1-Ana, batizada em 14/06/1762 em Santa Luzia (Luziânia), capitania dos Goiás, bispado do Rio de Janeiro;
4-Úrsula Maria Tereza, falecida em 30/05/1796 em Barbacena, aonde fez testamento: nele declara ser natural de Vila Boa de Goiás, e casada com José Francisco Pires de Azevedo, sem filhos deste casamento. Declara também uma filha havida antes do casamento, chamada Ana, que vivia com o pai João José de Sousa no julgado de Santa Cruz em Goiás.
1.4 - José Machado Diniz;
1.5 - Maria.
Antônio de Castro Guimarães, natural e batizado na freguesia de Santa Eulália de Fafe, termo de Guimarães, distrito de Braga, filho de Domingos de Castro Guimarães e de Custódia Fernandes, naturais de Fafe. Nas Minas do Paracatu, casou com Rosa Pereira de Sousa, natural da vila Risonha de São Romão, filha natural do capitão João Pereira Sarmento e de Rita Reimão de Sousa; filhos descobertos:
1 Padre Domingos de Castro Guimarães. Habilitou De Genere em 1781 com o padre provisor Antônio Joaquim Correia e Melo, seguindo posteriormente para São Paulo para receber a Aplicação Sacerdotal;
2 Ana Pereira de Castro Guimarães, batizada em 2/8/1764;
3 João Pereira de Castro Guimarães, batizado em 26/6/1766;
4 Francisco Pereira de Castro Guimarães, batizado em 15/2/1772; casou com Custódia Gomes do Rego, filha do capitão João Gomes do Rego e de Joana Pires de Araújo.
Filhos descobertos:
4.1 Rosa, nascida em 30/8/1814;
4.2 João, nascido em 15/2/1817;
5 Joaquina Pereira de Castro Guimarães, nascida em 2/12/1774;
6 Manoel Pereira de Castro Guimarães, nascido em 2/12/1776; casado com Joana Martins de Abreu.
Filho descoberto:
6.1 Manoel de Castro Guimarães;
7 José de Castro Guimarães, falecido aos 13/06/1833; casado com Rosa Maria da Conceição Tavares. (Inventário: 2.ª Vara - Cx. 1840 - volume 21)
Filhos descobertos:
7.1 Ana, nascida em 25/4/1805; não consta no testamento do pai.
7.2 Maria, nascida em 10/12/1813; não consta no testamento do pai.
7.3 Benedito de Castro Guimarães, com 35 anos, casado;
7.4 Joaquim de Castro Guimarães, com 30 anos, viúvo;
7.5 Isidora de Castro Guimarães, nascida em 4/4/1815; foi casada com Antônio de Miranda.
8
Maria Tereza Pereira de Castro Guimarães, casada como o coronel
Antônio José Pereira; foram os pais de Francisca Maria Pereira de
Castro, origem materna dos Costa Pinto com descendência em outra
página;
9 Francisca Pereira de Castro Guimarães, casada com
Joaquim de Faria Vale; filho descoberto:
9.1 Fortunato, nascido
em 20/10/1814.
10 Antônia de Castro Guimarães casada com Manoel Malheiros de Araújo.
O capitão Francisco Tavares de Sampaio, natural da ilha de São Miguel, veio para a colônia, movidos pelas notícias das descobertas das imensas riquezas nas Minas Gerais. Estabeleceu no Serro do Frio, fez fortuna, casou e teve filhos. Concomitante com o esgotamento da produção do ouro em Serro do Frio, surgiu a notícia dos novos descobertos no sertão do Paracatu em 1744. O capitão, os filhos, genros e noras para lá se mudaram, onde fixaram definitivamente. Mineraram predominantemente no morro da Cruz das Almas.
1 Capitão Francisco Tavares de Sampaio, casado com Joana de Arruda Vieira, natural do Serro do Frio; filhos descobertos, dentre outros:
1.1 Luís Furtado de Mendonça, natural do Serro do Frio, falecido ca.1819; foi casado com Maria da Conceição Mendes, natural de Rio das Contas, Bahia; filhos, dentre outros:
1.1.1
José Furtado de Mendonça, batizado em 16/8/1758;
1.1.2 Na dúvida, João Furtado de
Mendonça, casado em 1782 (provisão de casamento emitida em
21/01/1782) com Maria Gonçalves de Oliveira; pais de:
1.1.2.1
João Furtado de Mendonça, nascido em 1787; foi casado com Clara de
Mendonça, pais de pelo menos:
1.1.2.1.1 Joaquina, nascida em
25/8/1813 e batizada em 9 do dito ano;
1.1.3 Francisco, batizado em 6/9/1764; Francisco Furtado de Mendonça, casado em 1782 com Romana Rosa Martins (provisão de casamento emitida em 20/6/1782);
1.1.4 Maria da Conceição, batizada em 9/8/1766;
1.1.5 Teresa Maria da Conceição, batizada em 12/2/1777;
1.1.6 Iria Maria da Conceição;
1.2 Manoel Lourenço Tavares da Câmara, casado com Maria de Oliveira Soares, filha de Estevão Soares Mendes e de Paula de Oliveira; filho, dentre outros:
1.2.1 Francisco, nascido em 5/6/1774;
1.2.2 Miguel, nascido em 29/9/1775;
1.3
Sargento-mor Anacleto Tavares de Sampaio, casado, cujo nome da mulher
se ignora, teve, dentre outros, a filha:
1.3.1 Conrada ou
Contada Maria Antônia;
Com a escrava Germana, teve:
1.3.2
Maria, batizada com carta de alforria em 9/10/1764;
1.4 Ana
Tavares de Sampaio, casada com Manoel Rodrigues Cordeiro, também
natural da ilha de São Miguel, ambos já falecidos em 1764; com
descendência numerosa em Paracatu; filhos descobertos
documentalmente:
1.4.1 Firmiana Rodrigues Cordeiro, casada com
José Gonçalves Torres (queira ver nos Torres);
1.4.2 Manoel
Rodrigues Cordeiro, casado com Vitória Correia de Sá; filhos
descobertos:
1.4.2.1 Agostinho, batizado em 22/10/1758;
1.4.2.2
padre Manoel Rodrigues Cordeiro, ordenado em 1787;
1.5 Jerônimo Tavares de Sampaio, casado com Teresa Dias da Costa; filhos descobertos, dentre outros:
1.5.1 Isidora, batizada em 24/5/1774;
1.5.2
Maria, batizada em 22/6/1776;
1.6 Francisco Tavares de
Sampaio.
Desentroncado: Manoel Geraldo Tavares de Sampaio,
casado com provisão de 19/11/1785 com Maria Rodrigues Guimarães.
Família de origem paulista e paulistana, aliada dos Correias Barbosa, Moreira Godói e Rodrigues Fróes. Via de regra, estas famílias com vínculo parental, migravam juntas para as novas frentes colonizadoras, quer seja as descobertas de zonas de mineração ou mesmo a simples ocupação de terras devolutas através de concessão de sesmarias.
Domingos Pires de Oliveira, natural da vila de Jundiaí, e Helena Rodrigues Velho, natural de Piedade, São Paulo, vieram para as minas, na esteira do genro Lourenço Correia Barbosa e outros, trazendo os filhos descobertos:
1 Salvador Pires de Oliveira, natural de Mogi Guaçu, São Paulo, casado nas Minas do Paracatu com Rosa Pinto da Silva, natural de Meia Ponte, Goiás, Bispado do Rio de Janeiro, filha de João Pinto Soares e de Domingas Luíza da Silva, de Meia Ponte. Descobrimos quatro filhos do casal:
1.1 João, batizado em 17/2/1765;
1.2 Justina, batizada em 10/12/1770;
1.3 Ana Ricarda, batizada em 24/5/1774;
1.4 Caetano, batizado em 1/4/1777;
2 Pedro Garcia de Oliveira, já nascido nas minas, casado com Josefa Francisca da Rocha, natural do arraial de Curral Del-Rei, termo da vila de Sabará, Bispado de Mariana; filho descoberto:
2.1 Maria, nascida em 2/5/1777;
3 Lourenço Pires de Oliveira, sem mais notícias;
4 Joana Rodrigues Velho, sem mais notícias;
5 Helena Rodrigues Velho, sem mais notícias.
O capitão José Pereira de Barros, natural de Braga cidade, filho de Manoel Antônio Pereira de Barros e de Antônia da Costa, natural de Crespos, Braga, veio para estas minas na década de 1760, onde amealhou patrimônio com a busca do ouro. Casou com Maria de Sousa, filha de Quitéria de Sousa, negra da Costa da Mina, África, e de avô incógnito; filhos descobertos:
1 Ana Pereira de Barros, nascida em 1/3/1766;
2 Agostinho Pereira de Barros, batizado em 12/9/1767;
3 Apolônia Pereira de Barros, 23/4/1772;
Com
Maria Antunes Claro, teve:
4 Perpétua Leocádia Pereira de
Barros, casada com Joaquim Lourenço Mundim, casal tronco dos Pereira
Mundim, da ribeira do São Pedro; filhos descobertos:
4.1 Ana
Pereira Mundim, casada com José Gonçalves Torres;
4.2
Francisco Pereira Mundim;
4.3 Maria Antunes Pereira Mundim,
casada com Luiz Pereira Furtado;
4.4 Maria Pereira Lourença
Mundim;
5 Isidoro, batizado em 16/1/1777; padre coadjutor Isidoro Manoel Pereira de Barros.
Cunha Aranha
Outra família paulista que veio para as minas, logo após a notícia dos descobertos terem se propagado, e se miscigenou já na formação do tronco familiar.
Ignácio da Cunha Aranha, natural da vila de Santos, bispado de São Paulo, filho de Jorge da Cunha e de Vitória Aranha, casou nas minas com Ana Maria da Costa e Távora, filha de Bernardino de Távora e de Joana Martins, preta forra, ambos solteiros; filhos descobertos, dentre outros:
1 Ana, nascida em 1764;
2 João, nascido em 1766;
3 Joaquim da Cunha Aranha, casado com Gertrudes Alves Martins, pais de pelo menos:
3.1 Padre Ignácio da Cunha Aranha, ordenado em São Paulo e pároco em Paracatu. Morador no largo do Doutor, foi inventariado em 1825, deixando filhos naturais:
Com Ana Nunes, crioula forra:
3.1.1 Maria da Cunha Aranha, casada com Maximiano Lopes de Oliveira;
3.1.2 Mônica da Cunha Aranha.
Com Maximiana Dias, mulher parda:
3.1.3 Verônica da Cunha Aranha;
Com Maria Soares, crioula:
3.1.4 Joaquim da Cunha Aranha.
4 Firmiana da Cunha Aranha, falecida em 1839 no estado de viúva de Manoel Gonçalves da Cruz; filhos e herdeiros:
4.1 Bernardo;
4.2 Antônia;
4.3 Benedita;
4.4 Silvério;
4.5 João;
4.6 Francisco;
4.7 Inácio.
5 Mônica da Cunha Aranha.
6 Francisca de Paula da Cunha Aranha, casada com Domingos Gonçalves da Cruz. (Inventário:03/08/1858 - Monte mor: 17:000$000)
Filhos:
6.1 Pedro Antônio Gonçalves da Cruz, falecido aos 30/09/1866, casado com Ana Alves de Melo, sem filhos. Filhos naturais:
Com Quintina Teixeira de Melo, teve:
6.1.1 João Crescêncio de Melo, casada com Arcanja Rodrigues Neto. Filha:
6.1.1.1 Matildes Crescência de Melo, sua herdeira universal.
Com Benedita Gomes de Melo, teve:
6.1.2 Manoel Gomes de Melo. Filhos com Fulana de Tal:
6.1.2.1 a 6.1.2.6 Joaquim, Francisco, Bernardina, João, Lidoína e Epifânia.
6.2 Manoel Gonçalves da Cruz, com 50 anos em 1858.
6.3 Joaquim Gonçalves da Cruz, com 48 anos; casado com Ana Pinto Rabelo, sem descendência.
6.4 Francisco Gonçalves da Cruz, com 46 anos, casado com Sabina da Silva Rosa, sem descendência.
6.5 Maria Raquel Gonçalves da Cruz, sem notícias.
6.6Ana Gonçalves da Cruz, casada com Marçal Pinto da Fonseca.
6.7 Domingas Gonçalves da Cruz, casada com Joaquim Alves dos Reis.
6.8 Gertrudes Gonçalves da Cruz, falecida em 17/08/1869; casada com José da Costa e Silva (Inventário: 15/05/1873).
Filhos:
6.8.1 Evaristo da Costa e Silva, com 24 anos;
6.8.2 Atanásio da Costa e Silva, com 23 anos;
6.8.3 Bernarda da Costa e Silva, com 20 anos;
6.8.4 Francisco da Costa e Silva, com 16 anos;
6.8.5 Sancho da Costa e Silva, com 14 anos;
6.8.6 Basílio da Costa e Silva, com 11 anos.
6.9 Joana Gonçalves da Cruz, casada com Antônio Alves de Assunção.
6.10 Ana Maria Gonçalves da Cruz, com 30 anos;
6.11 Ancelmo Gonçalves da Cruz, com 28 anos.
Filho natural havido com Maria Camelo, crioula, antes do casamento:
7 Francisco da Cunha Aranha, homem falecido solteiro, deixando um filho natural com Rosa Maria, crioula:
7.1 Geraldo da Cunha Aranha.
8 Rosa Rodrigues da Cunha, havida com Ana da Silva Borges, nascida em 01/05/1777.
4 Maria dos Passos da Cunha Aranha, nascida em 1770.
5 Francisca das Chagas da Cunha Aranha, falecida em 1836. Filhas descobertas:
5.1 Josefa Maria da Piedade, com 35 anos em 1836, solteira;
5.2 Senhorinha da Cunha, falecida antes de 1836, deixando um filho de nome Luís, com 12 anos (Luís de França Costa).
Desgarrado
Silvestre da Cunha Aranha, casado com Maria do Espírito Santo, sem filhos.
O português Manuel Luís Ferreira, natural e batizado na freguesia de São Tiago de Lustosa, município de Lousada, distrito do Porto, veio para as partes do Brasil colônia, estabelecendo no arraial de Traíras, hoje em ruínas, localizado no sertão de Goiás, comarca de Vila Boa de Goiás, bispado do Rio de Janeiro, rico em ouro. Lá, casou com Ângela de Sousa Gomes, natural e batizada no dito arraial de Traíras. Aqui no Brasil, como era comum na época, acrescentou ao nome, o sobrenome Lustosa, tomado do lugar de origem em Portugal, e que passou aos descendentes. Nas minas do Paracatu, descobrimos dois filhos deste casal que lá viveram, deixando descendência:
1 Senhorinha Ferreira Lustosa, natural e batizada no arraial de Traíras, Goiás; casou em 31/5/1762 no arraial das Minas do Paracatu com José Nogueira de Azevedo Sobreira (adotado do lugar de sua naturalidade), filho legítimo de Antônio Nogueira e de Maria de Azevedo, todos naturais e batizados na freguesia de São Pedro de Sobreira, município de Paredes, distrito do Porto. Filhos descobertos:
1.1Joaquim, nascido em 5/3/1775 no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, onde foi batizado na matriz da Manga em 14/3/1776;
1.2
Padre Domingos Ferreira Lustosa, nascido em 15/9/1776, no arraial de
São Luiz e Santana, onde foi batizado na matriz em 22/9/1776;
ordenado sacerdote em 1808 na Cúria Episcopal de São Paulo; faleceu
em 1815;
1.3 Joana Batista Ferreira Lustosa, casada com o
porta-estandarte Pedro Gonçalves dos Santos, falecido em abril de
1820, filho que foi do capitão Manoel Gonçalves dos Santos e de sua
primeira mulher Custódia Teixeira de Oliveira; foram moradores na
sesmaria de São Jerônimo.
Filhos:
1.3.1 Pedro Gonçalves
dos Santos, com 19 anos em 1821;
1.3.2 Francisco Gonçalves dos
Santos, com 16 anos;
1.3.3 Matias Gonçalves dos Santos, com 14
anos; já falecido em 1856; casado com sua parente Maria Gonçalves
dos Santos, teve os filhos, órfãos em 1856:
1.3.3.1
Virgílio;
1.3.3.2 Manoel;
1.3.4 João Gonçalves dos
Santos, com 12 anos;
1.3.5 Honorato Gonçalves dos Santos, com
10 anos;
1.3.6 Eugênia Gonçalves dos Santos, com 8 anos;
falecida em 28/10/1851; foi casada com seu primo Cristino Nogueira
Lustosa, moradores na fazenda Gameleira, distrito de Santana dos
Alegres (João Pinheiro).
Filho descoberto:
1.3.6.1
Domingos Nogueira Lustosa, com 10 anos informado no inventário;
1.3.7
Bernardo Gonçalves dos Santos, com 5 anos informado no
inventário;
1.3.8 Senhorinha Ferreira Lustosa, com 2 meses por
ocasião do inventário; foi casada com seu primo José Nogueira
Lustosa, já falecido em 1856; moradores no latifúndio São
Jerônimo, Santana dos Alegres (atual João Pinheiro);
1.4
Felisberta Ferreira Lustosa, casada com Joaquim Gonçalves dos
Santos, falecido em 1838, pouco mais ou menos filho legítimo do
capitão Manoel Gonçalves dos Santos e de sua primeira mulher
Custódia Teixeira de Oliveira; moradores na fazenda Saco da Tapera,
distrito de Santana dos Alegres (atual João Pinheiro).
Filhos:
1.4.1
Joaquim Gonçalves dos Santos;
1.4.2 Raquel Gonçalves dos
Santos, casada com Júlio César (Segera?) Souto;
2 Emélia ou Amélia ou Emília Isidora Ferreira Lustosa, natural e batizada no arraial de Traíras, Goiás; adiante.
1 Manoel Pinto Rabelo, foi casado com Emélia ou Amélia ou Emília Isidora Ferreira Lustosa, referida em (2) acima.
Filhos descobertos:
1.1
Joaquim Pinto Rabelo, nascido em 6/10/1775; casado com Luíza
Gonçalves da Cruz ou de Moura, moradores no sítio Carneiro; filhos:
1.1.1 Ana Pinto Rabelo, falecida em
18/10/1859; foi casada com Joaquim Gonçalves da Cruz, sem
descendência;
1.1.2 Manoel Pinto Rabelo, viúvo com 54 anos,
residente na fazenda Lamarão (dados informados no inventário);
1.1.3
José Pinto Rabelo, com 56 anos, casado, residente na fazenda Lamarão
(dados do inventário);
1.1.4 Domingos Pinto Rabelo, casado
residente no arraial de São Sebastião;
1.1.5 Maria Pinto
Rabelo, casada com Manoel Teixeira;
1.1.6 Simeão Pinto Rabelo,
casado com Sebastiana de Brito, residentes no arraial de São
Sebastião; filhos1:
1.1.6.1
Manoel Pinto Rabelo, com 14 anos;
1.1.6.2 Francisco Pinto
Rabelo. com 11 anos;
1.1.6.3 Teodora Pinto Rabelo, com 9
anos;
1.1.6.4 Luíza Pinto Rabelo, com 7 anos;
1.1.6.5
Joaquina Pinto Rabelo, casada com Manoel Ferreira de Moura, falecido
em 6/3/1860; residentes no arraial de São
Sebastião.
Filhos:
1.1.6.5.1 Maria, com 8 anos;
1.1.6.5.2
Eugênia, com 6 anos;
1.1.6.5.3 João. com 4 anos;
1.1.6.5.4
Pedro, com 1 ano;
1.1.7 Joaquina Pinto Rabelo.
1.2 Na dúvida, Vitoriano Pinto Rabelo,
falecido em 10/4/1824, quando foi inventariado; casado com Maria Dias
Duarte; moradores no sítio do Carneiro.
Filhos:
2.1 Maria,
com 16 anos; casada com João de Oliveira Paes.
Filhos:
2.1.1
Joaquim, 15 anos;
2.1.2 Eleutério, 14 anos;
2.1.3
Felisberto, 11 anos;
2.1.4 Balbina, 10 anos;
2.1.5 Clara, 8
anos;
2.1.6 José, 6 anos;
2.2 Nazária, 12 anos;
2.3
Dionísio, 10 anos; falecido solteiro em 10/6/1850, sem
descendentes.
2.4 Paula ou Paulina, 8 anos; falecida em
17/4/1879;
2.5 Cecília, 7 anos.
2 Vitorino Pinto Rabelo,
sem mais notícias.
Mascarenhas/Soares Mascarenhas
O alferes Pedro Mascarenhas de Aragão e Rosa de Sousa da Conceição, preta mina, solteiros, tiveram filhos consensuais, nascidos em Vila Boa de Goiás, e que viveram nas Minas do Paracatu, onde deixaram descendência. Descobrimos duas filhas do casal:
1 Ana Maria Mascarenhas, casada com José Antônio da Costa, com descendência;
2
Joana Mascarenhas, nascida em 1740, pouco mais ou menos, natural e
batizada em Vila Boa de Goiás, bispado do Rio de Janeiro, dá início
a família Soares Mascarenhas ao casar-se em 1758, no arraial de São
Luiz e Santana das Minas do Paracatu, com Manoel José Soares,
natural de São Martinho dos Mancelos, Amarante, distrito do Porto,
filho de Manoel Soares de Amorim e de Sebastiana Teixeira, naturais
do mesmo lugar. Família miscigenada. Filhos descobertos:
2.1
Mateus Soares Mascarenhas, nascido em 1761 e falecido em 12/3/1820;
exerceu a carpintaria; casado com Lourença Ribeiro da Silva Pimentel; filhos descobertos:
2.1.1 Benedito Soares Mascarenhas, falecido em 16/06/1838; foi casado com Joana Teixeira de Araújo, de quem teve o filho:
2.1.1.1 Florêncio Soares Mascarenhas;
Com Teresa da Silva, mulher solteira, teve:
2.1.1.2 Manoela Soares Mascarenhas;
2.1.2 Matheus Soares Mascarenhas, falecido em 17/07/1853, quando foi inventariado. Com Domingas dos Reis Andrade, houve os filhos:
2.1.2.1 Ana Mascarenhas;
2.1.2.2 Cornélia Mascarenhas;
2.1.2.3 Gregório Mascarenhas;
2.1.2.4 Catarina Mascarenhas;
2.1.2.5 Germana Mascarenhas;
2.1.2.6 Isidora Mascarenhas;
Fonte: Inventário cx. 1853.
Houve um Benedito, nascido em 2/6/1805 e falecido em agosto de 1851. Foi casado com Senhorinha dos Reis Calçado e deixou dois filhos:
2.1.1.1 João, com 6 anos;
2.1.1.2 Jesuína, com 4 anos.
2.2 José Soares Mascarenhas, nascido em 15/9/1765.
2.3 João Soares Mascarenhas, batizado em 11/2/1771.
2.4 Licenciado cirurgião-mor Antônio Soares Mascarenhas, nascido em 15/2/1776. Vivia de seu ofício de cirurgião e de sua Botica. Filho:
2.4.1 Luís Soares Mascarenhas, herdou a botica do pai.
Outro
3 Plácida Soares Mascarenhas, falecida em 1820, casada com Manoel de Santana. Filhos:
3.1 Antônia Soares Mascarenhas, casada com Antônio Martins;
3.2 Tibúrcio Soares Mascarenhas Santana.
Mascarenhas negros
Sebastião de Araújo Mascarenhas, homem negro, casado com Leonor Teodora de Jesus, natural de São José do Tocantins, província de Goiás, mulher negra, filha de Teodora de Jesus, escrava. Filhos:
1 Jacinta, já falecida em 1822;
2 Paulina, já falecida em 1822;
3 Thomaz, com 58 anos em 1822;
4 Ana, já falecida em 1822; foi casada com João Gonçalves, deixando os filhos:
4.1 a 5 Ana, 30 anos; Teodora, 32 anos; Vitorino, 20 anos; Claudiana, 19 anos; Romana, 18 anos;
5 Quitéria, com30 anos, casada com Felipe Gonçalves;
6 Angélica, já falecida em 1822;
7 Guilherme, com 36 anos;
8 Antônia, com 34 anos, casada com Antônio Ferreira Meireles, negro.
Mota Bastos
1 Manoel da Mota Bastos Júnior, casado
com Faustina Martins Viana, natural da cidade da Bahia, filha de
Manoel Martins Viana e Ana Martins Viana; filho descoberto:
1.1
Narciso, nascido em 28/10/1775;
2 João da Mota Bastos, casado
com Ana da Costa e Silva, filha de Agostinha da Costa e Silva; filho
descoberto:
2.1
João, batizado em 6/1/1777.
3 José da Mota Bastos, sem mais
notícias;
4 Josefa Martins da Mota, natural da Vila do
Príncipe, Bispado de Mariana, casada com José Martins Ferreira,
natural de São Mamede de Negrelos, Arcebispado de Braga, filho de
Serafim Martins e de Mariana Francisca; filho descoberto:
4.1
Manoel, batizado em 16/12/1773;
5 Luiz da Mota Bastos, batizado
em 7/7/1758;
6 Plácido da Mota Bastos1, batizado em 5/10/1765 e falecido por volta de 1848; casou em 1789 com Tomásia Maria do Espírito Santo. Possuidores das fazendas Mingau e Cachoeira.
*Provisão de casamento emitida em 15/09/1789 pelo cartório eclesiástico da matriz de Santo Antônio do arraial de Paracatu.
6.1 Maria da Mota Bastos, batizada em 30/8/1793;
Batismo(grafia original): “Aos trinta dias do mes de agosto de mil setecentos e noventa e tres nesta matriz de Santo Antônio da Manga arrayal do Paracatu, freguezia da Manga, Bispado de Pernambuco, Baptizei e pus os Santos Oleos a Maria, menor filha legitima de Plácido da Mota Bastos e de sua mulher Thomazia do Espirito Santo, ambos naturais desta freguezia, nasceo a quinze de maio do mesmo anno, sendo padrinhos José Martins e Catarina Ferreira Braga, e para constar mandei fazer este asento que assigno”.
Casou
duas vezes:
1.ª vez com Manoel Marques Jordão, falecido em
1831.
Filhos:
6.1.1
Joaquim, falecido;
6.1.2 Ana, 15 anos; casada com Manoel
Fernandes;
2.ª vez casada em 3/9/1831 com Francisco Fernandes,
filho de Joaquim Fernandes e Ana Dias de Sousa. Filha
descoberta:
6.1.3 Mariana Fernandes do Nascimento; casa-se em
24/7/1850 com Antônio da Mota Bastos, viúvo de Ambrosina Pinto
Brandão, falecido em 13/1/1864, filho de Mamede da Mota Bastos e de
Justina Gomes Caldas.
6.2
Mamede da Mota Bastos, 60 anos no inventário do pai; morador na
fazenda Boa Vista; casou duas vezes: 1.ª vez com Justina Gomes
Caldas. Mamede faleceu em 12/4/1867.
Filhos:
6.2.1
Antônio da Mota Bastos, casado com Ambrosina da Conceição Pinto
Brandão; filhos:
6.2.1.1José da Mota Bastos, 18 anos,
demente;
6.2.1.2 Lourença da Mota Bastos, 14 anos,
mentecapta;
6.2.2 Luzia da Mota Bastos, casada com Antônio de
Sousa; moradores na Bagagem;
Casou 2.ª vez com Maria Tereza
Monteiro, sem descendência;
Com Domingas Rodrigues Galvão,
mulher solteira, teve os filhos naturais:
6.2.3 Manoela, 6
anos;
6.2.4 Maria, 4 anos;
6.3
José da Mota Bastos, falecido em 1840, pouco mais ou menos. Morador
na fazenda Mingau.
Casou duas vezes: 1.ª vez com Luíza Firmino
de Melo, filha de Antônio Oliveira Costa; filha:
6.3.1 Maria,
12 anos;
Casou 2.ª vez com Maria José de Oliveira;
filhos:
6.3.2 Maria, 4 anos;
6.3.3 Rosa, 2 anos;
6.4
Valentim da Mota Bastos, falecido aos 50 anos em abril de 1856;
casado que foi com Caetana Lopes Ferreira.
Filhos:
6.4.1
Clemência da Mota Bastos, casada em 16/2/1847 com Antônio Fernandes
do Nascimento, filho de Francisco Fernandes do Nascimento e de Maria
da Mota Bastos. Filhas descobertas:
6.4.1.1 Cândida, 7
anos;
6.4.1.2 Emília, 4 anos;
6.4.2
Francisca da Mota Bastos, casada com Joaquim de Oliveira Melo;
6.4.3
Thomaz da Mota Bastos, 20 anos, solteiro;
6.4.4 Henriqueta da
Mota Bastos, casada com Bernardo José de Sales;
6.5 Manoel da
Mota Bastos, 45 anos;
6.6 Antônio da Mota Bastos, já falecido;
filha:
6.6.1 Antônia da Mota Bastos, casada com Manoel
Pereira;
7 Ana Maria da Mota, natural da Vila do Príncipe,
termo do Serro Frio, bispado de Mariana, casada com José de Oliveira
Costa, natural da freguesia de Nossa Senhora da Purificação,
patriarcado de Lisboa;
8 Maria Madalena Martins Viana, casada
com Tomé Gonçalves da Silva; filha descoberta:
8.1 Maria,
batizada em 22/7/1776.
Longevidade na família: Ana da Mota
Bastos, viúva, falecida aos cem anos de idade em 22/2/1882,
desentroncada.
1
Bárbara Martins, casada com Manoel Martins de Abreu, natural de São
Pedro de Solis, Arcebispado de Braga, filho de João de Abreu e de
Ana Martins de Feitas, naturais dali. Já era falecido em
1801.
Filhos descobertos:
1.1 Manoel, nascido em 17/3/1775;
1.2 Ana, batizada em 1/1/1777;
2
Joana Martins Viana, casada com João Coelho da Costa, natural de São
Tomé de Negrelos, bispado de Coimbra, filho de Veríssimo Coelho e
de Maria da Costa, também dali. Filhos descobertos:
2.1 Bento,
batizado em 14/11/1773;
2.2 Francisco, batizado em 26/5/1775;
2.3
Maria, batizada em 3/1/1777;
3 Maria Martins Viana, batizada em
17/5/1765;
4 José de Bastos;
5 Eleutério Bastos, falecido
em 1801;
6 Ana Martins de Bastos, inventariada em 1801, casada com Antônio Lopes da Silva Vale; filhos:
6.1 a 6.7 Luísa, Francisco, Rosária, Antônio, Joana, Maria e Ana.
7
Paula de Bastos;
8 Francisco de Bastos;
Com Natália ou Natária de Sousa, Bento Francisco Bastos, teve a filha, nascida em Serro do Frio:
4
Rosa Pereira Bastos, casada nas minas com Francisco Ferreira de Melo,
natural do Serro do Frio, filho de José de Melo Guimarães e de
Francisca Ferreira Borges, tronco dos Ferreira de Melo. Filho
descoberto:
4.1Francisco, nascido em 10/9/1775.
O tronco desta importante família paracatuense inicia-se com Simão Rabelo de Sousa, natural da freguesia de São Gonçalo, bispado de Mariana, filho de Pedro Rabelo de Sousa, natural da vila das Fontes (Fonte Arcada), Bispado do Porto e de Maria Cardoso. Viveu no arraial da Lagoa, com sua mulher Domingas Fernandes, natural de Goiás. Outrossim, há notícias de certo Manuel Rabelo de Sousa morador no arraial de Paracatu em 1749, conforme documento existente no Arquivo público de Paracatu.
Filho descoberto de Pedro Rabelo de Sousa e de Domingas Fernandes:
1 João, batizado na capela de Santo Antônio da Lagoa em 14/2/1772.
Na dúvida, outro filho de Pedro Rabelo: Manoel Cardoso de Matos, casado com Luíza Xavier Passos, com descendência.
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