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ARRAIAL DE SÃO LUIZ E SANTANA DAS MINAS DO PARACATU - SÉRIE TRONCOS PIONEIROS 7

Por José Aluísio Botelho
Eduardo Rocha

(Última atualização em setembro de 2024: Cunha Aranha, Mascarenhas)

Palhano (Vazante, MG)

Vicente da Silva Palhano, natural da vila de Ericeira, Concelho de Mafra, distrito de Lisboa, Portugal, veio para o Brasil, tendo como porta de entrada a Bahia, e de lá pela rota da mineração chegou ao arraial de São Luiz e Santana, aonde casou com Ana Pereira da Silva, natural da vila Risonha de São Romão. Na década de 1770, era morador juntamente com os filhos na fazenda da Vazante, Ribeira do Escuro. Descobrimos três filhos do casal:
1 – Quitéria Pereira da Silva, casada com Francisco de Araújo Silva, natural da vila de Jundiaí, São Paulo, filho de João de Araújo e de Mariana da Silva;
2 – João da Silva Palhano, natural da freguesia de Santo Antonio da Manga das Minas do Paracatu; casado com Ana Maria da Paixão, filha de José Gomes Correia e de Gertrudes Maria do Espírito Santo; filhos descobertos:
2.1 – Joaquim, nascido em 02/09/1772, na fazenda da Vazante;
2.2 – Francisco, nascido em 28/11/1774, na fazenda da vazante;;
2.3 – Joaquina, nascida em 09/06/1777, na fazenda da Vazante;
3 – Manoel da Silva Palhano, natural da freguesia da Manga das Minas do Paracatu, casado com Tereza Borges, filha de João Borges Tavares e de Jacinta Clara, naturais da Ilha Terceira, Açores. Filha descoberta:
3.1 – Izabel, nascida 16/07/1774.
Nota: Antes da chegada de Vicente Palhano em Paracatu, vivia na região das cabeceiras do Rio Paracatu, aonde obteve sesmaria o padre Francisco da Silva Palhano.

Costa Pinheiro  

O português Mathias da Costa Pinheiro, natural da cidade do Porto, vieram para o Brasil colônia na primeira metade do século dezoito. Desembarcou na Bahia, estabelecendo na vila de São Bartolomeu de Maragogipe, aonde inicialmente se fixou. Nesta freguesia, o Alferes Mathias da Costa Pinheiro casou com Margarida da Silva de Jesus, e lá tiveram os filhos. Posteriormente, com a notícia dos novos descobertos do ouro nas Minas do Paracatu, seguiu o caminho da Bahia e aportando na nascente povoação mineradora. No arraial de São Luiz e Santana, enriqueceu. Na lista secreta dos homens mais abastados do arraial, de 1756, lá estava ele. Deixou numerosa descendência, entroncadas nas principais famílias de Paracatu.
1 – Alferes Mathias da Costa Pinheiro, natural do Porto, casado com Margarida da Silva de Jesus, natural da freguesia de São Bartolomeu de Maragogipe, Bispado da Bahia; filhos descobertos:
1.1 – Albano da Costa Pinheiro, nascido na freguesia de São Bartolomeu de Maragogipe; casado com Maria de Oliveira Caldeira, falecida em 1774, natural das Minas do Paracatu, filha de Antonio de Oliveira Caldeira, natural da vila de Santos, e de Josefa Nunes da Costa, natural de Cotia; Dona Maria de Oliveira Caldeira foi irmã inteira de Dona Ana de Oliveira Caldeira, matriarca dos Melo Franco; filhos:
1.1.1 – Maria, batizada em 30/08/1772;
1.1.2 – José, nascido em 27/03/1774; em 1831era morador no arraial de Carambadela (atual Coromandel, MG), onde declara ser negociante, casado com Caetana Rodrigues Fraga, de 36 anos; não declara filhos;
1.2 – Joana de São João Batista, natural de São Bartolomeu de Maragogipe, Bahia, casada com Ambrósio Martins Ferreira, natural da ilha de Angra do Heroísmo, Açores; descendência na família Martins Ferreira, neste blog.

Marques Jordão

Manoel Marques Jordão, nascido por volta de 1732, natural de Valongo, região portuária do Porto, filho legítimo de Manoel Marques Jordão e de Maria Marques, casou no arraial de São Luiz e Santana com Ana Maria da Silveira Carneiro, parda forra, filha Bibiana Maria do Sacramento, natural da Bahia; descobrimos três filhos do casal:
1 – Ana Maria;
2 – José, nascido em 1765;
3 – Severino, nascido em 08/11/1777.

Rodrigues Fraga

Família originária de Pernambuco, freguesia de São Cosme e Damião, vila de Igarassu, hoje
região metropolitana do Recife. Descobrimos três filhos de Brás Rodrigues Fraga e de Catarina Moreira de Vasconcelos, que migraram para as minas, abaixo relacionados:
1 – Thomé Rodrigues Fraga, natural da freguesia de São Cosme e Damião da vila de Igarassu, Pernambuco, casado com Maria da Assumpção, natural da Vila do Príncipe, bispado de Mariana, filha natural de Roque Pereira e de Maria das Neves da Encarnação Maia; filhos:
1.1 – José Rodrigues Fraga, nascido em 1748; casado com Agostinha Ferreira, naturais da freguesia da Manga das Minas do Paracatu; filha:
1.1.1 – Ana, batizada em 21/03/1777;
1.2 – João Nepomuceno, batizado em 28/11/1764;
2 – José Rodrigues Fraga, com 29 anos em 1751, natural de Igarassu casado com Ana Soares Chaves, natural da freguesia da Manga das Minas do Paracatu; filho descoberto:
2.1 - Manoel, nascido em 21/10/1776;
Nota: descendência na família "Soares Chaves", queira ler.
3 – Antônio Rodrigues Fraga, natural da freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife, Pernambuco; casado com Maria Soares Rodrigues, filha de Antônio Soares Rodrigues e de Antônia Maria da Conceição; filho descoberto:
3.1 – Gertrudes, nascida em 09/02/1777.

Pereira Cidade

Antônio José Pereira Cidade, natural da freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, pioneiro e homem bom na época do arraial. Filho de Bento Pereira da Silva e de Joana Maria; casado nas Minas com Maria Francisca das Mercês, natural da vila de Rio Grande, bispado de Pernambuco, filha de José Teles de Menezes e de Luiza Maria de Araújo Passos; filhos descobertos:
1-Ana, batizada em 14/06/1762 em Santa Luzia (Luziânia), capitania dos Goiás, bispado do Rio de Janeiro;
2-Antonio Pereira Cidade, batizado em 03/02/1765;
3-Pedro Pereira Cidade, nascido em 12/12/1775;
4-Úrsula Maria Tereza, falecida em 30/05/1796 em Barbacena, aonde fez testamento: nele declara ser natural de Vila Boa de Goiás, e casada com José Francisco Pires de Azevedo, sem filhos deste casamento. Declara também uma filha havida antes do casamento, chamada Ana, que vivia com o pai João José de Sousa no julgado de Santa Cruz em Goiás.

Gomes do Rego

O Capitão Antonio Gomes do Rego, natural e batizado na freguesia de Santa Eulália de Fafe, termo de Guimarães, distrito de Braga, imigrou para as partes do Brasil, estabelecendo em Serro do Frio, região mineradora do norte de Minas Gerais, aonde casou com Maria Vaz da Costa, natural e batizada na freguesia de São Gonçalo de Campos da Cachoeira, Bahia. Dentre seus filhos, encontramos o tenente João Gomes do Rego, nascido em 1756, pouco menos, casado com Joana Pires de Araújo, naturais e batizados na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro do Frio, bispado de Mariana. Joana Pires de Araújo era filha de Ignácio Pires de Araújo, de Serro do Frio, e de Tereza de Jesus Silva, natural e batizada em Campos da Cachoeira, Bahia. Este casal passou para o arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, onde foram moradores e tiveram os filhos descobertos:
1  Padre João Gomes do Rego, nascido em 19/09/1779; habilitado sacerdote em São Paulo em 1805;
2  Custódia Gomes do Rego, casada com Francisco de Castro Guimarães, com descendência nos pioneiros 9;
3 Tereza Gomes do Rego, nascida em 04/11/1776; casada com o Alferes João Caetano de Sousa, falecido em 13/11/1835, quando foi inventariado (cx. 1835/1836). Moradores no largo da Matriz.
Filhos:
3.1 Teresa Engrácia Caetano de Sousa (na dúvida), já falecida em 1835; foi casada com José Pinto de Moraes; filhos descobertos:
3.1.1 Antônia Caetano de Sousa, nascida em 18/5/1816; casada com Elias Alves dos Santos;
3.1.2 José, nascido em 2/9/1817; 
3.2 Joana Gualberta Caetano de Sousa, casada com João da Silva Pereira;
3.3 Fernando José Caetano de Sousa, nascido em 1799;
3.4 Padre José Caetano de Sousa, nascido em 1801;
3.5 Joaquina Caetano de Sousa, casada com Ambrósio Oliveira de Moura;
3.6 Maria Caetana de Sousa, nascida em 1807; casada com Francisco Dias de Oliveira;
3.7 João Caetano de Sousa, nascido em 1818.

Gomes Diniz

Dr. Antônio Gomes Diniz, bacharel em direito pela universidade de Coimbra, natural de Vilar de Ossos, termo de Vinhais, distrito de Bragança, norte de Portugal, onde nasceu em 21/6/1699, filho legítimo de Braz Gomes e de Maria Diniz; veio para as minas no início da povoação de São Luiz e Santana, e em dezembro de 1744 já minerava no São Domingos em sociedade com seu irmão Manoel Gomes Diniz, nascido no mesmo lugar de Vilar de Ossos em 20/4/1706. Na lista secreta dos homens mais ricos da capitania de Minas Gerais, de 1756, ele foi citado como um dos homens mais abastados do arraial. Adversário ferrenho do poderoso governador da província eclesiástica de Santo Antônio da Manga, o lendário padre Antônio Mendes Santiago, com quem travou embates jurídicos memoráveis: em um deles, num processo de cerca de 300 páginas, logrou êxito na disputa de terras e águas minerais do córrego Rico; em outro, encabeçou a lista de moradores do arraial, que insatisfeitos com os desmandos do padre, queriam sua retirada do lugar. Neste caso, não obteve êxito, já que o padre faleceu de velho no arraial em 1774. O Dr. Antônio Gomes Diniz em testamento declara ser solteiro, sem herdeiros legítimos. Destina parte de seus bens ao irmão e sócio Manoel Gomes Diniz e a seus sobrinhos em Portugal. Não descobrimos a data de seu falecimento; seu irmão Manoel Gomes Diniz em testamento declara também ser solteiro, sem herdeiros legítimos, legou sua terça para sobrinhos em Portugal, filhos de seus irmãos Dr. Inácio Gomes Diniz e Francisco Gomes Diniz. Faleceu em 12/6/1779 e está sepultado na capela da Senhora de Santana.
O Dr. Antônio Gomes Diniz teve com Florência Alves da Maia, mulher parda, a filha descoberta:
1 - Antônia Gomes Diniz, casada com Antônio Machado Correia, natural da freguesia de São Sebastião, Ilha Terceira, Açores, filho de João Machado Correia e de Margarida das Candeias; filhos descobertos:
1.1 – João Machado Diniz, batizado em 21/09/1772;
1.2 – Manoel Machado Diniz, nascido em 10/11/1775;
1.3 – Francisco Machado Diniz, nascido em 1/07/1777;
1.4 - José Machado Diniz;
1.5 - Maria.

Castro Guimarães

Antônio de Castro Guimarães, natural e batizado na freguesia de Santa Eulália de Fafe, termo de Guimarães, distrito de Braga, filho de Domingos de Castro Guimarães e de Custódia Fernandes, naturais de Fafe. Nas Minas do Paracatu, casou com Rosa Pereira de Sousa, natural da vila Risonha de São Romão, filha natural do capitão João Pereira Sarmento e de Rita Reimão de Sousa; filhos descobertos:

1 Padre Domingos de Castro Guimarães. Habilitou De Genere em 1781 com o padre provisor Antônio Joaquim Correia e Melo, seguindo posteriormente para São Paulo para receber a Aplicação Sacerdotal;

2 Ana Pereira de Castro Guimarães, batizada em 2/8/1764;

3 João Pereira de Castro Guimarães, batizado em 26/6/1766;

4 Francisco Pereira de Castro Guimarães, batizado em 15/2/1772; casou com Custódia Gomes do Rego, filha do capitão João Gomes do Rego e de Joana Pires de Araújo. 

Filhos descobertos:

4.1 Rosa, nascida em 30/8/1814;

4.2 João, nascido em 15/2/1817;

5 Joaquina Pereira de Castro Guimarães, nascida em 2/12/1774;

6 Manoel Pereira de Castro Guimarães, nascido em 2/12/1776; casado com Joana Martins de Abreu.

Filho descoberto:

6.1 Manoel de Castro Guimarães;

7 José de Castro Guimarães, falecido aos 13/06/1833; casado com Rosa Maria da Conceição Tavares. (Inventário: 2.ª Vara - Cx. 1840 - volume 21)

Filhos descobertos:

7.1 Ana, nascida em 25/4/1805; não consta no testamento do pai.

7.2 Maria, nascida em 10/12/1813; não consta no testamento do pai.

7.3 Benedito de Castro Guimarães, com 35 anos, casado;

7.4 Joaquim de Castro Guimarães, com 30 anos, viúvo;

7.5 Isidora de Castro Guimarães, nascida em 4/4/1815; foi casada com Antônio de Miranda.

8 Maria Tereza Pereira de Castro Guimarães, casada como o coronel Antônio José Pereira; foram os pais de Francisca Maria Pereira de Castro, origem materna dos Costa Pinto com descendência em outra página;
9 Francisca Pereira de Castro Guimarães, casada com Joaquim de Faria Vale; filho descoberto:
9.1 Fortunato, nascido em 20/10/1814.

10 Antônia de Castro Guimarães casada com Manoel Malheiros de Araújo.


Tavares de Sampaio

O capitão Francisco Tavares de Sampaio, natural da ilha de São Miguel, veio para a colônia, movidos pelas notícias das descobertas das imensas riquezas nas Minas Gerais. Estabeleceu no Serro do Frio, fez fortuna, casou e teve filhos. Concomitante com o esgotamento da produção do ouro em Serro do Frio, surgiu a notícia dos novos descobertos no sertão do Paracatu em 1744. O capitão, os filhos, genros e noras para lá se mudaram, onde fixaram definitivamente. Mineraram predominantemente no morro da Cruz das Almas.

1 Capitão Francisco Tavares de Sampaio, casado com Joana de Arruda Vieira, natural do Serro do Frio; filhos descobertos, dentre outros:

1.1 Luís Furtado de Mendonça, natural do Serro do Frio, falecido ca.1819; foi casado com Maria da Conceição Mendes, natural de Rio das Contas, Bahia; filhos, dentre outros:

1.1.1 José Furtado de Mendonça, batizado em 16/8/1758;
1.1.2 Na dúvida, João Furtado de Mendonça, casado em 1782 (provisão de casamento emitida em 21/01/1782) com Maria Gonçalves de Oliveira; pais de:
1.1.2.1 João Furtado de Mendonça, nascido em 1787; foi casado com Clara de Mendonça, pais de pelo menos:
1.1.2.1.1 Joaquina, nascida em 25/8/1813 e batizada em 9 do dito ano;

1.1.3 Francisco, batizado em 6/9/1764; Francisco Furtado de Mendonça, casado em 1782 com Romana Rosa Martins (provisão de casamento emitida em 20/6/1782);

1.1.4 Maria da Conceição, batizada em 9/8/1766;

1.1.5 Teresa Maria da Conceição, batizada em 12/2/1777;

1.1.6 Iria Maria da Conceição;

1.2 Manoel Lourenço Tavares da Câmara, casado com Maria de Oliveira Soares, filha de Estevão Soares Mendes e de Paula de Oliveira; filho, dentre outros:

1.2.1 Francisco, nascido em 5/6/1774;

1.2.2 Miguel, nascido em 29/9/1775;

1.3 Sargento-mor Anacleto Tavares de Sampaio, casado, cujo nome da mulher se ignora, teve, dentre outros, a filha:
1.3.1 Conrada ou Contada Maria Antônia;
Com a escrava Germana, teve:
1.3.2 Maria, batizada com carta de alforria em 9/10/1764;
1.4 Ana Tavares de Sampaio, casada com Manoel Rodrigues Cordeiro, também natural da ilha de São Miguel, ambos já falecidos em 1764; com descendência numerosa em Paracatu; filhos descobertos documentalmente:
1.4.1 Firmiana Rodrigues Cordeiro, casada com José Gonçalves Torres (queira ver nos Torres);
1.4.2 Manoel Rodrigues Cordeiro, casado com Vitória Correia de Sá; filhos descobertos:
1.4.2.1 Agostinho, batizado em 22/10/1758;
1.4.2.2 padre Manoel Rodrigues Cordeiro, ordenado em 1787;

1.5 Jerônimo Tavares de Sampaio, casado com Teresa Dias da Costa; filhos descobertos, dentre outros:

1.5.1 Isidora, batizada em 24/5/1774;

1.5.2 Maria, batizada em 22/6/1776;
1.6 Francisco Tavares de Sampaio.
Desentroncado: Manoel Geraldo Tavares de Sampaio, casado com provisão de 19/11/1785 com Maria Rodrigues Guimarães.


Pires de Oliveira

Família de origem paulista e paulistana, aliada dos Correias Barbosa, Moreira Godói e Rodrigues Fróes. Via de regra, estas famílias com vínculo parental, migravam juntas para as novas frentes colonizadoras, quer seja as descobertas de zonas de mineração ou mesmo a simples ocupação de terras devolutas através de concessão de sesmarias.

Domingos Pires de Oliveira, natural da vila de Jundiaí, e Helena Rodrigues Velho, natural de Piedade, São Paulo, vieram para as minas, na esteira do genro Lourenço Correia Barbosa e outros, trazendo os filhos descobertos:

1 Salvador Pires de Oliveira, natural de Mogi Guaçu, São Paulo, casado nas Minas do Paracatu com Rosa Pinto da Silva, natural de Meia Ponte, Goiás, Bispado do Rio de Janeiro, filha de João Pinto Soares e de Domingas Luíza da Silva, de Meia Ponte. Descobrimos quatro filhos do casal:

1.1 João, batizado em 17/2/1765;

1.2 Justina, batizada em 10/12/1770;

1.3 Ana Ricarda, batizada em 24/5/1774;

1.4 Caetano, batizado em 1/4/1777;

2 Pedro Garcia de Oliveira, já nascido nas minas, casado com Josefa Francisca da Rocha, natural do arraial de Curral Del-Rei, termo da vila de Sabará, Bispado de Mariana; filho descoberto:

2.1 Maria, nascida em 2/5/1777;

3 Lourenço Pires de Oliveira, sem mais notícias;

4 Joana Rodrigues Velho, sem mais notícias;

5 Helena Rodrigues Velho, sem mais notícias.


Pereira de Barros

O capitão José Pereira de Barros, natural de Braga cidade, filho de Manoel Antônio Pereira de Barros e de Antônia da Costa, natural de Crespos, Braga, veio para estas minas na década de 1760, onde amealhou patrimônio com a busca do ouro. Casou com Maria de Sousa, filha de Quitéria de Sousa, negra da Costa da Mina, África, e de avô incógnito; filhos descobertos:

1 Ana Pereira de Barros, nascida em 1/3/1766;

2 Agostinho Pereira de Barros, batizado em 12/9/1767;

3 Apolônia Pereira de Barros, 23/4/1772;

Com Maria Antunes Claro, teve:
4 Perpétua Leocádia Pereira de Barros, casada com Joaquim Lourenço Mundim, casal tronco dos Pereira Mundim, da ribeira do São Pedro; filhos descobertos:
4.1 Ana Pereira Mundim, casada com José Gonçalves Torres;
4.2 Francisco Pereira Mundim;
4.3 Maria Antunes Pereira Mundim, casada com Luiz Pereira Furtado;
4.4 Maria Pereira Lourença Mundim;

5 Isidoro, batizado em 16/1/1777; padre coadjutor Isidoro Manoel Pereira de Barros.

Cunha Aranha

Outra família paulista que veio para as minas, logo após a notícia dos descobertos terem se propagado, e se miscigenou já na formação do tronco familiar.

Ignácio da Cunha Aranha, natural da vila de Santos, bispado de São Paulo, filho de Jorge da Cunha e de Vitória Aranha, casou nas minas com Ana Maria da Costa e Távora, filha de Bernardino de Távora e de Joana Martins, preta forra, ambos solteiros; filhos descobertos, dentre outros:

1 Ana, nascida em 1764;

2 João, nascido em 1766;

3 Joaquim da Cunha Aranha, casado com Gertrudes Alves Martins, pais de pelo menos:

3.1 Padre Ignácio da Cunha Aranha, ordenado em São Paulo e pároco em Paracatu. Morador no largo do Doutor, foi inventariado em 1825, deixando filhos naturais:

Com Ana Nunes, crioula forra:

3.1.1 Maria da Cunha Aranha, casada com Maximiano Lopes de Oliveira;

3.1.2 Mônica da Cunha Aranha.

Com Maximiana Dias, mulher parda:

3.1.3 Verônica da Cunha Aranha;

Com Maria Soares, crioula:

3.1.4 Joaquim da Cunha Aranha.

4 Firmiana da Cunha Aranha, falecida em 1839 no estado de viúva de Manoel Gonçalves da Cruz; filhos e herdeiros:

4.1 Bernardo;

4.2 Antônia;

4.3 Benedita;

4.4 Silvério;

4.5 João;

4.6 Francisco;

4.7 Inácio.

5 Mônica da Cunha Aranha.

6 Francisca de Paula da Cunha Aranha, casada com Domingos Gonçalves da Cruz. (Inventário:03/08/1858 - Monte mor: 17:000$000)

Filhos:

6.1 Pedro Antônio Gonçalves da Cruz, falecido aos 30/09/1866, casado com Ana Alves de Melo, sem filhos. Filhos naturais:

Com Quintina Teixeira de Melo, teve:

6.1.1 João Crescêncio de Melo, casada com Arcanja Rodrigues Neto. Filha:

6.1.1.1 Matildes Crescência de Melo, sua herdeira universal.

Com Benedita Gomes de Melo, teve:

6.1.2 Manoel Gomes de Melo. Filhos com Fulana de Tal:

6.1.2.1 a 6.1.2.6 Joaquim, Francisco, Bernardina, João, Lidoína e Epifânia.

6.2 Manoel Gonçalves da Cruz, com 50 anos em 1858.

6.3 Joaquim Gonçalves da Cruz, com 48 anos; casado com Ana Pinto Rabelo, sem descendência.

6.4 Francisco Gonçalves da Cruz, com 46 anos, casado com Sabina da Silva Rosa, sem descendência.

6.5 Maria Raquel Gonçalves da Cruz, sem notícias.

6.6Ana Gonçalves da Cruz, casada com Marçal Pinto da Fonseca.

6.7 Domingas Gonçalves da Cruz, casada com Joaquim Alves dos Reis.

6.8 Gertrudes Gonçalves da Cruz, falecida em 17/08/1869; casada com José da Costa e Silva (Inventário: 15/05/1873).

Filhos:

6.8.1 Evaristo da Costa e Silva, com 24 anos;

6.8.2 Atanásio da Costa e Silva, com 23 anos;

6.8.3 Bernarda da Costa e Silva, com 20 anos;

6.8.4 Francisco da Costa e Silva, com 16 anos;

6.8.5 Sancho da Costa e Silva, com 14 anos;

6.8.6 Basílio da Costa e Silva, com 11 anos.

6.9 Joana Gonçalves da Cruz, casada com Antônio Alves de Assunção.

6.10 Ana Maria Gonçalves da Cruz, com 30 anos;

6.11 Ancelmo Gonçalves da Cruz, com 28 anos.

Filho natural havido com Maria Camelo, crioula, antes do casamento:

7 Francisco da Cunha Aranha, homem falecido solteiro, deixando um filho natural com Rosa Maria, crioula:

7.1 Geraldo da Cunha Aranha.

8 Rosa Rodrigues da Cunha, havida com Ana da Silva Borges, nascida em 01/05/1777.

4 Maria dos Passos da Cunha Aranha, nascida em 1770.

5 Francisca das Chagas da Cunha Aranha, falecida em 1836. Filhas descobertas:

5.1 Josefa Maria da Piedade, com 35 anos em 1836, solteira;

5.2 Senhorinha da Cunha, falecida antes de 1836, deixando um filho de nome Luís, com 12 anos (Luís de França Costa). 

Desgarrado

Silvestre da Cunha Aranha, casado com Maria do Espírito Santo, sem filhos.



Ferreira Lustosa/Pinto Rabelo 

O português Manuel Luís Ferreira, natural e batizado na freguesia de São Tiago de Lustosa, município de Lousada, distrito do Porto, veio para as partes do Brasil colônia, estabelecendo no arraial de Traíras, hoje em ruínas, localizado no sertão de Goiás, comarca de Vila Boa de Goiás, bispado do Rio de Janeiro, rico em ouro. Lá, casou com Ângela de Sousa Gomes, natural e batizada no dito arraial de Traíras. Aqui no Brasil, como era comum na época, acrescentou ao nome, o sobrenome Lustosa, tomado do lugar de origem em Portugal, e que passou aos descendentes. Nas minas do Paracatu, descobrimos dois filhos deste casal que lá viveram, deixando descendência:

1 Senhorinha Ferreira Lustosa, natural e batizada no arraial de Traíras, Goiás; casou em 31/5/1762 no arraial das Minas do Paracatu com José Nogueira de Azevedo Sobreira (adotado do lugar de sua naturalidade), filho legítimo de Antônio Nogueira e de Maria de Azevedo, todos naturais e batizados na freguesia de São Pedro de Sobreira, município de Paredes, distrito do Porto. Filhos descobertos:

1.1Joaquim, nascido em 5/3/1775 no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, onde foi batizado na matriz da Manga em 14/3/1776;

1.2 Padre Domingos Ferreira Lustosa, nascido em 15/9/1776, no arraial de São Luiz e Santana, onde foi batizado na matriz em 22/9/1776; ordenado sacerdote em 1808 na Cúria Episcopal de São Paulo; faleceu em 1815;
1.3 Joana Batista Ferreira Lustosa, casada com o porta-estandarte Pedro Gonçalves dos Santos, falecido em abril de 1820, filho que foi do capitão Manoel Gonçalves dos Santos e de sua primeira mulher Custódia Teixeira de Oliveira; foram moradores na sesmaria de São Jerônimo.
Filhos:
1.3.1 Pedro Gonçalves dos Santos, com 19 anos em 1821;
1.3.2 Francisco Gonçalves dos Santos, com 16 anos;
1.3.3 Matias Gonçalves dos Santos, com 14 anos; já falecido em 1856; casado com sua parente Maria Gonçalves dos Santos, teve os filhos, órfãos em 1856:
1.3.3.1 Virgílio;
1.3.3.2 Manoel;
1.3.4 João Gonçalves dos Santos, com 12 anos;
1.3.5 Honorato Gonçalves dos Santos, com 10 anos;
1.3.6 Eugênia Gonçalves dos Santos, com 8 anos; falecida em 28/10/1851; foi casada com seu primo Cristino Nogueira Lustosa, moradores na fazenda Gameleira, distrito de Santana dos Alegres (João Pinheiro).
Filho descoberto:
1.3.6.1 Domingos Nogueira Lustosa, com 10 anos informado no inventário;
1.3.7 Bernardo Gonçalves dos Santos, com 5 anos informado no inventário;
1.3.8 Senhorinha Ferreira Lustosa, com 2 meses por ocasião do inventário; foi casada com seu primo José Nogueira Lustosa, já falecido em 1856; moradores no latifúndio São Jerônimo, Santana dos Alegres (atual João Pinheiro);
1.4 Felisberta Ferreira Lustosa, casada com Joaquim Gonçalves dos Santos, falecido em 1838, pouco mais ou menos filho legítimo do capitão Manoel Gonçalves dos Santos e de sua primeira mulher Custódia Teixeira de Oliveira; moradores na fazenda Saco da Tapera, distrito de Santana dos Alegres (atual João Pinheiro).
Filhos:
1.4.1 Joaquim Gonçalves dos Santos;
1.4.2 Raquel Gonçalves dos Santos, casada com Júlio César (Segera?) Souto;

2 Emélia ou Amélia ou Emília Isidora Ferreira Lustosa, natural e batizada no arraial de Traíras, Goiás; adiante.


Pinto Rabelo
colaboração de Eduardo Rocha

Sobrenome originário da freguesia de Ribas, Celorico de Basto, região de Braga. Encontramos dois irmãos pioneiros nas minas de Paracatu: Manoel e Vitorino Pinto Rabelo, filhos legítimos de Antônio Ferreira e de Madalena Rodrigues Pinto, naturais dali.

1 Manoel Pinto Rabelo, foi casado com Emélia ou Amélia ou Emília Isidora Ferreira Lustosa, referida em (2) acima.



Datas minerais - 1769
 

Filhos descobertos:

1.1 Joaquim Pinto Rabelo, nascido em 6/10/1775; casado com Luíza Gonçalves da Cruz ou de Moura, moradores no sítio Carneiro; filhos:
1.1.1 Ana Pinto Rabelo, falecida em 18/10/1859; foi casada com Joaquim Gonçalves da Cruz, sem descendência;
1.1.2 Manoel Pinto Rabelo, viúvo com 54 anos, residente na fazenda Lamarão (dados informados no inventário);
1.1.3 José Pinto Rabelo, com 56 anos, casado, residente na fazenda Lamarão (dados do inventário);
1.1.4 Domingos Pinto Rabelo, casado residente no arraial de São Sebastião;
1.1.5 Maria Pinto Rabelo, casada com Manoel Teixeira;
1.1.6 Simeão Pinto Rabelo, casado com Sebastiana de Brito, residentes no arraial de São Sebastião; filhos1:
1.1.6.1 Manoel Pinto Rabelo, com 14 anos;
1.1.6.2 Francisco Pinto Rabelo. com 11 anos;
1.1.6.3 Teodora Pinto Rabelo, com 9 anos;
1.1.6.4 Luíza Pinto Rabelo, com 7 anos;
1.1.6.5 Joaquina Pinto Rabelo, casada com Manoel Ferreira de Moura, falecido em 6/3/1860; residentes no arraial de São Sebastião.
Filhos:
1.1.6.5.1 Maria, com 8 anos;
1.1.6.5.2 Eugênia, com 6 anos;
1.1.6.5.3 João. com 4 anos;
1.1.6.5.4 Pedro, com 1 ano;

1.1.7 Joaquina Pinto Rabelo.

1.2 Na dúvida, Vitoriano Pinto Rabelo, falecido em 10/4/1824, quando foi inventariado; casado com Maria Dias Duarte; moradores no sítio do Carneiro.
Filhos:
2.1 Maria, com 16 anos; casada com João de Oliveira Paes.
Filhos:
2.1.1 Joaquim, 15 anos;
2.1.2 Eleutério, 14 anos;
2.1.3 Felisberto, 11 anos;
2.1.4 Balbina, 10 anos;
2.1.5 Clara, 8 anos;
2.1.6 José, 6 anos;
2.2 Nazária, 12 anos;
2.3 Dionísio, 10 anos; falecido solteiro em 10/6/1850, sem descendentes.
2.4 Paula ou Paulina, 8 anos; falecida em 17/4/1879;
2.5 Cecília, 7 anos.
2 Vitorino Pinto Rabelo, sem mais notícias.

Mascarenhas/Soares Mascarenhas

O alferes Pedro Mascarenhas de Aragão e Rosa de Sousa da Conceição, preta mina, solteiros, tiveram filhos consensuais, nascidos em Vila Boa de Goiás, e que viveram nas Minas do Paracatu, onde deixaram descendência. Descobrimos duas filhas do casal:

1 Ana Maria Mascarenhas, casada com José Antônio da Costa, com descendência;

2 Joana Mascarenhas, nascida em 1740, pouco mais ou menos, natural e batizada em Vila Boa de Goiás, bispado do Rio de Janeiro, dá início a família Soares Mascarenhas ao casar-se em 1758, no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, com Manoel José Soares, natural de São Martinho dos Mancelos, Amarante, distrito do Porto, filho de Manoel Soares de Amorim e de Sebastiana Teixeira, naturais do mesmo lugar. Família miscigenada. Filhos descobertos:
2.1 Mateus Soares Mascarenhas, nascido em 1761 e falecido em 12/3/1820; exerceu a carpintaria; casado com Lourença Ribeiro da Silva Pimentel; filhos descobertos:
2.1.1 Benedito Soares Mascarenhas, falecido em 16/06/1838; foi casado com Joana Teixeira de Araújo, de quem teve o filho:

2.1.1.1 Florêncio Soares Mascarenhas;

Com Teresa da Silva, mulher solteira, teve:

2.1.1.2 Manoela Soares Mascarenhas;

2.1.2 Matheus Soares Mascarenhas, falecido em 17/07/1853, quando foi inventariado. Com Domingas dos Reis Andrade, houve os filhos:

2.1.2.1 Ana Mascarenhas;

2.1.2.2 Cornélia Mascarenhas;

2.1.2.3 Gregório Mascarenhas;

2.1.2.4 Catarina Mascarenhas;

2.1.2.5 Germana Mascarenhas;

2.1.2.6 Isidora Mascarenhas;

Fonte: Inventário cx. 1853.

Houve um Benedito, nascido em 2/6/1805 e falecido em agosto de 1851. Foi casado com Senhorinha dos Reis Calçado e deixou dois filhos:

2.1.1.1 João, com 6 anos;

2.1.1.2 Jesuína, com 4 anos.

2.2 José Soares Mascarenhas, nascido em 15/9/1765.

2.3 João Soares Mascarenhas, batizado em 11/2/1771.

2.4 Licenciado cirurgião-mor Antônio Soares Mascarenhas, nascido em 15/2/1776. Vivia de seu ofício de cirurgião e de sua Botica. Filho:

2.4.1 Luís Soares Mascarenhas, herdou a botica do pai.

Outro

3 Plácida Soares Mascarenhas, falecida em 1820, casada com Manoel de Santana. Filhos:

3.1 Antônia Soares Mascarenhas, casada com Antônio Martins;

3.2 Tibúrcio Soares Mascarenhas Santana.

Mascarenhas negros

Sebastião de Araújo Mascarenhas, homem negro, casado com Leonor Teodora de Jesus, natural de São José do Tocantins, província de Goiás, mulher negra, filha de Teodora de Jesus, escrava. Filhos:

1 Jacinta, já falecida em 1822; 

2 Paulina, já falecida em 1822; 

3 Thomaz, com 58 anos em 1822;

4 Ana, já falecida em 1822; foi casada com João Gonçalves, deixando os filhos:

4.1 a 5 Ana, 30 anos; Teodora, 32 anos; Vitorino, 20 anos; Claudiana, 19 anos; Romana, 18 anos; 

5 Quitéria, com30 anos, casada com Felipe Gonçalves; 

6 Angélica, já falecida em 1822; 

7 Guilherme, com 36 anos; 

8 Antônia, com 34 anos, casada com Antônio Ferreira Meireles, negro.

Mota Bastos

Com Eduardo Rocha

O casal tronco desta família foram o português Manoel da Mota Bastos, natural de Bastos, distrito de Braga, e Ana Martins Viana, mulher parda, natural da Vila do Príncipe, termo do Serro Frio, filha natural do português Manoel Martins Viana. Filhos descobertos, alguns nascidos na Vila do Príncipe, e outros nascidos na freguesia da Manga de Paracatu:

1 Manoel da Mota Bastos Júnior, casado com Faustina Martins Viana, natural da cidade da Bahia, filha de Manoel Martins Viana e Ana Martins Viana; filho descoberto:
1.1 Narciso, nascido em 28/10/1775;
2 João da Mota Bastos, casado com Ana da Costa e Silva, filha de Agostinha da Costa e Silva; filho descoberto:

2.1 João, batizado em 6/1/1777.
3 José da Mota Bastos, sem mais notícias;
4 Josefa Martins da Mota, natural da Vila do Príncipe, Bispado de Mariana, casada com José Martins Ferreira, natural de São Mamede de Negrelos, Arcebispado de Braga, filho de Serafim Martins e de Mariana Francisca; filho descoberto:
4.1 Manoel, batizado em 16/12/1773;
5 Luiz da Mota Bastos, batizado em 7/7/1758;

6 Plácido da Mota Bastos1, batizado em 5/10/1765 e falecido por volta de 1848; casou em 1789 com Tomásia Maria do Espírito Santo. Possuidores das fazendas Mingau e Cachoeira.

*Provisão de casamento emitida em 15/09/1789 pelo cartório eclesiástico da matriz de Santo Antônio do arraial de Paracatu.

Inventário: 2ªVara cx. 1856.
Batismo de Plácido
Filhos descobertos:

6.1 Maria da Mota Bastos, batizada em 30/8/1793;

Batismo(grafia original): “Aos trinta dias do mes de agosto de mil setecentos e noventa e tres nesta matriz de Santo Antônio da Manga arrayal do Paracatu, freguezia da Manga, Bispado de Pernambuco, Baptizei e pus os Santos Oleos a Maria, menor filha legitima de Plácido da Mota Bastos e de sua mulher Thomazia do Espirito Santo, ambos naturais desta freguezia, nasceo a quinze de maio do mesmo anno, sendo padrinhos José Martins e Catarina Ferreira Braga, e para constar mandei fazer este asento que assigno”.

Casou duas vezes:
1.ª vez com Manoel Marques Jordão, falecido em 1831.

Filhos:
6.1.1 Joaquim, falecido;
6.1.2 Ana, 15 anos; casada com Manoel Fernandes;
2.ª vez casada em 3/9/1831 com Francisco Fernandes, filho de Joaquim Fernandes e Ana Dias de Sousa. Filha descoberta:
6.1.3 Mariana Fernandes do Nascimento; casa-se em 24/7/1850 com Antônio da Mota Bastos, viúvo de Ambrosina Pinto Brandão, falecido em 13/1/1864, filho de Mamede da Mota Bastos e de Justina Gomes Caldas.
6.2 Mamede da Mota Bastos, 60 anos no inventário do pai; morador na fazenda Boa Vista; casou duas vezes: 1.ª vez com Justina Gomes Caldas. Mamede faleceu em 12/4/1867.

Filhos:
6.2.1 Antônio da Mota Bastos, casado com Ambrosina da Conceição Pinto Brandão; filhos:
6.2.1.1José da Mota Bastos, 18 anos, demente;
6.2.1.2 Lourença da Mota Bastos, 14 anos, mentecapta;
6.2.2 Luzia da Mota Bastos, casada com Antônio de Sousa; moradores na Bagagem;
Casou 2.ª vez com Maria Tereza Monteiro, sem descendência;
Com Domingas Rodrigues Galvão, mulher solteira, teve os filhos naturais:
6.2.3 Manoela, 6 anos;
6.2.4 Maria, 4 anos;

6.3 José da Mota Bastos, falecido em 1840, pouco mais ou menos. Morador na fazenda Mingau.
Casou duas vezes: 1.ª vez com Luíza Firmino de Melo, filha de Antônio Oliveira Costa; filha:
6.3.1 Maria, 12 anos;
Casou 2.ª vez com Maria José de Oliveira; filhos:
6.3.2 Maria, 4 anos;
6.3.3 Rosa, 2 anos;
6.4 Valentim da Mota Bastos, falecido aos 50 anos em abril de 1856; casado que foi com Caetana Lopes Ferreira.

Filhos:

6.4.1 Clemência da Mota Bastos, casada em 16/2/1847 com Antônio Fernandes do Nascimento, filho de Francisco Fernandes do Nascimento e de Maria da Mota Bastos. Filhas descobertas:
6.4.1.1 Cândida, 7 anos;
6.4.1.2 Emília, 4 anos;

6.4.2 Francisca da Mota Bastos, casada com Joaquim de Oliveira Melo;
6.4.3 Thomaz da Mota Bastos, 20 anos, solteiro;
6.4.4 Henriqueta da Mota Bastos, casada com Bernardo José de Sales;
6.5 Manoel da Mota Bastos, 45 anos;
6.6 Antônio da Mota Bastos, já falecido; filha:
6.6.1 Antônia da Mota Bastos, casada com Manoel Pereira;
7 Ana Maria da Mota, natural da Vila do Príncipe, termo do Serro Frio, bispado de Mariana, casada com José de Oliveira Costa, natural da freguesia de Nossa Senhora da Purificação, patriarcado de Lisboa;
8 Maria Madalena Martins Viana, casada com Tomé Gonçalves da Silva; filha descoberta:
8.1 Maria, batizada em 22/7/1776.
Longevidade na família: Ana da Mota Bastos, viúva, falecida aos cem anos de idade em 22/2/1882, desentroncada.


Ferreira Bastos
Colaboração de Eduardo Rocha

O Português Bento Francisco Bastos, natural de Basto, bispado de Braga, filho de João Francisco e de Senhorinha de Freitas, veio para o Brasil, e sua primeira parada foi nas minas de Serro do Frio, onde casou com Joana Martins Viana, filha natural de Manoel Martins Viana e de Josefa Martins, preta forra, natural dali. De Serro do Frio vieram para o vale do Paracatu. Filhos do casal, alguns nascidos no Serro do Frio, e outros no arraial de Paracatu:

1 Bárbara Martins, casada com Manoel Martins de Abreu, natural de São Pedro de Solis, Arcebispado de Braga, filho de João de Abreu e de Ana Martins de Feitas, naturais dali. Já era falecido em 1801.
Filhos descobertos:
1.1 Manoel, nascido em 17/3/1775;

1.2 Ana, batizada em 1/1/1777;

2 Joana Martins Viana, casada com João Coelho da Costa, natural de São Tomé de Negrelos, bispado de Coimbra, filho de Veríssimo Coelho e de Maria da Costa, também dali. Filhos descobertos:
2.1 Bento, batizado em 14/11/1773;

2.2 Francisco, batizado em 26/5/1775;

2.3 Maria, batizada em 3/1/1777;
3 Maria Martins Viana, batizada em 17/5/1765;
4 José de Bastos;
5 Eleutério Bastos, falecido em 1801;
6 Ana Martins de Bastos, inventariada em 1801, casada com Antônio Lopes da Silva Vale; filhos:

6.1 a 6.7 Luísa, Francisco, Rosária, Antônio, Joana, Maria e Ana.

7 Paula de Bastos;
8 Francisco de Bastos;

Com Natália ou Natária de Sousa, Bento Francisco Bastos, teve a filha, nascida em Serro do Frio:

4 Rosa Pereira Bastos, casada nas minas com Francisco Ferreira de Melo, natural do Serro do Frio, filho de José de Melo Guimarães e de Francisca Ferreira Borges, tronco dos Ferreira de Melo. Filho descoberto:
4.1Francisco, nascido em 10/9/1775.


Rabelo de Sousa

O tronco desta importante família paracatuense inicia-se com Simão Rabelo de Sousa, natural da freguesia de São Gonçalo, bispado de Mariana, filho de Pedro Rabelo de Sousa, natural da vila das Fontes (Fonte Arcada), Bispado do Porto e de Maria Cardoso. Viveu no arraial da Lagoa, com sua mulher Domingas Fernandes, natural de Goiás. Outrossim, há notícias de certo Manuel Rabelo de Sousa morador no arraial de Paracatu em 1749, conforme documento existente no Arquivo público de Paracatu.

Filho descoberto de Pedro Rabelo de Sousa e de Domingas Fernandes:

1 João, batizado na capela de Santo Antônio da Lagoa em 14/2/1772.

Na dúvida, outro filho de Pedro Rabelo: Manoel Cardoso de Matos, casado com Luíza Xavier Passos, com descendência.


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