centos e quarenta e dous na fazenda Santa Rosa, distrito do Rio Preto, desta freguezia de Santo Antonio da Manga, cidade de Paracatu, corridos os banhos, sem impedimento, e dispensados do segundo grao de sanguinidade lateral, e preparados os sacramentos da penintencia e eucharistia, em presença do reverendo Jose de Brito Freire, por comissão Parochial se receberão em matrimonio por palavras de presente Francisco Marcelino Pinheiro da Costa, branco de quarenta e seis annos, viuvo que ficou de Florencia Baptista, filho legitimo de Antonio Pinheiro da Costa e Ritta Pereira de Sousa, com Anna de Borja Furtada, branca de deze nove annos de idade, filha legitima de Francisco Borja Furtado e Rosa Pereira de Sousa, todos dessa freguesia, e lhes deo as bençãos nupciais na forma do ritual romano, observando em tudo o rito e disposiçõens canonicas cujo assento assigno pelo dito reverendo e pelas testemunhas Antonio Pinheiro Pessoa e Manoel Coelho Duarte, aqui fiz transcrever e assigna Joaquim de Mello Franco"
1.3.3 Luiz Pinheiro de França ou Luiz de França Pinheiro, nascido em 1795; casado com Josefa Maria da Costa Coimbra.
Filhos descobertos:
1.3.3.1 Maria de França Pinheiro, nascida em 1816;
Batismo Maria
1.3.3.2 Eduardo Pinheiro da Costa ou França Pinheiro, nascido em 1830; casado em 15/08/1850 com Carolina Esteves Rodrigues, filha legítima de José Mariano e de Antônia Pereira de Sousa;
1.3.3.3 Rita Pinheiro da Costa ou Rita de França Pinheiro, casada com Heitor Antônio Netto Carneiro Leão, filho natural de Francisca Maria Netto Carneiro Leão.
Casamento: "Aos dezoito de septembro de mil oito centos e cincoenta e quatro, feitas as diligencias de estillo, e dispensados os banhos por comissão apostolica em casa de dona Francisca Maria Netto Carneiro o reverendissimo senhor provisor juntou em matrimonio por palavras de presente aos nubentes Heitor Antonio Netto Carneiro Leão, e Ritta Pinheiro da Costa, o primeiro filho natural de dona Francisca Netto Carneiro e a segunda filha legitima de Luiz de França Pinheiro e da finada Josefa Maria da Costa, forão testemunhas João Netto Carneiro Leão, e dona Anna Netto Carneiro, além de outras pessoas e em presença das demais testemunhas lhes deo as bençãos nupciais na forma do ritual romano. do que para constar mandei fazer este assento que assigno. Miguel Archanjo Torres".
Filhos descobertos:
1.3.3.3.1 Ana Izabel Carneiro Leão, casada em Catalão aos 05/02/1883 com Antônio Ferreira dos Santos, filho de Francisco Ferreira dos Santos e de Maria Alves de Jesus;
Matriz de Catalão
1.3.3.3.2 José Neto Carneiro Leão, de 24 anos, casado em Catalão aos 10/05/1884 com Rita Rodrigues de Melo, filha de Roberto Rodrigues da Paixão e de Delfina Barbosa de Melo;
Matriz de Catalão
1.3.3.4 Luís de França Pinheiro Júnior;
1.3.3.5 Antônio de França Pinheiro;
1.3.3.6 João Crisóstomo Pinheiro, nascido em 1847 ;
1.3.3.7 Francisco Crisóstomo Pinheiro;
1.3.4 Camila Batista Pinheiro ou Camila Pinheiro Pessoa, casada com Antônio Batista Franco.
Filho descoberto:
1.3.4.1 Joaquim Batista Franco, casado em 23/02/1846, aos 22 anos de idade com Henriqueta Alves de Souza, filha legitima do alferes Luiz Alves de Souza e de Antônia Maria de Jesus.
1.3.5 Eustórgio Pinheiro, falecido em 26/12/1841; casado com Maria Batista Franco, falecida em junho de 1841.
Inventário: 2ª Vara-1850.
Filhos:
1.3.5.1 Gabriel Pinheiro da Costa, 28 anos, casado em 26/06/1841 na fazenda Buriti, ribeira do Rio Preto, com Maria Magdalena Pinheiro, filha de Custódio Pinheiro da Costa;
1.3.5.2 Luiz Batista Pinheiro, 24 anos; casado em 16/08/1848 com Balbina Candida Franco, 15 anos, filha de Domingos Pereira Leitão e de Francisca de Paula Donância;
1.3.5.3 Carlota Batista Pinheiro da Costa, casada em 28/01/1850 no engenho da Lapa, com Gabriel Augusto Batista Franco, filho legítimo de Thomaz Batista Franco e de Inês Martins Ferreira;
1.3.6 Maria Pinheiro da Costa, falecida em 08/1834; casada com Manoel Pinto Brochado; moradores na fazenda Capim Branco.
(Sala 02 – Estante 12 – Prateleira 2 – Caixa 63).
Filhos:
1.3.6.1 Belchior Pinto Brochado;
1.3.6.2 Camila Pinheiro ou Camila Pinto Brochado; casada em 22/02/1846 com Bernardo Rodrigues Barbosa, filho legítimo do capitão Manoel Rodrigues Barbosa e de Joana Araújo Ferreira;
Filhos (transcritos da Família Affonseca e Silva, de Olímpio Gonzaga):
1.3.6.2.1 Cecílio Rodrigues Barbosa, casado com Otília Pimentel Barbosa.
Filhos:
1.3.6.2.1.1 Leão Rodrigues Barbosa casado com Adalgiza Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.1.2 Bernardo Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.1.3 Camila Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.1.4 Clarina Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.1.5 Cicero Rodrigues Barbosa casado com Camila Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.1.6 Matilde Rodrigues Barbosa, casada com Domingos Martins Ferreira;
1.3.6.2.1.7 Desinha Rodrigues Barbosa casada com Júlio Martins Ferreira;
1.3.6.2.2 Major Eduardo Rodrigues Barbosa;
1.3.6.2.3 Luiz Rodrigues Barbosa casado com Joana de Afonseca e Silva;
1.3.6.3 Antônia;
1.3.6.4 José;
1.3.6.5 João;
1.3.7 Custódio Pinheiro da Costa, nascido em 15/03/1805 e batizado aos 13 de junho do dito ano.
Batismo Custódio
Nota: Custódio Pinheiro da Costa declara em testamento suas três mulheres e os filhos abaixo nomeados. (Inventário com testamento: 1ª Vara I-07).
Casado 1ªvez com Roberta Martins Ferreira, falecida em 08/06/1842; partes nas fazendas Lapa e Santo Aleixo.
Inventário: 2ª Vara-1844.
Filhos:
1.3.7.1 Francisca de Paula Pinheiro ou Francisca Pinheiro Pessoa; casou aos 08/06/1846 com Francisco Alves de Sousa, 44 anos, filho legítimo do Capitão Miguel Alves de Sousa e de Maria José Ferreira. Casamento realizado na fazenda do Capim Branco.
1.3.7.2 Custódio Pinheiro da Costa;
Casado 2ªvez com dona Maria José Caldeira, sem filhos;
Casamento: "Aos vinte e quatro de novembro de mil oito centos e quarenta e seis na fazenda denominada Camisa districto do Rio Preto, freguesia de Santo Antonio da Manga cidade de Paracatu, corridos os banhos duas vez, com dispensa de hú proclama, preparados com os sacramentos da penitencia e eucharistia, tomados os depoimentos sem resultar impedimento algum o Reverendo Jose De Moira Barbosa, por comissão parochial em presença das testemunhas alferes Luiz Alves de Sousa e Firmino de Borja Furtado e outros assistentes juntou em matrimonio por palavras de presente aos nubentes Custodio Pinheiro da Costa, branco, lavrador, de idade de quarenta e dous annos, viuvo por falecimento da finada Ruberta Martins Ferreira, com Maria Jose Caldeira, branca de idade de quarenta e tres annos, viuva do finado Francisco de Oliveira Caldeira e não lhes deo as bençãos nupciais por serem viuvos, observando em tudo os ritos e cerimonias da santa igreja do que para constar fiz este assento que assigno. Miguel Archanjo Torres".
3ªvez declara que viveu em mancebia com Ana Paula Januária de Sousa Osório, sem filhos.
1.3.8 Josefa Pinheiro da Costa, casada com Joaquim Martins Ferreira.
Inventário: 2ª Vara 1854/1855.
Filhos:
1.3.8.1 Moisés Martins Ferreira casada em 02/05/1850 com Caetana de Faria Leite, 14 anos, filha natural de Izidora da Costa.
Filho:
1.3.8.1.1 Amâncio Martins Ferreira;
1.3.8.2 Gabriel, Falecido;
1.3.8.3 Joaquim, nascido em 21/05/1851;
Desentroncado
João Pinheiro da Costa, falecido por volta de 1930;

casado com Ormezinda Augusta de Afonseca e Silva, 

nascida em 08/02/1862, filha de Augusto da 

Affonseca e Silva e de Carlota da Silva Canedo.

Inventário: 1ª Vara I-40.

Filhos:

1 Amélia, falecida prematuramente;

2 Augusta Pinheiro da Costa, casada com Marcos 

Lopes Trindade; sem descendência;

3 Eduardo Pinheiro da Costa, nascido em 1890 e 

falecido em 1942; casado com descendência;

4 Amélia Pinheiro da Costa, segunda do nome, 

nascida em 01/1893, solteira; filhos naturais havidos 

com Otacílio de Novais Pinto, filho do pernambucano 

José Novais Pinto (Juca Baiano) e Tereza:

4.1 Valdir Novais Pinto;

4.2 Edite Novais Pinto;

4.3 José Novais Pinto (Juca Pachá);

5 Jovita Pinheiro da Costa, nascida em 27/08/1894, 

solteira; filhos naturais:

5.1 Helmo Hélio Pinheiro, nascido em 28/08/1922; 

foi bancário em Paracatu;

5.2 Ormezinda, nascida em 15/07/1928;

5.3 João Pinheiro;

5.4 José Augusto Pinheiro;

5.5 Heli Pinheiro;

6 Eliza Pinheiro da Costa, nascida em 10/05/1896,  

solteira; residente no Rio de Janeiro;
 
6. Izabel Pinheiro da Costa, nascida em 03/1898

residente em Patrocínio, MG. Filho natural:

6.1 Moacir;

BORJA FURTADO
2.3 Rosa Pessoa Vasconcelos, casada com
Francisco de Borja Furtado, falecido em 09/06/1842; 

fazendas Santa Rosa e Buriti, às margens do Rio 

Paracatu.
 
Inventário: 2ª Vara 1845/1846.

Filhos

2.3.1 Firmino de Borja Furtado, 36 anos, casado em 1.3.2.2;

2.3.2 Francisco de Borja Furtado, 33 anos, casado 

com Flora Martins Ferreira, falecida em 21/12/1872; 

partes nas fazendas Santa Rosa e Buriti.

Inventário:2ªVara 1874-A.

Filhos:

2.3.2.1 Augusto de Borja Furtado, 15 anos;

2.3.2.2 Ana de Borja Furtado, 10 anos;

2.3.3 Genoveva de Borja Furtado, (26/04/1814) 28 

anos; casada com Joaquim José Alves de Souza;


Batismo Genoveva
2.3.4 Balbina de Borja Furtado, (30/04/1817) 25 

anos; Casada com Manoel de Abadia Ribeiro;


Batismo Balbina
2.3.5 Maria de Borja Furtado, já falecida; casada que 

foi com Joaquim Alves de Souza;

Filho:

2.3.5.1 Joaquim, 06 anos

2.3.6 Ana de Borja Furtado, nascida em 1823; 

casada com seu primo Francisco Marcelino Pinheiro;

2.3.7 Manoela de Borja Furtado, 17 anos, solteira;

2.3.8 Rosa de Borja Furtado, 15 anos; foi casada com

Joaquim Rabelo de Sousa;

2.3.9 Custódia de Borja Furtado, casada com José 

Rabelo de Sousa;
Escravos que adotaram o apelido:
A – Francisca Pinheiro da Costa, casada com Basílio Correia.
"Aos sete de septembro de mil oitocentos e cincoenta e dous, nesta matriz de Santo Antonio da Manga da cidade de Paracatu e bispado de Pernambuco, feitas as diligencias de estillo em minha presença, e das testemunhas Francisco Alves de Sousa e Joaquim Baptista Franco se receberão em casamento por palavras de presente os nubentes Basilio Correa, pardo, de vinte e dous annos, filho legitimo de Prudencio Correa e de Josefa Soares, com Francisca Pinheiro Pessoa, parda, de desseseis annos, escrava de Antonio Pinheiro Pessoa, todos desta freguesia, e logo lhes deo as bençãos nupciais. e para constar faço este assento que assigno. Miguel Archanjo Torres".
B - Crescêncio Pinheiro da Costa casado com Eva Gonçalves dos Santos.
"Aos vinte e oito de feverreiro de mil oito centos e cincoenta e tres na Matriz de Santo Antonio da Manga cidade de Paracatu bispado de Pernambuco, feitas as diligencias do estillo o reverendo Alexandre Cidrão de Siqueira Torres, por comissão parochial, perante as testemunhas Francisco Alves de Souza e Jose Joaquim de Souza Oliveira, juntou em matrimonio os nubentes Crescencio Pinheiro, escravo de Antonio Pinheiro Pessoa com Eva Gonçalves dos Santos, aquelle é filho de Conrada Teixeira e esta é filha de Marianna Gonçalves, todos baptizados nesta mesma freguezia de Santo Antonio da Manga cidade de Paracatu bispado de Pernambuco, e logo lhes deo as bençãos nupciais na forma do ritual romano. e para constar mandei Fazer este assento que assigno. Miguel Archanjo Torres."
Fontes:
1 Inventários e testamentos referidos no texto, sob a guarda do Arquivo Público de Paracatu;
2 Livros Paroquiais da Matriz de Santo Antônio de Paracatu.

Esta é uma obra de genealogia, estando, portanto, sujeita a correções e acréscimos”.


Comentários

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

LIVRO DE GENEALOGIA PARACATUENSE

Apresentamos aos nossos leitores, em formato impresso e também no e-book, livro que conta de maneira resumida a história de Paracatu, bem como a genealogia da família Botelho e suas alianças com as principais troncos familiares que lá fincaram raízes, bem como as trajetórias de ascensão social, política e econômica desses grupos familiares hegemônicos. Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 8: OS BATISTA FRANCO

José Aluísio Botelho                  Eduardo Rocha  Mauro César da Silva Neiva Família originada no norte de Minas Gerais. Um pouco de história: em 1729, o governador da Bahia foi comunicado

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de

SUBSÍDIOS GENEALÓGICOS: OS COSTA PINTO - UM TRONCO

Por José Aluísio Botelho Colaborou Eduardo Rocha Família pioneira no arraial do ouro, formadora da elite local e que floresceu durante o decorrer do século XIX. Iniciou-se com as uniões de João da Costa Pinto e D ona Domingas Rodrigues da Conceição, e do coronel Antonio José Pereira** e dona Maria Tereza de Castro Guimarães. Desses casais, nasceram dentre outros, Antonio da Costa Pinto e dona Francisca Maria Pereira de Castro, que se casaram no milésimo do século XVIII. *Nota: o coronel Antonio José Pereira foi administrador dos Dízimos entre 1789 e 1807; faleceu em 1812. O coronel Antonio da Costa Pinto nasceu em Paracatu por volta de 1775 e aí faleceu a 06 de agosto de 1827. Na política local foi aliado dos Pimentéis Barbosa, tendo sido ouvidor interino da vila de Paracatu do Príncipe em 1820, época de grandes turbulências na política local, bem assim em todo o Brasil, precedendo a independência. Deixou grande fortuna: Olímpio Gonzaga, que parece ter tido acesso ao inventári