SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 10: SILVA PEREIRA - ALBUQUERQUE ROLIM DE MOURA - SOUSA LOBO E MELO
JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO
Colaboração EDUARDO ROCHA
Dr. Antônio da Silva Pereira, nascido
em 1710, em Igarassú, Pernambuco, casa-se com Dona Mariana Albuquerque Rolim de
Moura, também dali, filhos de tradicionais e seculares famílias pernambucanas.
Na década de 1730, com os descobertos das minas de ouro em Goiás, o casal resolve
tentar a fortuna nas novas paragens do longínquo sertão goiano, e se estabelecem no arraial de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte, atual Pirenópolis. Lá, advogado provisionado (aquele que não era formado em leis em Coimbra, mas que exercia a função com autorização do poder colonial), atuou nos auditórios dos arraiais e vilas da capitania goiana, bem assim, alhures, nas capitanias de Minas Gerais e Mato Grosso. Em Meia Ponte, o casal teve os filhos descobertos:
tentar a fortuna nas novas paragens do longínquo sertão goiano, e se estabelecem no arraial de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte, atual Pirenópolis. Lá, advogado provisionado (aquele que não era formado em leis em Coimbra, mas que exercia a função com autorização do poder colonial), atuou nos auditórios dos arraiais e vilas da capitania goiana, bem assim, alhures, nas capitanias de Minas Gerais e Mato Grosso. Em Meia Ponte, o casal teve os filhos descobertos:
1 – *Ana Rosalina Albuquerque Rolim de
Moura ou Ana Dourada de Albuquerque, como é grafada em assentos de batismos no
arraial das Minas do Paracatu;*parece que esta filha nasceu quando o casal
ainda vivia em Pernambuco; foi casada com o Dr. Francisco José de Carvalho
Lima, deixando descendência em Paracatu;
2 – Padre Manoel de Albuquerque Fragoso, batizado na matriz de Meia Ponte em 20/06/1735; paroquiou nos arraiais de São Luiz e Santana das Minas de Paracatu e de Meia Ponte, e posteriormente,
passou para as Minas de Cuiabá, aonde faleceu;
3 – Agostinha da Silva Albuquerque
Rolim de Moura, batizada na matriz de Meia Ponte em 08/03/1738; adiante;
4 – Ana Maria Albuquerque Rolim de
Moura, batizada na matriz de meia Ponte em 16/03/1740, casada com o Capitão
João Batista de Aguilar ou Aguiar, presente na lista secreta dos homens
abastados do arraial do ouro;
5 – Padre Ignácio Silva Albuquerque,
batizado na matriz de Meia Ponte em 22/04/1742; paroquiou no arraial de São
Luiz e Santana das Minas do Paracatu;
6 – Mariana Silva Albuquerque Rolim de
Moura, batizada na matriz de Meia Ponte em 09/10/1744, onde nasceu em 19/09 do
dito ano; casou com o capitão Benedito do Amaral Coutinho, com descendência em
Cuiabá;
7 – Sargento-mor Antônio Silva
Albuquerque, nascido em Meia Ponte em 22/12/1745 e ali batizado, em 1/01/1746;
viveu no Mato Grosso, onde deixou numerosa descendência, com alguns inseridos
na nobreza brasileira, como o Barão de Diamantino.
Notícias da presença do Dr. Antônio da Silva Pereira no Arraial do Ouro
Notícias da presença do Dr. Antônio da Silva Pereira no Arraial do Ouro
Em 1751, encontramos a assinatura do
Dr. Antônio da Silva Pereira em documentos oficiais da Câmara de vereadores do
arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, o que demonstra ser ele
morador no dito arraial, bem como exercer papel preponderante na vida pública
do lugar. Em uma lista secreta dos homens mais ricos da capitania de Minas
Gerias, datada de 1756, ele figura como um dos homens abastados do arraial de
Paracatu, juntamente com seu genro o português Alexandre José de
Castro, dentre muitos outros. Na década de 1760, retira-se do arraial do ouro
em direção das minas de Cuiabá, aonde iria radicar-se definitivamente com o
restante da família, deixando em Paracatu a filha Agostinha, que com seu marido
Alexandre, citado acima, seria tronco de importantes famílias
paracatuenses. Apresentamos abaixo, uma prova concreta da presença do Dr.
Antônio da Silva Pereira no arraial do ouro, quer seja, um assento de batismo
de um escravo de sua filha Agostinha: “Aos treze dias do mês de junho de mil settecentos Sincoenta
e sette annos nesta Capela de São Pedro freguesia da Manga Minas do Paracatu
Bispado de Pernambuco de licença do Reverendo vigário Doutor Antonio Mendes de
Santiago baptizou e pos os Santos Oleos o padre José Cardozo de Mattos a
Marcelina filha de Eugenia escrava de Dona Agostinha da Silva Albuquerque,
forão padrinhos João e Cosma escravos do Doutor ANTONIO DA SILVA PEREIRA (grifo
nosso) de que fiz este assento que asignei. O padre Coadjutor Luiz Marreiro da
Silva.”
Além do mais, sua mulher Dona Mariana
de Albuquerque também aparece batizando crianças nas Minas do Paracatu.
Para saber mais, ver Lista Secreta: Homens Abastados do Arraial em 1756
3 – Dona Agostinha da Silva Albuquerque e sua posteridade. Foi casada em primeiras núpcias com Alexandre José de Castro.
Para saber mais, ver Lista Secreta: Homens Abastados do Arraial em 1756
3 – Dona Agostinha da Silva Albuquerque e sua posteridade. Foi casada em primeiras núpcias com Alexandre José de Castro.
Nota: Dona Agostinha parece ter ficado
viúva muito jovem, e ter se casado novamente com o Dr. Luiz Lopes de Carvalho
Frazão, bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, formado em 1735, conforme podemos deduzir a partir de um documento eclesiástico de junho
de 1758, quando ela é referida como esposa do dito; porém, essa ilação ainda
carece de comprovação documental. Em outro documento eclesiástico, datado de 1764, cita Alexandre José de Castro como já falecido, o que reforça a tese acima.
Alexandre José de Castro, natural da freguesia de Santa Justa, Bairro Alto de Lisboa, Portugal, de ascendência desconhecida, casado com Dona Agostinha da Silva Albuquerque Rolim de Moura, natural do arraial de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte, capitania de Goiás, atual Pirenópolis, e lá batizada em 08/03/1838; filha legítima do advogado provisionado Antônio da Silva Pereira e de Dona Mariana Albuquerque Rolim de Moura, naturais de Pernambuco, como já citamos acima; neta pela parte paterna do capitão mor de Igarassu, PE, Antonio da Silva Pereira, e de Ana Bezerra Pessoa; neta pela parte materna de Manoel de Albuquerque e Silva e de Margarida Rolim de Moura, pelos seus filhos, abaixo nomeados, deram início ao sobrenome em Paracatu, bem como das famílias adjacentes.
Alexandre José de Castro, natural da freguesia de Santa Justa, Bairro Alto de Lisboa, Portugal, de ascendência desconhecida, casado com Dona Agostinha da Silva Albuquerque Rolim de Moura, natural do arraial de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte, capitania de Goiás, atual Pirenópolis, e lá batizada em 08/03/1838; filha legítima do advogado provisionado Antônio da Silva Pereira e de Dona Mariana Albuquerque Rolim de Moura, naturais de Pernambuco, como já citamos acima; neta pela parte paterna do capitão mor de Igarassu, PE, Antonio da Silva Pereira, e de Ana Bezerra Pessoa; neta pela parte materna de Manoel de Albuquerque e Silva e de Margarida Rolim de Moura, pelos seus filhos, abaixo nomeados, deram início ao sobrenome em Paracatu, bem como das famílias adjacentes.
Filhos:
1 – Maria da Silva Albuquerque
Rolim de Moura, adiante;
2 – Mariana Albuquerque Rolim de
Moura, adiante;
3 – Sargento mor Alexandre José
Pereira de Castro, adiante;
4 - Luíza Maria Albuquerque, solteira em 1764;
5- Na dúvida, Alferes Carlos Leonel Pereira de Castro, falecido em 1847.
4 - Luíza Maria Albuquerque, solteira em 1764;
5- Na dúvida, Alferes Carlos Leonel Pereira de Castro, falecido em 1847.
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1 – Maria da Silva Albuquerque
Rolim de Moura, casada com o capitão Pedro Rodrigues Fróes, filho de Salvador
Rodrigues Fróes e de Maria Pedroso Leme, todos naturais de Mogi das Cruzes, São
Paulo; em 1780, o casal era morador em Rio das Contas, Bahia; o capitão Pedro
Rodrigues Fróes era sobrinho do Guarda mor José Rodrigues Fróes, descobridor do
ouro no córrego Rico e fundador do Arraial de São Luiz e Santana das Minas do
Paracatu.
Filhos descobertos:
1.1 – Joaquim Rodrigues Fróes,
nascido em 26/07/1775;
1.2 – Agostinha, batizada em
10/07/1777;
Matriz da
Manga das Minas do Paracatu – batismo: “Aos dez dias do mês de julho do ano de
mil esetecentos esetenta e sete anos nestas minas do Paracatu, freguesia da
Manga Bispado de Pernambuco na Igreja Matriz solennemente baptizou, epos os
Santos Oleos o Padre José Severino da Silveira a Agostinha, filha legitima do
Capitam Pedro Roiz Froes, e Dona Maria da Silva Albuquerque; neta pele parte
paterna de Salvador Rodrigues Froes natural davilla de Mogy das Cruzes ede D.
Maria Pedrosa Leme natural daVilla de Guaratinguetá, e pela materna de
Alexandre Jose de Castro natural da freguesia de Santa Justa da Cidade de
Lisboa, e de D. Agostinha da Silva Albuquerque natural da freguesia de Meia
Ponte, comarca de Goiaz, Bispado do Rio de Janeiro; foram padrinhos Manoel
Caetano de Moraes solteiro; e D. Elena Rodrigues Froes mulher do Goarda Mor
Manuel José da Cunha; doque para constar fiz este assento e asignei. Coadjutor
Mathias de Lima Taveira.”
1.3 – Salvador Francisco Rodrigues
Fróes, nascido na Bahia; vide 1.2.2 e 1.10;
2- Mariana da Silva Albuquerque Rolim de
Moura. Casada por volta de 1769, com o Sargento- mor Alberto Duarte Ferreira,
batizado em 18/09/1727 na freguesia de São Bartolomeu da Charneca, Patriarcado
de Lisboa, filho de Antônio Duarte Ferreira e de Josefa Maria da Conceição;
neto pela parte paterna de José Duarte e de Mariana Ferreira, e pela parte
materna de Salvador João e de Maria das Neves; faleceu em 17/11/1804 na vila de
Paracatu do Príncipe.
O Sargento-mor Alberto Duarte
Ferreira foi homem de abastada fortuna: em 1769 era possuidor de 65 escravos e
40 datas minerais no córrego Rico; foi homem de governança no arraial de São
Luiz e Santana das Minas do Paracatu; com o advento da vila do Paracatu do
Príncipe, foi eleito vereador para a primeira Câmara instalada em 1800. Já no
lusco fusco da vida, em 1799 comandava o batalhão de infantaria da vila. Senhor
e possuidor da fazenda Frederico.
Assento de batismo do Sargento mor Alberto Duarte
Ferreira:
“Aos dezoito
dias do mês de Settembro de mil esettecentos e vinte e sette nesta freguesia de
São Bartolomeu da Charneca desta cidade de Lisboa occidental baptizei epus os
Santos Oleos a Alberto filho de Antonio Duarte e de sua mulher Josepha Maria
moradores na Portela desta freguesia foi Padrinho Antonio Roiz Frota morador em
Lisboa na freguesia de São Paulo por seu procurador Fhelipe Duarte na dita
cidade no Passo do Boy Fermoso; doque tudo fis este assento, que asignei, dia,
mês, era ut supra. Cura Manoel Correia e Sousa.”
Filhos:
1.1 – Agostinha Matilde de
Albuquerque Rolim de Moura, nascida em 1770; casada com o brigadeiro José de Sousa Lobo e
Melo, natural da Vila de Viana, Viana do Castelo, Portugal, filho legítimo de
Antonio José de Melo e Sousa e de Maria Dionísia Souto Maior e Menezes; José de Sousa
Lobo e Melo inserido na nobreza portuguesa, fez carreira militar na capitania de Minas Gerais, para onde passou ainda criança e assentou praça em 16/05/1769 no regimento de Cavalaria de Vila Rica. Cadete entre 1770 e 1775, quando é promovido a tenente do mesmo regimento; na década de 1780 chegou ao posto de Sargento-mor, ocasião em que serviu no destacamento de Paracatu, onde foi seu comandante; em 1791 já é capitão, e posteriormente atinge o posto de tenente-coronel em 1802, tenente-coronel agregado em 1806, e se aposenta com a patente e o cargo de brigadeiro de cavalaria e inspetor geral das tropas de Minas Gerais; cavaleiro da Ordem de
Cristo, foi o herdeiro em 1778 do morgado de Santa Maria de Ardegão e Forneiroz (Fornelos?) em Ponte de Lima, Viana do Castelo, da família dos Melo, uma das mais nobres do Minho.
Batismo de José de Sousa Lobo e Melo |
Filhos descobertos:
1.1.1 – Maria Dionízia de Sousa Lobo e Menezes,
nascida em 21/09/1792;
Matriz de
Santo Antônio da Manga de Paracatu, batismos - Maria menor filha legítima do
Sargento Mor José de Sousa e Melo natural da freguesia de Santa Maria Maior da
Villa de Viana, Arcebispado de Braga filho legittimo de Antonio José de Melo e
Sousa e de Dona Dionísia Soutto Maior e Menezes, e de sua mulher Agostinha
Matildes Ferreira de Albuquerque Rolim de Moura, natural desta freguesia de
Santo Antonio da Manga Bispado de Pernambuco nascida aos vinte e hum de
setembro de mil Settecentos e noventa e dous foi nesta matriz solennemente
baptizada aos vinte e três de março de noventa e três, com os Santos Oleos de
quem foram padrinhos Antonio Duarte Ferreira e Dona Agostinha Albuquerque Silva
e para constar fiz este asento. Padre Balthazar Simões da Cunha.
1.1.2 – Francisco de Sousa Lobo e Melo;
1.1.3 – Capitão José de Sousa
Lobo e Melo;
1.1.4 - Antônio de Sousa Lobo e Melo;
Nota: os três filhos seguiram a carreira militar.
1.1.4 - Antônio de Sousa Lobo e Melo;
Nota: os três filhos seguiram a carreira militar.
1.2 - Josefa Maria da Conceição
Ferreira, nascida em 1772; casada em 1803 com Antônio Feliciano da Gama,
natural da cidade da Bahia (Salvador), filho do Mestre de Campo Thomaz Gomes
Marinho da Gama e de Ana Tomásia da Gama; Antônio Feliciano foi vítima de uma
Devassa, “preso por proferir publicamente, palavras injuriosas contra a Sagrada
Pessoa do Príncipe Regente”, na ribeira do Rio Preto; foi solto com a
intervenção do sogro, com o argumento de que ele não conhecia as leis do reino;
filhos descobertos:
1.2.1 - Thomaz Marinho da Gama, nascido
em 1810; casado com Joana Alves Ribeiro;
1.2.2 – Ana
Feliciana da Gama, nascida em 19/07/1813 e batizada em 29/08 do mesmo ano;
segunda esposa do Capitão Salvador Francisco Rodrigues Fróes, natural da Bahia,
falecido em 23/09/1854 e sepultado na capela de Santana dos Alegres; Senhor e
possuidor das fazendas Jacaré e Banabuiu em Santana dos Alegres (vide 1.10).
Filhos:
1.2.2.1 – Tereza Rodrigues Fróes,
casada com o capitão Francisco Themístio de Assis, com geração;
1.2.2.2 – Maria Izabel Rodrigues
Fróes, casada com o capitão Joaquim Antônio de Figueiredo Torres, com geração;
1.2.2.3 – Manoel Fróes da Gama,
menor em 1854; foi casado com Ana Carneiro de Mendonça; com geração;
1.2.2.4 – Cândido Fróes da Gama,
menor em 1854; foi casado com sua sobrinha Zenóbia de Assis, filha do capitão
Francisco Themístio de Assis e de Tereza Rodrigues Fróes, item 1.2.2.1;
1.2.3 – Maria Feliciana da Gama,
nascida em 27/09/1817 e batizada em 12/10 do mesmo ano;
1.3 – Ana Tomásia Ferreira de
Albuquerque, nascida em 1774; casada com seu tio Sargento-mor Alexandre José
Pereira de Castro, item 3;
1.4 – Alferes Luís Alberto Duarte
Ferreira ou Albuquerque, nascido em 1775, batizado em 07/08 do dito ano; em 1831 era morador no distrito de Santana dos Patos; filha:
1.4.1Ana Izabel Duarte Ferreira; filhos:
1.4.1.1 Alberto Cornélio, com 12 anos de idade em 1831;
1.4.1.2 Feliciano, com 7 anos em 1840;
1.4.1Ana Izabel Duarte Ferreira; filhos:
1.4.1.1 Alberto Cornélio, com 12 anos de idade em 1831;
1.4.1.2 Feliciano, com 7 anos em 1840;
Matriz de Santo Antônio da Manga de Paracatu –
Batismos: “Aos sete de Agosto de mil setecentos e setenta e cinco nesta Matriz
de Santo Antonio da Manga das Minas do Paracatu baptizeu e pus os Santos Oleos
a Luis filho de Capitam Alberto Duarte Ferreira natural da freguesia de São
Bartolomeu da Xarneca Patriarcado de Lisboa e de Dona Mariana de Albuquerque
Rolim de Moura. Neto pela parte paterna de Antonio Duarte Ferreira e de Josefa
Maria da Conceiçam e Materna de Alexandre José de Castro e de Agostinha da
Silva Albuquerque natural do arraial da Meia Ponte, Bispado do Rio de Janeiro
Foram Padrinhos o Dr. Luiz Lopes de Carvalho Frazam e Manoel Caetano de Moraes.
Para constar mandei fazer este assento que pela verdade asignei. Francisco José
Pereira.”
1.5 – Padre Antônio Duarte
Ferreira Albuquerque, nascido em 1777, batizado em 18/04 do dito ano;
1.6 – Maria Catarina de Sena
Ferreira Albuquerque, nascida em 1779;
1.7 – Carolina Teresa de Jesus
Ferreira de Albuquerque, nascida em 1784; casada com Francisco de Sousa Lobo;
1.8 – Mariana Luísa de
Albuquerque Ferreira, nascida em 1785; sem mais notícias;
1.9 – Manoel Duarte Ferreira,
nascido em 1788; sem mais notícias;
1.10 – Teresa Duarte Ferreira,
nascida em 1791 e falecida em 1825; casada com seu primo capitão Salvador
Francisco Rodrigues Fróes (vide 1.2.2); moradores em Maragogipe, Bahia.
Filhos:
1.10.1 – Mariana da Silva Fróes,
casada com Lino Pereira de Santana;
1.10.2 – Maria Izabel da Silva Fróes,
casada com Luiz Gonçalves do Rego;
1.10.3 – Maria Agostinha da Silva
Fróes, casada com João de Sousa Santos;
1.10.4 – Pedro Rodrigues Fróes;
1.10.5 – Deolinda Rodrigues
Fróes;
1.11 – Timóteo Duarte Ferreira de Albuquerque,
nascido em 1797;
3 – Sargento-mor Alexandre José
Pereira de Castro, falecido em 04/05/1836; casado com sua sobrinha Ana Tomásia
Ferreira de Albuquerque, filha do Sargento mor Alberto Duarte Ferreira, e de
sua irmã Mariana de Albuquerque Rolim de Moura;
O Sargento-mor Alexandre José
Pereira de Castro foi um homem de abastada fortuna, com projeção política e
social na vila de Paracatu do Príncipe; desde a criação da vila em 1799, ele
exerceu a vereança várias vezes, até seu falecimento em 1836; em 1819 hospedou
em sua morada o botânico, médico e naturalista francês Auguste de Saint-Hílare,
na sua passagem por Paracatu rumo à capitania de Goiás, e que levou boas
impressões sobre ele. Dona Ana Tomásia de Albuquerque Rolim de Moura faleceu aos 02/03/1855, na sua fazenda do Córrego Fundo, arredores de Paracatu, com testamento, onde declara não ter filhos vivos, nem herdeiros descendentes e ou ascendentes, deixando seus legados ao sobrinho Joaquim Pereira de Castro e a um outro afilhado, Januário, filho de Dionísia de Sousa Dias. Filha descoberta:
3.1 – Ana, nascida em
21/09/1813 e batizada em 08/12 do mesmo ano e falecida na infância.
O Sargento mor Alexandre José
Pereira de Castro deixou os filhos naturais havidos com a escrava Benta,
reconhecidos em testamento:
3.2 – Francisca Pereira de Castro, casada com
Antonio José;
3.3 – Felisberta Pereira de
Castro, casada com José Machado Diniz;
3.4 – Sebastião Pereira de
Castro.
Fontes:
1- Primárias
1.1 – Inventários:
Alberto Duarte Ferreira, 2ª Vara
– Pasta I - Caixa 1818;
Tereza
Duarte Ferreira, 2ª Vara, Caixa 1835/36.
Alexandre José
Pereira de Castro, 2ª Vara – Caixa 1846;
1. 2 -
Arquivo Público Mineiro:
Secretaria
do Governo da capitania: SG – cx.57 – Doc. 70;
1.3 –
Arquivos paroquiais:
Matriz de Santo Antônio de Paracatu, batismos,
1758; 1763 – 1767; 1774 - 1777;
2 – Secundárias:
2.1 –
Genealogia Rodrigues Fróes, neste blog;
2.2 –
Famílias Pirenopolinas, volume V, de Jarbas Jayme.
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